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Informativo eletrônico - Edição 1458 Sexta-Feira, 23 de maio de 2014
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor recuou 3,3% em maio
  • Brasil é o 54º país mais competitivo dentre 60 países avaliados, aponta IMD

    Economia Internacional

  • Volume de comércio mundial recua no primeiro trimestre de 2014
  • Nova melhora nos indicadores antecedentes da economia dos EUA em abril
  • PIB da Alemanha avança 0,8% no trimestre, mas índice IFO recua em maio

    Agenda Semanal

  • Confiança do Consumidor recuou 3,3% em maio

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou recuo de 3,3% em maio, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (23/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o índice passou de 106,3 para 102,8 pontos, chegando ao menor nível desde abril de 2009. No mês anterior, o ICC havia recuado 0,8%. Pelo 16º mês consecutivo, o ICC se manteve abaixo da média histórica recente.

    Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) contribuíram negativamente em maio. O ISA recuou 3,9%, enquanto que o IE registrou queda de 2,9%. No mês anterior, o ISA havia variado negativamente em 1,9%, ao passo que o IE havia apresentado declínio de 0,4%.

    A percepção com a situação econômica piorou entre os consumidores entrevistados pela FGV. A parcela de consumidores que avalia a situação econômica como boa passou de 22,5% para 19,2%, ao passo que a proporção que avalia a situação econômica como ruim avançou de 13,2% para 14,1%.

    O indicador que mede o grau de otimismo da situação financeira familiar, por sua vez, afetou profundamente o ICC ao apresentar recuo de 3,4% em maio. A porcentagem de consumidores que consideram que a situação financeira familiar vai melhorar no futuro passou de 35,6% para 32,0%, enquanto que os que preveem piora passou de 6,5% para 7,3%.

    Brasil é o 54º país mais competitivo dentre 60 países avaliados, aponta IMD

    Nesta quinta-feira (22/05) o Institute for Management Development (IMD), escola global de negócios sediada na Suíça, divulgou seu Índice de Competitividade Mundial em 2014, onde são ranqueados 60 países de acordo com seu grau de competitividade. O Brasil, que era o 51º colocado em 2013 dentre os 60 países, recuou para 54º posição nesta avaliação, ficando à frente apenas de Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela. A maioria dos grandes mercados emergentes perdeu posição com o arrefecimento do crescimento econômico e dos investimentos estrangeiros, bem como a manutenção de uma infraestrutura inadequada.

    Segundo a leitura deste ano, os EUA mantém o 1º lugar em 2014, refletindo a pujança da sua economia e do mercado de trabalho, bem como no desenvolvimento tecnológico e infraestrutura. Não houve grandes mudanças entre os dez primeiros colocados: a Suíça manteve o2º lugar, Cingapura passou de 5º para 3 º lugar, Hong Kong de 3º para 4 º e Suécia de 4º para 5º lugar, tendo estes países prosperado em grande medida devido às exportações, a eficiência empresarial e inovação.

    Por fim, vale ressaltar que em geral há uma forte correlação entre o ranking de competitividade global dos países e sua imagem internacional como um bom lugar para fazer negócios. Cerca de 7 dos 10 melhores países colocados no ranking de 2014 também estão entre aqueles com melhor imagem no exterior, incentivando o desenvolvimento de novos negócios.

    Volume de comércio mundial recua no primeiro trimestre de 2014

    O volume do comércio mundial recuou 0,5% em março, após avanço de 0,7% em fevereiro – dados sazonalmente ajustados. O resultado reflete o declínio de 0,1% no volume de importações, bem como a perda de maior intensidade nas exportações (-0,9%). Com o resultado de março, a dimensão do comercio internacional no primeiro trimestre de 2014 caiu 0,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior, após ajuste sazonal. A queda vem após alta de 1,5% nos últimos três meses de 2013. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23/05) pela CPB Netherlands.

    A queda no volume de comercio trimestral foi vista tanto nas economias emergentes (-1,3%), quanto nas avançadas (-0,3%), tendo o primeiro grupo anulado metade dos ganhos vistos no último trimestre de 2013 (2,6%), e o segundo anulado quase integralmente (0,4%).

