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Informativo eletrônico - Edição 1464 Segunda-Feira, 02 de junho de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Após resultado fraco do PIB no primeiro trimestre, mercado reduz projeções de crescimento em 2014

    Economia Internacional

  • PIB dos EUA recua 1,0% no primeiro trimestre de 2014
  • Inflação na Alemanha desacelera em maio
  • PMI da Zona do Euro chega a 52,2 pontos em maio

    Projeções de Mercado

    Agenda Semanal

  • FOCUS: Após resultado fraco do PIB no primeiro trimestre, mercado reduz projeções de crescimento em 2014

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (02/06) pelo Banco Central, apresentou revisões em grande parte de suas principais variáveis macroeconômicas avaliadas. As expectativas para o crescimento do PIB em 2014 foram reduzidas nesta semana, passando de 1,63% para 1,50%, refletindo a confirmação do ligeiro crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano, de 0,2% em relação ao trimestre anterior na série dessazonalizada, divulgado nesta sexta-feira (30/05) pelo IBGE. O resultado também impactou o carregamento estatístico para 2015, visto que as projeções do PIB para aquele ano recuaram de 1,96% para 1,85%.

    Em relação ao IPCA, a mediana das previsões da inflação em 2014 permaneceu em 6,47% nesta semana, podendo sofrer alterações após a divulgação desta sexta (06/06) do resultado de maio do IPCA. Para 2015, a previsão do índice de preços que permaneceu sete leituras seguidas no patamar de 6,00%, foram revisadas sutilmente para 6,01%.

    No que tange à taxa Selic, as expectativas para o juros básico da economia em 2014 foram ajustadas para 11,00%, após ficarem em 11,25% dez semanas seguidas, resultante da manutenção dos juros em 11,00% na última reunião do COPOM na quarta-feira última (28/06), levando o mercado a questionar acerca de novos apertos da política monetária por parte do Banco Central. Em 2015, por sua vez, o mercado manteve as expectativas em torno de 12,00%. Para a taxa de câmbio, o boletim informa valorização do real de R$/US$ 2,45 para R$/US$ 2,40 em 2014, primeiro ajuste após oito boletins seguidos de estabilidade, enquanto que para 2015 as expectativas recuaram levemente de R$/US$ 2,51 para R$/US$ 2,50.

    No que tange ao setor externo, as projeções para o déficit da conta corrente do balanço de pagamentos continuaram em US$ 80,00 bilhões nesta avaliação, superando ainda o resultado visto há quatro semanas (US$ 78,60 bilhões). Em relação ao saldo comercial, o mercado manteve as expectativas de superávit comercial em US$ 3,00 bilhões em 2014 pela quinta semana, mesmo movimento visto em 2015, onde o superávit continua em US$ 10,00 bilhões pela décima quarta semana seguida.

    Por fim, a atividade industrial brasileira em 2014 teve seu crescimento projetado revisado de 1,40% para 1,24% nesta semana, permanecendo ainda assim acima do que se esperava há quatro semanas (1,21%). Em 2015, o mercado espera que a produção do setor deva avançar 2,20%, igual expectativa aferida na semana passada.

    PIB dos EUA recua 1,0% no primeiro trimestre de 2014

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou recuo de 1,0% no primeiro trimestre deste ano na taxa anualizada, em comparação ao trimestre anterior, na série livre de influências sazonais, segundo dados divulgados quinta-feira (29/06) pelo Departamento de Análise Econômica (BEA) do país. O resultado surpreendeu o mercado, que esperava retração de 0,5%. Vale ressaltar que o resultado divulgado na última quinta-feira de maio é uma segunda estimativa. Na primeira estimativa, o PIB apresentou crescimento de 0,1%, na mesma base de comparação.

    De acordo com a publicação, as principais contribuições negativas advieram das Exportações de Bens e Serviços, que recuaram 6,0% no primeiro trimestre de 2014, ante avanço de 9,5% no último de 2013, e queda na Formação de Estoques, que apresentou uma contribuição negativa de 1,62 ponto percentual no resultado desse trimestre; por sua vez, o Investimento em Formação Bruta de Capital Fixo apresentou declínio de 1,6% no primeiro trimestre, ante avanço de 5,7% no último de 2013; e, por fim, o Investimento em Residências sofreu retração de 5,0%, ante recuo de 7,9% no trimestre imediatamente anterior.

    Pelo lado positivo, o Consumo das Famílias apresentou crescimento de 3,1% no primeiro trimestre de 2014, ante avanço de 3,3% no trimestre imediatamente anterior. Já o Consumo do Governo Federal mostrou modesto crescimento de 0,7% nesse período, ante recuo de 12,8% no período anterior, na mesma base de comparação.

    Inflação na Alemanha desacelera em maio

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na Alemanha avançou 0,9% em maio na comparação com o mesmo mês do ano anterior (interanual), de acordo com dados preliminares divulgados hoje (02/06) pelo Destatis (Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha). Em abril, a variação tinha sido de 1,3%. O resultado interanual volta a desacelerar após ter aferido a primeira aceleração do ano no mês passado. No entanto, em comparação com o mês imediatamente anterior, observa-se recuo de 0,1%.

    A desaceleração reflete o menor ímpeto dos preços dos Alimentos (de 1,8% para 0,5%, taxa anualizada), mesmo movimento visto nos Serviços (de 2,3% para 1,4%). O preço da energia recuou em maio (-0,8%), embora inferior à taxa registrada no mês anterior (-1,3%). Os resultados finais de Maio serão publicados em 13 de junho.

    PMI da Zona do Euro chega a 52,2 pontos em maio

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da Zona do Euro apresentou um resultado de 52,2 pontos em maio, de acordo com dados divulgados hoje (02/06) pelo Instituto Markit. Em abril, o PMI chegou a 53,4 pontos. O índice apresentou resultado levemente menor frente à prévia, de 52,5 pontos. Apesar da queda, a atividade industrial continua avançando na Zona do Euro, já que o índice se encontra acima de 50 pontos.

    O menor crescimento reflete a perda de vigor na expansão da produção, novas encomendas e exportação, além de leve queda em estoques, apesar da maior parte dos indicadores ainda indicar expansão. Destaque para os Países Baixos e a Espanha, que apresentaram avanços significativos em seus indicadores.

    No que se refere as duas maiores economias da Zona do Euro, o destaque negativo vai para a França, cujo índice PMI voltou a apresentar contração ao chegar em 49,6 pontos em maio, ante 51,2 pontos em abril. O principal fator que fez o PMI francês recuar foi a queda de novas encomendas. Já o PMI da Alemanha permaneceu acima dos 50 pontos, apesar do recuo de 54,1 para 52,3 pontos em maio, com destaques negativos vindos de novas encomendas e venda de produtos.

    De acordo com o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, a principal preocupação da Zona do Euro é a França, cuja competitividade precisa ser melhorada. Williamson ainda afirma que o resultado da Alemanha vem em parte dos acontecimentos da Ucrânia e, por fim, Espanha e Itália têm apresentado bons resultados devido às reformas conduzidas nesses países.

     
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