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Informativo eletrônico - Edição 1462 Quinta-Feira, 29 de maio de 2014
 

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Economia Brasileira

  • IGP-M surpreende e recua 0,13% em maio
  • Preços ao produtor apresenta recuo de 0,38% em abril.

    Economia Internacional

  • Confiança do consumidor alavanca melhora do otimismo na Zona do Euro
  • Alemanha: taxa de desemprego atinge 5,2% em abril

  • IGP-M surpreende e recua 0,13% em maio

    O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) apresentou recuo de 0,13% em maio, de acordo com dados divulgados hoje (29/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado surpreendeu o mercado, que esperava alta de 0,04%. Em abril, a variação registrada foi de 0,04%. Já no acumulado em 12 meses, o IGP-M apresentou variação de 7,84%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, sofreu queda de 0,65%. Em abril, esta tinha sido de 0,79%. O Índice de Bens Finais passou de -0,41% para 2,19%, com forte contribuição do subgrupo de alimentos in natura, cuja variação passou de 10,45% para -3,08% em maio. Já o grupo de Bens Intermediários registrou variação de -0,27% em maio, ante 0,18% em abril. O subgrupo de materiais e componentes para a manufatura apresentou queda de 0,51%, ante recuo de 0,05% em abril. O grupo de Matérias-Primas Brutas retraiu 1,37% em maio, ante declínio de 0,06% em abril. Os principais itens que contribuíram para o resultado em maio foram: bovinos (4,22% para -0,15%), minério de ferro (-3,20% para -6,10%) e milho (2,64% para -2,49%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do IGP-M, apresentou variação de 0,68%, ante 0,82% em abril, com forte contribuição do grupo de Alimentos, cuja variação passou de 1,62% em abril para 0,81% em maio, com destaque para o subgrupo de hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 8,71% do mês anterior para 1,26% em maio. Outras taxas que desaceleraram foram: Vestuário (1,09% para 0,49%) e Transportes (0,53% para 0,45%). Já os grupos que aceleraram no mês de maio foram: Habitação (0,55% para 0,72%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,97% para 1,16%), Educação, Leitura e Recreação (0,00% para 0,38%), Comunicação (-0,03% para 0,20%) e Despesas Diversas (0,43% para 0,65%).

    O Índice Nacional do Custo da Construção, com peso de 10% do IGP-M, acelerou fortemente ao passar de 0,67% em abril para 1,37% em maio. No acumulado em 12 meses, a variação foi de 7,89%. Na análise dos dois principais itens que compõem o INCC, verificou-se: Mão de Obra passou de 0,42% em abril para 2,20% em maio; Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação de 0,47% em maio, ante 0,93% no mês imediatamente anterior.

    Preços ao produtor apresenta recuo de 0,38% em abril.

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentou variação de -0,38% em abril, de acordo com dados divulgados ontem (28/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado apresenta um ímpeto mais forte na variação negativa, já que no mês imediatamente anterior, o IPP apresentou variação de -0,21%. No acumulado em 12 meses, o IPP mostra desaceleração ao passar de 7,98% em março para 7,14% em abril.

    Das 23 atividades que compõem o IPP, 11 apresentaram variações positivas, com destaque para Produtos Farmacêuticos (0,44% para 2,26%), Artigos de Vestuário e Acessórios (1,05% para 0,95%) e Produtos de Material Plástico e Borrachas (0,44% para 0,50%). Já as maiores contribuições negativas foram registradas em: Fabricação de Produtos de Fumo (-2,01% para -2,83%), Outros Equipamentos de Transporte (-1,02% para -2,73%) e Fabricação de Produtos de Madeira (-1,60% para -2,33%).

     

    Confiança do consumidor alavanca melhora do otimismo na Zona do Euro

    Nesta quarta-feira (29/05), a Comissão Europeia (EC) divulgou o resultado para maio do Indicador de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator, em inglês). De acordo com a leitura atual, o ESI registrou ganho de 0,7 ponto na Zona do Euro (atingindo 102,7 pontos) na passagem de abril para maio, ao passo que a avaliação para a União Europeia registrou acréscimo de menor magnitude (+0,2 ponto, alcançando 106,5 pontos). Todos os dados estão sazonalmente ajustados.

    Na abertura por área avaliada, a melhora da confiança na área do euro foi alavancada em grande medida pelo avanço de 1,5 ponto na confiança dos Consumidores, em todos os indicadores avaliados para esta a categoria (futuro do mercado de trabalho, situação econômica futura, expectativas financeiras). Além dos consumidores, os empresários da Indústria (+0,5 ponto), do setor de Construção (+0,4 ponto) e de Serviços (+0,3 ponto) exibiram melhora da confiança nesta quinta leitura do ano. O primeiro setor está otimista com as expectativas de produção e dos novos pedidos, enquanto que a melhora no segundo setor está baseada nas expectativas quanto ao mercado de trabalho. O setor de serviços, o maior responsável pela queda do ESI na última avaliação, mostrou sutil melhora, influenciada pela avaliação da demanda passada, que foi parcialmente anulada pelas expectativas de menor demanda futura. Por outro lado, a confiança do Varejo permaneceu estável (0,0 ponto) na passagem de abril para maio, reflexo dos resultados opostos da avaliação quanto à situação atual de negócios, que melhorou em maio, anulada pela piora no volume de estoque e nas expectativas de negócios.

    Dentre os países analisados, as maiores altas foram vistas nos Países Baixos (+1,3 ponto), seguidos por Alemanha (+0,7 ponto), Itália (+0,4 ponto) e Espanha (+0,4 ponto). Apenas a França (-0,4 ponto) aferiu queda na confiança em maio.

    A Comissão Europeia também divulgou a avaliação do Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator, em inglês), cujo índice subiu 0,09 ponto em maio, avançando ao patamar de 0,37 ponto no mês (ante0,28 ponto em abril), reflexo das melhoras na avaliação quanto à produção passada e, em menor grau, aos novos pedidos internos e externos.

    Alemanha: taxa de desemprego atinge 5,2% em abril

    O Destatis (Departamento Federal de Estatística da Alemanha) divulgou nesta quarta-feira (28/05) os dados referente ao mercado de trabalho da Alemanha. Segundo a leitura atual, o número de pessoas empregadas em abril subiu 1,0% (ou 402 mil vagas) em relação a abril do ano passado, totalizando 42,0 milhões de pessoas empregadas e mostrando aceleração na geração de postos de trabalho, visto que fevereiro (0,8%) e março (0,9%) exibiram taxas menores.

    Em relação aos desempregados, o número de pessoas à procura de trabalho recuou 2,6% (ou 62 mil pessoas) em relação a março, após ajuste sazonal, culminando na taxa de desemprego do país em 5,2% em abril. Quando se comparada a um ano antes, o número de desempregados cresceu 0,9% (ou 14 mil pessoas), o que levou ao total de 2,26 milhões de pessoas sem trabalho no mês de abril. Dentre os jovens (até 25 anos), a taxa de desemprego permaneceu em 7,9% no mês.

     
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