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Informativo eletrônico - Edição 1474 Terça-Feira, 17 de junho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do empresário industrial sofre nova queda em junho
  • Setor de serviços cresce em abril

    Economia Internacional

  • Índice de Expectativa da economia da Alemanha completa a sexta queda seguida
  • Produção Industrial dos EUA avança em maio

  • Confiança do empresário industrial sofre nova queda em junho

    A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou nesta segunda-feira (16/06) o resultado de junho do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). De acordo com a leitura atual, o índice recuou de 48,0 pontos em maio para 47,5 pontos em junho, afastando-se mais dos 50,0 pontos, além de completar a terceira leitura seguida abaixo deste nível, indicando baixos níveis de confiança por parte dos empresários do setor neste segundo trimestre. Quando comparado a junho do ano anterior, o índice registrou perda de 7,3 pontos, indicando o empresário brasileiro está menos disposto a investir, o que tende a implicar na manutenção da baixa atividade industrial. Vale ressaltar que o ICEI iguala-se ao registrado em janeiro de 2009, período de forte impacto da crise econômica mundial.

    O aumento do pessimismo reflete a piora do descontentamento quanto às Condições Atuais, cujo índice passou de 40,7 pontos em maio para 40,2 em junho, baseado no baixo patamar apresentado pela sensação quanto às condições da economia brasileira atual (de 33,8 para 33,2 pontos), além da sensação quanto ao desempenho das empresas (de 44,2 para 43,6 pontos).

    Já as Expectativas dos empresários quanto ao futuro ainda estão otimistas, apesar do índice recuar de 51,7 para 51,3 pontos em junho. Como nas leituras anteriores, a confiança quanto ao futuro da economia brasileira não é positiva, visto que o índice caiu de 43,8 para 42,7 pontos, sendo o otimismo do industrial brasileiro sustentado pelas condições futuras nas empresas, que se manteve em 55,6 pontos, ainda em patamar otimista (acima dos 50,0 pontos).

    Junto ao ICEI nacional, a FIESP/CNI divulgou o resultado do ICEI para São Paulo. O índice paulista recuou de 40,5 para 41,6 pontos, completando o nono mês em quadro de pessimismo. A ligeira alta decorre da melhora na avaliação quanto às Condições Atuais (de 34,0 para 34,3 pontos), concomitantemente ao ganho nas Expectativas Futuras (de 43,8 para 45,3 pontos).

    Por fim, o resultado mensal mantém o cenário de pessimismo por parte dos empresários industriais do Brasil neste segundo trimestre, sobretudo os paulistas, compondo um cenário de letargia da atividade industrial nos próximos meses.

    Setor de serviços cresce em abril

    A receita nominal do setor de serviços avançou 6,2% em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (17/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O resultado apresenta desaceleração em relação ao mês de março, quando este variou 6,8% na mesma base de comparação. No acumulado em 12 meses, a receita nominal mostra crescimento de 8,3% em abril, também apresentando desaceleração em relação a março, situado em 8,7%.

    Dos cinco segmentos analisados pela PMS, dois aceleraram em abril e um permaneceu estável: Serviços Prestados às Famílias (10,0% para 10,4%) e Outros Serviços (3,6% para 9,8%) aceleraram, ao passo que Transportes e Serviços Auxiliares dos Transportes permaneceu em 8,0%. Apresentaram desaceleração os setores de Serviços de Informação e Comunicação (4,4% para 3,7%) e Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (8,8% para 5,2%).

    Entre as Unidades da Federação, destaque para as variações no Distrito Federal (15,8%), Acre (14,3%) e Mato Grosso (11,7%). Já os destaques negativos ocorreram nos estados do Piauí (-0,4%), Bahia (1,1%) e Minas Gerais (1,5%). São Paulo e Rio de Janeiro, por sua vez, exibiram variações de 5,3% e 10,3%, respectivamente.

    Índice de Expectativa da economia da Alemanha completa a sexta queda seguida

    O instituto ZEW divulgou na manhã de hoje (17/06) o Índice de Expectativa na Economia da Alemanha. Segundo a leitura atual, o indicador recuou 3,3 pontos em junho, a sexta leitura seguida em queda, e atingiu a marca de 29,8 pontos no mês. No entanto, manteve-se acima de sua média histórica (24,7 pontos), evidenciando queda de menor intensidade frente a maio (-10,1 pontos). Já o indicador referente à Zona do Euro, que havia recuado 6,0 pontos na leitura anterior, mostrou alta de 3,2 pontos nas expectativas em junho, ao passar de 55,2 para 58,4 pontos.

    Apesar do recuo em relação às expectativas futuras, a avaliação quanto à situação econômica corrente melhorou. O índice na Alemanha avançou 5,6 pontos na passagem de maio para junho, atingindo o patamar de 67,7 pontos. O mesmo movimento não foi visto para a Zona do Euro, cujo indicador sofreu nova queda de -25,6 para -27,7 pontos, uma perda de 2,1 pontos nesta última leitura.

    Dentre os treze setores analisados, setor varejista (+8,6 pontos) registrou o avanço mais significativo no mês de junho. Por outro lado, as companhias de seguros (-10,0 pontos) apresentaram a maior queda das expectativas no período.

    Segundo os economistas do instituto ZEW, a economia alemã segue forte, todavia, enfrenta dificuldades para novas melhoras após um vigoroso primeiro trimestre influenciado pelas condições climáticas favoráveis.

    Produção Industrial dos EUA avança em maio

    A Produção Industrial dos Estados Unidos avançou 0,6% em maio frente a abril, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (16/06) pelo Federal Reserve (FED). O resultado mostra forte aceleração, já que em abril a produção industrial havia declinado 0,3%. Na comparação com idêntico mês do ano anterior (interanual), a produção industrial cresceu 4,3%.

    A indústria de transformação apresentou avanço de 0,6%, ante recuo de 0,1% na leitura anterior. Na variação interanual, a indústria de transformação cresceu 3,6%. A indústria extrativa apresentou crescimento de 1,3% em maio, ante 1,6% em abril, configurando leve desaceleração. Em comparação com maio de 2013, esta subiu 9,7%, impulsionada, principalmente, pela extração do gás de xisto.

    Os bens de consumo duráveis apesentaram crescimento de 0,9% em maio, ante recuo de 0,1% em abril. Destaque para a produção de automóveis, que avançou 1,5% nesse mês, frente à queda de 0,9% em abril. Bens de consumo não duráveis recuaram 0,1% em maio, ante declínio de 1,4% em abril. A indústria de Construção também apresentou avanço ao variar 0,8%, face ao recuo de 0,6% em abril.

    A capacidade total utilizada pela indústria avançou para 79,1%, ante 78,9% em abril. Em maio de 2013, o índice situava-se em 76,7%. Os resultados da produção industrial dos Estados Unidos, apesar do primeiro trimestre não tão positivo, evidencia a expectativa de crescimento da maior economia do mundo, estimado em 2,0% em 2014 de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), liderando a retomada das maiores economias globais nesse ano.

     
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