

IPCA – 15 acelera no acumulado em 12 meses e chega a 6,31%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA – 15) apresentou variação de 0,58% em maio, acima das projeções de mercado (0,54%), de acordo com dados divulgados hoje (21/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado registra desaceleração em relação à variação do mês passado (0,78%). Em 2013, no mesmo mês, a variação registrada foi de 0,46%. Já no acumulado em 12 meses, o IPCA – 15 apresentou um ímpeto maior ao variar 6,31%, ante 6,19% em abril. O IPCA – 15 que compôs o resultado deste mês foi coletado entre os dias 12 de abril e 14 de maio.
Apesar da desaceleração em maio, somente três dos nove grupos exerceram menor pressão neste mês. O grupo de Alimentação passou de 1,84% para 0,88% em maio, com destaque para as quedas dos preços de farinha de mandioca (-4,21%), hortaliças (-3,90%) e frutas (-1,04%), o que mostra acomodação nos preços de alimentos depois das adversidades climáticas no primeiro trimestre. Transportes passou de 0,54% para -0,33%, com destaque para a expressiva diminuição de preços das passagens aéreas (-21,26%) e, por último, o grupo de Educação (0,14% para 0,08%), desacelerando depois dos reajustes sazonais de começo de ano.
Já os seis grupos que aceleraram na leitura atual foram: Habitação (0,58% para 1,19%), com destaque para a elevação das tarifas de energia elétrica (3,76%), Artigos de Residência (0,24% para 0,29%), Vestuário (0,37% para 0,67%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,69% para 1,20%), com forte influência da elevação dos preços de remédios (2,10%), Despesas Pessoais (0,50% para 0,51%) e, por último, Comunicação (-0,61% para 0,17%).
Entre os índices regionais, destaques para as variações mensais de Fortaleza (1,15%), em boa medida devido ao reajuste da tarifa de energia elétrica (10,26%), Recife (1,06%) e Porto Alegre (0,87%). Já os menores índices mensais ocorreram em São Paulo (0,41%), Goiânia (0,31%) e Brasília (0,11%), sendo que neste último o resultado de maio foi influenciado pela queda de 18,51% nas passagens aéreas. No acumulado em 12 meses, os destaques vão para Rio de Janeiro (7,32%), Porto Alegre (7,05%) e Curitiba (6,69%). Já as menores variações, na mesma métrica de comparação, foram registradas em Belém (4,57%), Salvador (5,50%) e Brasília (5,64%).



PIB da OCDE avança 0,4% no primeiro trimestre de 2014
Na manhã de ontem (20/05), foi divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) o PIB estimado para os 34 países-membros. Segundo a organização, o PIB médio da OCDE avançou 0,4% no primeiro trimestre do ano, frente ao trimestre imediatamente anterior – já descontados os ajustes sazonais. O resultado mostra desaceleração após a alta de 0,5% aferida na divulgação dos três últimos meses de 2013, e, na comparação com igual trimestre do ano anterior, o PIB mostrou avanço de 2,1%.
Vale ressaltar que as taxas de crescimento não foram homogêneas entre os países. O PIB acelerou fortemente no Japão de 0,1% no último trimestre de 2013 para 1,5% nos primeiros três meses de 2014; na Alemanha a taxa passou de 0,4% para 0,8%; e no Reino Unido de 0,7% para 0,8%, na mesma base de comparação, já desconsiderados os efeitos sazonais.
Por outro lado, Estados Unidos e França registraram estabilidade (0,0%) no período, após apontarem alta de 0,7% e 0,2% no último trimestre de 2013, respectivamente. Por sua vez, Itália (-0,1%), Portugal (-0,7%) e Holanda (-1,4%) apresentaram retração no produto de janeiro a março, sendo todos os dados sazonalmente ajustados.
Em relação à Europa, foi visto crescimento de 0,2% do PIB da Zona do Euro, igual taxa de variação vista no final do ano passado, enquanto que a União Europeia como um todo desacelerou de 0,4% para 0,3%, na série livre de influências sazonais.

Vendas no varejo voltam a acelerar no Reino Unido
De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (21/05) pelo ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido aumentou 6,9% em abril, comparado ao mesmo mês do ano anterior (interanual). Já na comparação mensal foi registrado alta de 1,3% na passagem de março para abril, uma aceleração em relação ao resultado aferido na última leitura (0,6%) – dados livres de sazonalidade.
Dentre os principais setores do varejo, a maior contribuição na variação interanual adveio das Non-food stores, que exibiram crescimento de 6,5% no volume de compras entre abril/13 e abril/14, impactando o crescimento anual do varejo em 2,8 p.p. A segunda maior contribuição positiva ocorreu em Food stores, que registraram aumento de 6,3% (impacto de 2,7 p.p.), seguido por Non-store retailing (25,1% de crescimento interanual), responsável por 1,5p.p. do avanço em abril. Em sentido oposto, Petrol stations contribuiu negativamente com -0,1p.p. no índice geral, após mostrar recuo de 0,7% no volume de vendas em igual base de comparação.
Os dados foram obtidos através de uma pesquisa com 5.000 vendedores varejistas, entre os dias 06 de abril e 03 de maio.




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