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Informativo eletrônico - Edição 1467 Quinta-Feira, 05 de junho de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Atividade do comércio avançou 0,8% em maio

    Economia Internacional

  • Inflação dentre países da OCDE acelera para 2,0% em abril
  • PMI brasileiro recua, mas chinês e global avançam
  • Déficit comercial dos Estados Unidos volta a crescer em abril

  • Atividade do comércio avançou 0,8% em maio

    A atividade do comércio avançou 0,8% em maio, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje pela Serasa. O resultado aponta uma desaceleração em relação ao mês imediatamente anterior, quando a variação tinha sido de 1,6%. Na variação interanual, o crescimento apresentado foi de 5,2%, ante 5,4% em abril. Já no acumulado em 12 meses, a variação apresentada foi de 3,1%, ante 2,9% em abril.

    Dos seis itens que compõem a pesquisa da Serasa, somente dois apresentaram resultados positivos em maio, apesar de terem desacelerado: o setor de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas passou de 3,5% para 1,8% em maio enquanto o setor de Material de Construção passou de 13,5% para 0,3% em maio. Os setores que apresentaram resultados negativos na margem foram: Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (2,1% para -2,3%), Combustíveis e Lubrificantes (1,4% para -0,2%), Veículos, Motos e Peças (8,7% para -2,0%) e Tecidos e Vestuários (1,9% para -0,2%).

    Inflação dentre países da OCDE acelera para 2,0% em abril

    Nesta quarta-feira (05/06) a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou seu estudo mensal comportando os resultados dos preços ao consumidor de seus membros. De acordo com a leitura de abril, a inflação dentre os países da OCDE acelerou para 2,0% em abril, ante 1,6% aferido em março, na taxa anualizada.

    O resultado vem da aceleração de 0,9% em março para 2,7% em abril dos preços de energia, que vem mostrando forte ímpeto principalmente nos países membros da organização que não estão na União Europeia. A inflação dos alimentos também aumentou no mês (de 1,7% pra 2,0%).

    Dentre os países-membros da OCDE, o Japão mostrou forte aceleração no período (de 1,6% em março para 3,4% em abril), atingindo a maior taxa desde 1991, em consequência do aumento do imposto sobre consumo, de 5% para 8% desde 01 de abril deste ano. Foi visto aumento significativo em outros importantes países da organização: Canada (de 1,5% para 2,0%), Estados Unidos (de 1,5% para 2,0%), Alemanha (de 1,0% para 1,3%), Itália (de 0,4% para 0,6%), Reino Unido (de 1,6% para 1,8%) e França (de 0,6% para 0,7%). Na avaliação para o G20, foi visto aceleração de 2,5% para 2,8% dos preços ao consumidor no período. Já dentre os BRICS, foi visto alta no índice da Índia (de 6,7% para 7,1%), Rússia (de 6,9% para 7,3%), Brasil (de 6,2% para 6,3%) e África do Sul (de 6,1% para 6,2%), enquanto foi aferido estabilidade na Indonésia (de 6,7%) e queda na China (de 2,4% para 1,8%).

    PMI brasileiro recua, mas chinês e global avançam

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) composto do Brasil sofreu um leve recuo, chegando a 49,8 pontos, ante 49,9 em abril, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (05/06) pelo instituto Markit. O resultado permaneceu abaixo de 50 pontos, o que indica contração da produção. O PMI de serviços do país passou de 50,4 pontos para 50,6 em maio, já ajustado sazonalmente. Apesar dos ajustes, o volume de negócios decorrente da Copa do Mundo influenciou o índice, contribuindo para seu avanço. Apesar disso, muitos consideram que o ambiente econômico do país está perturbado. De acordo com André Loes, economista chefe do HSBC do Brasil, a queda brusca no índice de expectativas evidenciou esse pessimismo, já que este passou de 59,5 pontos para 52,2 pontos, aumentando as expectativas para uma desaceleração econômica do país nos próximos meses.

    Também foi divulgado ontem o PMI composto da China, que apresentou avanço ao passar de 49,5 pontos em abril para 50,2 pontos em maio, de acordo com dados divulgados pela Markit. Com isso, o PMI chinês agora se encontra acima dos 50 pontos, o que indica que a atividade econômica se encontra em expansão. Apesar do PMI de serviços do país estar em expansão, já que este passou de 51,4 pontos em abril para 50,7 pontos em maio, o sentimento é que o setor privado chinês ainda se encontra tímido, o que pode impedir um ímpeto mais forte na economia. Com isso, espera-se uma política de fomento à economia por parte de seus governantes para acelerar a atividade econômica do país.

    Por último, foi divulgado hoje pelo instituto Markit e pelo JP Morgan o PMI Global, que passou de 52,8 pontos para 54,3 pontos em maio. Esse índice compila os índices das indústrias e serviços das principais economias do planeta. De acordo com a publicação, o índice foi alavancado pelos avanços de novas encomendas, que passou de 52,9 para 54,2 em maio. Estados Unidos e Reino Unido foram as principais alavancas do PMI global, que também ressalta o importante papel de Alemanha, Itália e Espanha, ressaltando que essas duas últimas ainda se recuperam da crise global econômica.

    Déficit comercial dos Estados Unidos volta a crescer em abril

    Nesta última quarta-feira (05/06) o U.S. Department of Commerce (Departamento de Comercio americano) do Census Bureau registrou aumento o déficit comercial do país. De acordo com a leitura atual, o volume de exportações totais em abril foi de US$ 193,3 bilhões, ao passo que as importações foram de US$ 240,6 bilhões, resultado em um saldo negativo de US$ 47,2 bilhões, ante US$ 44,2 bilhões registrado em março (dado revisado). O resultado reflete o aumento do déficit na balança de Bens (de US$ 62,5 bilhões para US$ 65,8 bilhões), não sendo superado pela alta do superávit comercial de Serviços (de US$ 18,4 bilhões para US$ 18,6 bilhões).

    Dentre os Bens, foi visto decréscimo nas exportações dos bens de capital (US$ 0,3 bilhão), alimentos e bebidas (US$ 0,3 bilhão), veículos automotores (US$ 0,2 bilhão) e bens de consumo (US$ 0,1 bilhão). Por outro lado, viu-se aumento nas exportações insumos e materiais industriais (US$ 0,2 bilhão) e outros bens (US$ 0,1 bilhão). Já no lado das importações, destaque para o aumento das compras de bens de consumo (US$ 1,1 bilhão), veículos automotores (US$ 0,9 bilhão), bens de capital (US$ 0,8 bilhão), outros bens (US$ 0,3 bilhão) e alimentos e bebidas (US$ 0,2 bilhão), ao passo que foi visto queda na demanda por insumos e materiais industriais (US$ 0,3 bilhão).

    Em relação aos Serviços, destaque para alta das exportações de serviços financeiros (US$ 0,1 bilhão) e de transporte de passageiros (US$ 0,1 bilhão). As demais exportações de serviços permaneceram mostraram mudanças relativamente pequenas em a abril. Já as importações aumentaram em menos de US$ 0,1 bilhão em todas as categorias.

     
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