    De acordo com a leitura atual, a queda volume de exportação mundial (-1,6%) no primeiro trimestre foi influenciado em grande medida pela perda de 2,5 % dos produtos vendidos pelas economias emergentes, sobretudo dos países emergentes da Ásia, cujas exportações retraíram 4,5% no período. Já as exportações economias avançadas recuaram 0,6%, puxado pelo Japão (-1,0%) e os Estados Unidos (-2,8%) na leitura atual.

    Já no lado das importações (-0,1%), o apetite por produtos estrangeiros também foi menor nas economias emergentes. Segundo o instituo, as importações dessas economias recuaram 0,1%, principalmente pela menor demanda dos emergentes da Ásia, ao passo que as entradas de produtos e serviços estrangeiros nas economias maduras ficaram estáveis (0,0%) no período, com alta no Japão (4,5%) e sutil queda nos Estados Unidos (-0,3%) na passagem do primeiro trimestre.

    Nova melhora nos indicadores antecedentes da economia dos EUA em abril

    A Conference Board, associação de pesquisas global, divulgou nesta quinta-feira (22/05) sua pesquisa mensal de Indicadores Antecedentes dos EUA (Leading Economic Index, em inglês). De acordo com a leitura atual, o indicador mostrou crescimento de 0,4% em abril, após exibir crescimento de 1,0% em março e 0,5% em fevereiro.

    Segundo os economistas da Conference Board, a terceira alta consecutiva foi puxada pela melhora nos mercados financeiros e de habitação, sugerindo que a economia americana continua expandindo, devendo apresentar seu pico na segunda metade do ano. Passada as repressões de demanda causada pelo inverno, a volta do consumo por parte dos americanos tem impulsionado os investimentos, sobretudo, na indústria do país, beneficiando o crescimento do PIB, que pode chegar a 3% este ano, segundo a estimativa da associação.

    Por fim, o Índice de Coincidente Econômica (The Coincident Economic Index, em inglês), que avalia mais a situação corrente, avançou 0,1% nesta última leitura, desacelerando frente aos resultados anteriores, 0,3% em março e fevereiro.

    PIB da Alemanha avança 0,8% no trimestre, mas índice IFO recua em maio

    O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha avançou 0,8% no primeiro trimestre, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (23/05) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis). O resultado apresenta aceleração em relação ao trimestre imediatamente anterior (0,4%), enquanto que na variação interanual, o PIB apresentou crescimento de 4,3%, ante 3,4% no quarto trimestre de 2013.

    O PIB do Consumo das Famílias avançou 0,7%, ante recuo de 0,3% no último trimestre de 2013, na base dessazonalizada. Já o PIB de Gastos do Governo avançou 0,4%, ante de 0,3% também no último trimestre de 2013. A Formação Bruta de Capital Fixo apresentou uma forte expansão de 3,2%, após avanço de 0,7% no quarto trimestre de 2013, impulsionado pelo crescimento na Formação Bruta da Indústria de Construção, cuja variação registrada foi de 3,6%, superior ao aferido na última leitura (0,2%).

    As Exportações, entretanto, desaceleraram fortemente de 2,5% para 0,2% neste trimestre. Em sentido contrário, as Importações avançaram em 2,2%, ante 1,3% na última leitura.

    Também foi divulgado hoje (23/05) o Índice de Clima de Negócios IFO, mensurado pelo instituto IFO, que avalia a situação de negócios na Alemanha. O Índice de Clima de Negócios recuou para 110,4 pontos em maio, ante 111,2 pontos em abril.

    De acordo com a publicação, no setor industrial, os empresários estão menos otimistas com os resultados para os próximos meses, todavia, as exportações continuam alavancando esse setor. Já o setor do varejo, apesar da queda marginal, estão relativamente otimistas com a situação atual, enquanto para as expectativas futuras, há, também, uma diminuição do otimismo.

    O Índice de Situação Atual (ISA) passou de 115,3 para 114,8 pontos, livre de influências sazonais, já o Índice de Expectativas (IE) passou de 107,3 para 106,2 pontos.

     
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