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Informativo eletrônico - Edição 1453 Sexta-Feira, 16 de maio de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica apresenta baixo desempenho no primeiro trimestre

    Economia Internacional

  • Produção industrial dos EUA recua e inflação acelera em abril
  • Balança Comercial da Zona do Euro tem superávit de € 17,1 bilhões em março
  • Japão mostra forte crescimento econômico no primeiro trimestre

  • Banco Central: Atividade econômica apresenta baixo desempenho no primeiro trimestre

    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), proxy mensal para o PIB, apresentou recuou de 0,11% na passagem de fevereiro para março, resultado inferior ao projetado pelo Depecon/FIESP (0,22%) e pelo mercado (0,00%). O resultado ocorreu após o índice ficar praticamente estável (0,02%) na leitura de fevereiro. Todos os dados foram sazonalmente ajustados.

    A despeito da queda em março, o índice refletiu a queda mais forte do que esperado nas vendas do varejo ampliado (-1,2%), bem como o recuo de 0,5% da produção industrial na passagem de fevereiro para março. Os índices refletem a queda nas vendas de Material de Construção (-3,1%) e Veículos, Motos, Partes e Peças (-0,6%), além da menor produção de Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis, que recuaram 3,6% e 2,5% na passagem de fevereiro a março, respectivamente, livres de influências sazonais.

    Já em relação ao mesmo mês do ano anterior, o índice exibiu queda frente ao resultado de fevereiro, visto que sua taxa de variação passou de 4,04% para -0,09%. Já em relação ao acumulado em 12 meses, o IBC-Br exibiu crescimento de 2,11% nesta leitura, refletindo desaceleração frente aos 2,42% exibidos em fevereiro, além de acumular ganhos de 1,56% no ano.

    Para o primeiro trimestre de 2014, foi visto aceleração na atividade econômica brasileira, conforme aponta o Banco Central. Segundo a estimativa atual, o índice que havia apresentado leve queda (-0,04%) no último trimestre de 2013, apresentou variação de 0,29% entre janeiro e março, frente os três meses anteriores, após ajuste sazonal. Esta movimentação não deve ser vista no resultado do PIB do primeiro trimestre, visto que se espera um arrefecimento frente ao último resultado do ano passado.

    Produção industrial dos EUA recua e inflação acelera em abril

    A Produção Industrial dos Estados Unidos decresceu 0,6% em abril, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (15/05) pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA. O resultado contrasta com a produção industrial de março, que avançou 0,9%. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial cresceu 3,5%.

    A Indústria de Transformação apresentou recuo de 0,4% em abril, frente ao mês anterior, ante avanço de 0,7% em março, na mesma base de comparação. Na variação com o mesmo mês do ano anterior, esta apresentou crescimento de 2,9%. Já a Indústria Extrativa desacelerou em comparação com março ao variar 1,4%, ante 2,0% em março. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, esta apresentou crescimento de 8,3%, impulsionada pelo extração do gás xisto.

    A produção de Bens de Consumo recuou 1,3%, ante avanço de 0,5% em março. Em comparação com o mesmo período do ano anterior a produção de bens cresceu 1,0%, resultado que mostra uma melhor situação da atividade industrial em relação ao ano passado.

    Também foi divulgado ontem, pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS), o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, que avançou 0,3% em abril, ante crescimento de 0,2% em março. No acumulado em 12 meses, a inflação apresentou avanço de 2,0%, alcançando a meta estipulada pelo FED. Em março, o acumulado em 12 meses apresentou variação de 1,5%.

    As principais contribuições para a variação no mês advieram do setor de energia e alimentos. Gasolina apresentou crescimento de 2,3% em abril, ante queda de 1,7% em março. Já o grupo de alimentos apresentou elevação de 0,4%, mesma taxa do mês anterior. Já no acumulado em 12 meses, o grupo de energia cresceu 3,3%, enquanto que o grupo de alimentos avançou 1,9%, na mesma métrica de comparação. Destaque para o avanço nos preços de gás natural, que em 12 meses avançou 11,8%.

    Os dados divulgados dos EUA, apesar da queda da produção industrial, mostram que a atividade econômica no país está dinamizada, o que vai de acordo com a política de estímulos monetários do FED, que deve continuar a retirada destes conforme a evolução da atividade econômica.

    Balança Comercial da Zona do Euro tem superávit de € 17,1 bilhões em março

    Foi divulgado hoje (16/05) a Balança Comercial da Zona do Euro, pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da União Europeia (Eurostat), que apresentou um superávit de € 17,1 bilhões em março de 2014. Em fevereiro de 2014, o saldo foi de € 14,2 bilhões. Para efeito de comparação, em março de 2013 o superávit na Balança Comercial ficou em € 21,9 bilhões.

    As exportações na Zona do Euro foram de € 164 bilhões em março de 2014, enquanto que as importações chegaram a € 146,9 bilhões. No trimestre em 2014, as exportações somaram € 465,6 bilhões, enquanto que as importações totalizaram € 433,8 bilhões. Ainda no primeiro de trimestre de 2014, o saldo da Balança Comercial totalizou € 31,8 bilhões. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, esta foi de € 26,8 bilhões.

    As maiores altas nas exportações foram registradas vindas da China (13,0% no trimestre) e Coréia do Sul (9,0%), enquanto que as maiores altas nas importações também partiram da Coréia do Sul (11,0%) e Suíça (6,0%). Os resultados mostram a melhor da situação comercial no começo de 2014, o que favorece a expectativa de recuperação da atividade econômica da região em 2014.

    Japão mostra forte crescimento econômico no primeiro trimestre

    De acordo com os dados divulgados ontem (15/05) pelo governo japonês, o Produto Interno Bruto nipônico exibiu crescimento de 1,5% no trimestre de janeiro a março, frente aos três últimos meses de 2013 (quando havia avançado 0,1%) – após ajuste sazonal. A expansão é a maior desde o terceiro trimestre de 2011, sendo parcialmente impulsionada pelo consumo que foi antecipado frente à alta dos impostos sobre vendas, ocorrido em 01/04. Além da alta no mês, o primeiro trimestre de 2014 exibiu forte crescimento frente ao mesmo período de 2013 (5,9%).

    Segundo a divulgação, os gastos de capital avançaram mais do que o esperado, atingindo alta de 4,9% em relação ao último trimestre do ano passado. Já o consumo privado, responsável por cerca de 60% do PIB, saltou2,1% no trimestre, a maior taxa de crescimento desde o primeiro trimestre de 1997, período em que também se esperava aumento dos impostos.

     
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