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Informativo eletrônico - Edição 1479 Quinta-Feira, 26 de junho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor avança 1,0% em junho
  • Sondagem da Indústria de Construção registra leve aumento em maio

    Economia Internacional

  • PIB dos Estados Unidos recua 2,9% no primeiro trimestre
  • Comércio mundial volta a crescer em abril após duas quedas seguidas

  • Confiança do Consumidor avança 1,0% em junho

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou avanço de 1,0% em junho, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com os dados divulgados hoje (26/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ICC apresentou resultado positivo após recuo no mês imediatamente anterior, quando a variação registrada foi de -3,3%. Todavia, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve variação de -8,3% em junho, ante -9,6% em maio, na mesma base de comparação.

    A evolução do índice reflete a melhora na situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou avanço de 2,2% em junho, ante recuo de 3,9% em maio. Já o Índice de Expectativas (IE) permaneceu praticamente estável ao variar 0,1%, frente à queda de 2,9% em maio.

    A parcela de consumidores que avalia a situação econômica como boa avançou de 19,2% em maio para 21,6% em junho, enquanto que a proporção que julga como ruim a atividade econômica passou de 14,1% para 14,4%. Já em relação ao orçamento doméstico, os consumidores projetam uma melhora para os próximos meses. A parcela de consumidores que espera uma melhora para os próximos meses passou de 32,0% para 33,9%. Já a porcentagem que prevê piora passou de 7,3% para 6,8%.

    Sondagem da Indústria de Construção registra leve aumento em maio

    A Sondagem da Indústria de Construção apresentou leve avanço em maio, de acordo com dados divulgados ontem (25/06) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice passou de 45,4 para 45,8 pontos em maio. Já o índice de atividade também mostrou certo avanço ao passar de 42,6 pontos para 43,1 pontos.

    Apesar da melhora no nível de atividade, o número de empregados apresentou recuo de 0,6 ponto ao passar para 45,7 em maio. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) apresentou variação de 1 ponto percentual ao passar de 69% para 70% em maio.

    Para os próximos seis meses, houve diminuição no nível de expectativa. O nível de atividade passou de 52,1 pontos para 51,5 pontos em junho, e, por sua vez, o número de empregados passou de 52,1 pontos para 50,1 no mesmo período, indicando uma situação de perspectivas desfavoráveis para esse setor nos próximos meses.

    PIB dos Estados Unidos recua 2,9% no primeiro trimestre

    Na manhã de ontem (25/05) o Bureau of Economics Analysis (Órgão de análise econômica dos EUA) divulgou a revisão para o resultado do PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2014. Segundo a terceira estimativa, o produto estadunidense registrou recuo de 2,9% no período (taxa anualizada), a maior queda do PIB em cinco anos. O resultado configura uma contração da atividade mais significativa em relação à última estimativa de maio, que indicava retração de 1,0%, a primeira dos últimos três anos. No quarto trimestre de 2013, o PIB cresceu 2,6%.

    A queda no PIB no primeiro trimestre reflete principalmente as contribuições negativas dos investimentos em estoques privados, exportações e gastos dos governos estaduais.

    O consumo avançou 1,0%, desaceleração em comparação com o último trimestre de 2013, quando havia registrado alta de 3,3%, refletindo o menor aumento da demanda por bens de consumo duráveis (de 2,8% para 1,2%), não duráveis (de 2,9% para -0,3%) e serviços (de 3,5% para 1,5%). O gasto público recuou 0,8%, principalmente no setor de defesa (-2,5%), ao passo que o gasto do governo federal avançou 0,6%.

    Por outro lado, os investimentos privados recuaram 11,7%, após alta de 2,5% no trimestre anterior, o que reflete uma contração do investimento doméstico de 4,2% e do investimento estrutural (7,7%). As exportações americanas recuaram 8,9%, principalmente pela menor venda de bens (-11,4%), anulando parcialmente o avanço de 9,5% registrado no trimestre anterior, enquanto que as importações cresceram 1,8%.

    Comércio mundial volta a crescer em abril após duas quedas seguidas

    O volume do comércio mundial cresceu 1,3% em abril, após recuo de 0,2% em março e 0,8% em fevereiro – dados sazonalmente ajustados. O resultado reflete o avanço de 0,5% no volume de importações, bem como a alta de 2,2% nas exportações, a maior taxa desde maio de 2010. Após mostrar elevação de 0,1% no terceiro mês do ano, a produção industrial exibiu variação levemente superior (0,2%) na passagem de março para abril. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (24/06) pela CPB Netherlands.

    A alta no volume de comércio foi vista tanto nas economias emergentes (1,5%), quanto nas avançadas (1,1%), tendo o segundo grupo acelerado o ritmo de crescimento aferido na última leitura (0,3%) e o primeiro anulado a queda vista em março (-0,7%). Segundo a avaliação atual, a alta do volume de exportação mundial foi influenciada significativamente pelo crescimento de 3,6% dos produtos vendidos pelas economias emergentes, sobretudo os países emergentes da Ásia, cujas exportações teriam subido 5,7% no período. Já as exportações das economias avançadas cresceram 0,8%, puxadas pelo Japão e Zona do Euro (ambos com alta de 1,4%).

    Já no lado das importações, a busca por produtos estrangeiros foi maior nas economias desenvolvidas. Segundo o instituto, as importações das economias maduras avançaram 1,4%, principalmente pela alta de 3,0% na Zona do Euro, ao passo que as importações japonesas recuaram 9,9% em abril, devolvendo a alta de 8,3% aferida em março. Por outro lado, as importações das economias emergentes recuaram 0,4%, desta vez impactadas pela menor compra dos países latino-americanos (-2,9%) e os do leste europeu.

    Por fim, a alta de 0,1% na produção industrial mundial reflete o aumento de 0,7% dos países emergentes, ao passo que os avançados apresentaram declínio de 0,3%. Os maiores destaques positivos ficaram com Leste Europeu e África (0,9%), enquanto que o Japão (-2,7%) mostrou a maior redução da atividade fabril no mês de abril.

     
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