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Informativo eletrônico - Edição 1481 Segunda-Feira, 30 de junho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado aposta em crescimento do PIB de 1,10% em 2014
  • Confiança da Indústria volta a cair e chega a 87,2 pontos
  • Preços da Indústria de Transformação recuam 0,24% em maio

    Economia Internacional

  • Vendas no varejo do mês de maio crescem 1,9% na Alemanha

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado aposta em crescimento do PIB de 1,10% em 2014

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (30/06) pelo Banco Central, apresentou manutenção em grande parte de suas principais variáveis macroeconômicas avaliadas. As expectativas para o crescimento do PIB em 2014 apresentaram nova revisão para baixo, passando desta vez de 1,16% para 1,10%, sendo este o quinto corte seguido, ficando bem distante do registrado há quatro semanas (1,50%). Para 2015, a sexta queda seguida levou as projeções de 1,60% para 1,50%.

    O IPCA, por sua vez, teve a mediana de previsões em 2014 mantida em 6,46% pela terceira semana, ficando muito próximo também do aferido há quatro semanas (6,47%). Para 2015, a previsão do índice de preços também permaneceu estável, em 6,10%, após registrar quatro leituras seguidas de alta. No que tange à taxa Selic, as expectativas para o juros básicos da economia em 2014 permaneceram em 11,00% pela quinta semana, mesmo movimento visto para 2015, onde o mercado manteve as expectativas em torno de 12,00% pela sexta semana. Para a taxa de câmbio, o boletim informa manutenção das previsões em R$/US$ 2,40 em 2014 e de R$/US$ 2,50 para 2015.

    Em relação ao setor externo, as projeções para o déficit da conta corrente do balanço de pagamentos permaneceram pela sexta leitura em US$ 80,00 bilhões. Em relação ao saldo comercial, o mercado revisou ligeiramente suas expectativas de superávit comercial de US$ 2,00 bilhões para US$ 2,01 bilhões em 2014, permanecendo abaixo dos US$ 3,00 bilhões apresentado há quatro semanas. Em 2015, as projeções do superávit caíram para US$ 9,90 bilhões, ante os US$ 10,00 bilhões registrados durante dezessete semanas consecutivas.

    Por fim, após sofrer forte ajuste para baixo na semana passada, as projeções para a atividade industrial brasileira em 2014 foram mantidas em uma variação negativa de 0,14%, podendo sofrer alteração no próximo boletim, visto que o resultado da produção de maio será conhecido nesta quarta-feira (02/07), onde se espera nova contração da atividade do setor. Em 2015, o boletim informa que a aposta no crescimento da produção do setor é de 2,20%, ante 2,30% visto na leitura anterior, igualando-se ao patamar visto há quatro semanas.

    Confiança da Indústria volta a cair e chega a 87,2 pontos

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou recuo de 3,9% em junho, chegando a 87,2 pontos, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (30/06) pela FGV. O resultado difere da prévia, que apontava um recuo de 3,4%. No mês imediatamente anterior, o recuo apresentado foi de 5,1%. Com esse resultado, o índice distancia-se da média histórica (105,4 pontos) e atinge o menor nível desde maio de 2009 (86,4 pontos).

    A piora do índice ocorreu em função da deterioração das expectativas futuras. O Índice de Expectativas (IE) registrou queda de 5,4% em junho, ante recuo de 5,0% em maio, chegando a 84,4 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) apresentou recuo de 2,4% em junho, ante variação de -5,1% em maio. Com isso, percebe-se um quadro negativo para o ambiente de negócios no segundo trimestre do ano.

    Na pesquisa realizada pela Sondagem, a proporção de empresas que preveem aumentar a produção nos próximos meses passou de 22,4% para 23,6%, enquanto que a parcela que prevê redução partiu de 15,3% para 22,7%.

    O nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou forte queda em junho, de 84,3% em maio para 83,5% na leitura atual. Assim, a queda de 0,8 ponto percentual foi a maior desde janeiro de 2009, devido principalmente ao efeito da Copa do Mundo.

    Preços da Indústria de Transformação recuam 0,24% em maio

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentou recuo de 0,24% em maio, de acordo com dados divulgados na última sexta-feira (27/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, a variação apresentada foi de -0,41%. Já no acumulado em 12 meses, os preços da Indústria de Transformação chegaram a 6,59% em maio, ante 7,10% em abril.

    Das 23 atividades industriais, 11 apresentaram variações positivas, todavia, os destaques vão para as seguintes variações, tanto negativas quanto positivas: Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,53%), Impressão (1,04%), Refino de petróleo e produtos de álcool (-1,45%) e Outros produtos químicos (-1,61%). O primeiro contribuiu em 0,07 ponto percentual, o segundo não contribuiu para a variação mensal (0,0 p.p.), o terceiro apresentou contribuição de -0,17 p.p, e o último apresentou contribuição de 0,18 ponto percentual.

    Vendas no varejo do mês de maio crescem 1,9% na Alemanha

    Na manhã de hoje (30/06) a Destatis (Departamento Federal de Estatística da Alemanha) divulgou o resultado do setor varejista alemão no mês de maio. De acordo com a leitura atual, o volume de vendas reais cresceu 1,9% no mês de maio, frente a igual mês do ano anterior. No entanto, deve-se ressaltar que o quinto mês deste ano teve um dia útil a mais do que maio de 2013. Já na comparação mensal, após devidos ajustes sazonais, as vendas do varejo apresentaram diminuição real de 0,6% na passagem de abril para maio.

    A alta reflete o crescimento de 1,5% nas vendas de alimentos, bebidas e tabaco em relação a maio do ano anterior, além do crescimento das vendas da categoria dos produtos não alimentícios (2,2%), na mesma base de comparação, com destaque para produtos têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro (5,5%) e produtos de farmácias e cosméticos (5,7%). O resultado leva o setor varejista a acumular alta real de 1,4% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, comparado a igual período do ano anterior.

     
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