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Índice do Clima de Negócios da Alemanha recua em junho
O Índice IFO (Índice do Clima de Negócios da Alemanha) divulgado hoje (24/06) pelo Ifo Institute, passou de 110,4 pontos em maio para 109,7 neste sexto mês do ano. O recuo em junho reflete a piora na avaliação das empresas quanto às Expectativas Futuras, cujo índice passou de 106,2 para 104,8 pontos, enquanto o subíndice de Situação Atual de Negócios permaneceu em 114,8 pontos. Segundo o instituto, a economia alemã teme o impacto potencial da crise na Ucrânia e no Iraque.
No mês de junho foi visto piora em 2 dos 5 índices setoriais, sobretudo, no setor produtivo. O índice que mensura o clima de negócios do Comércio e Indústria recuou para 11,8 pontos, ante 13,2 visto na leitura de maio. No que tange à Indústria de Transformação, foi visto perda de 3,3 pontos, levando o índice ao patamar de 15,7 pontos em junho, em função das condições atuais de negócios menos favoráveis do que aquela aferida no mês anterior. Já os empreiteiros do setor de Construção estão menos pessimistas em junho, dado que o índice do setor subiu de -4,0 para -3,7 pontos.
Por outro lado, o sexto mês do ano mostrou resultados positivos para o comércio varejista, visto que o índice passou de 4,9 para 8,1 pontos nesta leitura de junho, tendo a avaliação da situação atual de negócios atingido o seu nível mais alto em mais de dois anos. O segmento atacado também mostrou aumento da confiança, principalmente no curto prazo, resultando na alta de seu índice de 11,4 para 12,5 pontos, no entanto, o setor está menos confiante para os negócios futuros.
Indicador antecedente da economia chinesa avança em maio
A Conference Board, associação de pesquisas global, divulgou nesta segunda-feira (23/06) sua pesquisa mensal de Indicadores Antecedentes da China (Leading Economic Index, em inglês). De acordo com a leitura atual, o indicador mostrou crescimento de 0,7 % em maio, após exibir crescimento de 1,0% em abril e março, na série dessazonalizada.
O crescimento foi acompanhado por quatro dos seis componentes avaliados. Destaque para o crescimento no índice de empréstimos totais emitidos por instituições financeiras, além da melhora considerável em maio no setor imobiliário.
Outro importante indicador avaliado pela Conference Board mostrou avanço em maio. O Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês), que avalia a atividade econômica atual, também mostrou avanço de 0,7% em maio. O resultado corrente repete o visto em abril (0,7%) e desacelera em relação a março (1,5%), com contribuição positiva de todos os seus cinco componentes avaliados.
PMI da Indústria dos EUA chega a 57,5 pontos em junho
Foi divulgado ontem (23/06) a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação dos Estados Unidos pelo instituto Markit. O PMI apresentou seu maior nível desde maio de 2010 ao atingir 57,5 pontos em junho, ante 56,4 pontos em maio. A evolução do índice pode ser explicado principalmente pelas variações nas saídas de mercadorias e nos pedidos de novas encomendas, evidenciando o fortalecimento da demanda interna.
O índice de saída de mercadorias passou de 59,6 pontos para 61,0 em junho. Já o índice de pedidos de novas encomendas passou de 58,8 pontos para 61,7 no mesmo período. O nível de emprego, que passou de 53,7 pontos em maio para 53,8 pontos em junho, mostrou leve expansão.
De acordo com o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, a economia estadunidense tem mostrado forte recuperação do crescimento econômico, principalmente a indústria, o que reforça a expectativa de um crescimento econômico mais robusto no segundo trimestre de 2014, já que no primeiro as condições climáticas adversas prejudicaram a atividade econômica.
Prévia da Confiança do Consumidor da Zona do Euro sofre queda em junho
A prévia do Índice de Confiança do Consumidor da Zona do Euro apresentou recuo em junho, de acordo com dados divulgados sexta-feira (20/06) pela União Europeia. A queda apresentada foi de 7,4 pontos em junho, ante leve recuo em maio de 0,3 ponto. Na União Europeia como um todo o recuo foi de 4,3 pontos, frente à queda de 0,2 ponto em maio.
O resultado reflete a desaceleração de algumas economias da região no começo de 2014, já que alguns resultados foram piores do que o esperado. A França manteve estabilidade no crescimento econômico (0,0%) no primeiro trimestre de 2014, enquanto que a Alemanha apresentou avanço de 0,8%, no mesmo período.
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