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Informativo eletrônico - Edição 1475 Quarta-Feira, 18 de junho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPCA-15 varia 0,47% em junho e chega a 6,41% no acumulado em 12 meses
  • Indicador antecedente de atividade econômica registra novo recuo em maio

    Economia Internacional

  • Inflação dos Estados Unidos chega a 2,1% em maio
  • Inflação britânica recua para 1,5% em maio

    Agenda Semanal

  • IPCA-15 varia 0,47% em junho e chega a 6,41% no acumulado em 12 meses

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – 15 (IPCA – 15) apresentou variação de 0,47% em junho, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice desacelerou em relação a maio, quando a variação foi 0,11 ponto percentual superior. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 chegou a 6,41%, ante a taxa de 6,37% em maio.

    Dentre os nove grupos que compõem o IPCA-15, quatro desaceleraram em junho: Alimentação e Bebidas (0,88% para 0,21%), Habitação (1,19% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,20% para 0,67%) e Comunicação (0,17% para 0,00%). Destaque para a taxa do item de água e esgoto, que recuou 18,36% devido ao Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, principalmente em São Paulo, levando à menor taxa do grupo Habitação. Por outro lado, os seguintes grupos revelaram maiores taxas em junho: Artigos de Residência (0,29% para 1,00%), Transportes (-0,33% para 0,50%), Despesas Pessoais (0,51% para 1,09%) e Educação (0,08% para 0,13%). A propósito, o aumento no grupo de Transportes teve o efeito da Copa do Mundo, principalmente pela alta nos preços das passagens aéreas, que avançaram 37,4% em Salvador e 33,5% no Rio de Janeiro. Por fim, o grupo Vestuário mostrou a mesma taxa de variação do mês anterior (0,67%).

    Dentre as regiões avaliadas pelo IBGE, destaque para os aumentos observados em Fortaleza (0,80%) e Brasília (0,77%). Já as menores variações foram registradas em São Paulo (0,21%) e Curitiba (0,35%). No acumulado em 12 meses, destaque para os resultados do Rio de Janeiro (7,29%) e de Porto Alegre (6,98%), enquanto que Salvador (5,34%) e Belém (5,63%) apresentaram os menores índices com base em tal métrica.

    Indicador antecedente de atividade econômica registra novo recuo em maio

    O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) recuou 1,5% em maio, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo The Conference Board na manhã de ontem (18/06). O resultado sucedeu duas contrações consecutivas de 0,4% em abril e março. O IACE é um agregado de oito componentes que mede o ciclo econômico brasileiro, podendo assim antecipar períodos de estagnação ou crescimento. De acordo com a leitura atual, apenas dois dos oito componentes contribuíram positivamente para o resultado global de maio.

    Ainda ontem, a FGV/The Conference Board divulgou o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que permaneceu estável em maio, após dois recuos consecutivos nos meses anteriores (0,1% em abril e 0,5% em março).

    Por fim, segundo os economistas responsáveis pelo relatório dos indicadores, mesmo com o emprego e o consumo exibindo resiliência e algum avanço do setor externo em maio, as quedas do IACE e do ICCE reforçam o cenário de ritmo lento da atividade econômica, bastante impactada pela vasta gama de incertezas econômicas e políticas.

    Inflação dos Estados Unidos chega a 2,1% em maio

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos apresentou variação de 0,4% em maio, de acordo com dados divulgados ontem (17/06) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) do país. O CPI apresentou leve aceleração em relação ao mês de abril, quando a variação foi de 0,3%. Ademais, o resultado apresentado em maio representou a maior alta desde fevereiro de 2013. No acumulado em 12 meses, a inflação chegou a 2,1%, acima da meta de 2,0% estabelecida pelo Federal Reserve (banco central norte-americano).

    As principais contribuições para a alta observada em maio foram exercidas pelos grupos Alimentação (de 0,4% em abril para 0,5% em maio) e Energia (de 0,3% em abril para 0,9% em maio). Dentre os itens, destaque para Eletricidade, cuja variação foi de 2,3% em maio, sucedendo a queda de 2,6% em abril.

    Com tais resultados do CPI, espera-se a continuidade da redução de compras de ativos monetários pelo Federal Reserve, que tende a culminar na elevação das taxas de juros norte-americanas.

    Inflação britânica recua para 1,5% em maio

    Na manhã de ontem (17/06), o ONS (Office for National Statistics) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do Reino Unido referente a maio. Segundo a instituição, a inflação britânica recuou de 1,8% em abril para 1,5% na última leitura (taxa anualizada), mantendo o ritmo de desaceleração iniciado em outubro de 2013, e atingindo a menor taxa desde setembro de 2009.

    Na abertura por classes de atividade, as maiores contribuições para a desaceleração da inflação vieram dos grupos de Transporte (-0,17p.p.), Alimentos e bebidas não alcoólicas (-0, 13p.p.) e Roupas e Calçados (-0,09p.p.). Por outro lado, as classes de Recreação e cultura (+0,10p.p.) e Álcool e tabaco (+0,05p.p.) foram as que mais contribuíram positivamente para o aumento dos preços no acumulado em 12 meses.

     
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