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Informativo eletrônico - Edição 1482 Terça-Feira, 01 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Serviços recua 0,7% em junho

    Economia Internacional

  • PMI da indústria de transformação sofre leve recuo em junho na Zona do Euro
  • PMI: Produção da Indústria da China volta a expandir em julho
  • Taxa de desemprego permanece em 11,6% na Zona do Euro

  • Confiança do Serviços recua 0,7% em junho

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) apresentou recuo de 0,7% entre maio e junho, de acordo com dados divulgados hoje (01/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), já expurgados os efeitos sazonais. Na passagem de abril para maio, na mesma base de comparação, o índice tinha recuado 5,7%. Com esse resultado, o ICS atingiu o seu menor nível desde abril de 2009 ao chegar em 106,0.

    O recuo nesse mês teve forte contribuição do Índice de Situação Atual (ISA), que apresentou recuo de 1,5%. Já o Índice de Expectativas (IE) praticamente ficou estável ao variar (-0,2%). A queda no ISA reflete, principalmente, a pesquisa de Volume de Demanda Atual, que apesar da parcela de entrevistados, 12,3% do total, achar que esta permanece forte, o recuo do índice deve-se a proporção que indica que o Volume de Demanda está fraco, passando de 25,9% para 29,0%.

    Já em relação ao IE, a parcela de empresas que espera uma melhora na situação de negócios avançou de 33,2% para 33,6%, enquanto que a parcela dos que esperam uma piora do índice sofreu recuo 11,8% para 11,2%. De acordo com a publicação, o resultado do mês de junho sinaliza uma deterioração nos setores de serviços, principalmente nesse segundo trimestre do ano.

    PMI da indústria de transformação sofre leve recuo em junho na Zona do Euro

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da Zona do Euro sofreu leve recuo no mês de junho, de acordo com dados divulgados hoje (01/07) pelo instituto Markit. O PMI chegou a 51,8 pontos, ante 52,2 em maio, na base dessazonalizada. A prévia do índice apontava resultado de 51,9 pontos. Apesar do leve recuo na margem, o índice continua em expansão, o que sinaliza recuperação da atividade econômica.

    De acordo com a publicação, Espanha e Irlanda têm mostrado crescimentos significativos, enquanto que a França continua mostrando contração em sua atividade econômica, principalmente devido a cortes no nível de produção. Percebe-se um aumento no volume de negócios para a Zona do Euro, entretanto, os pedidos de novas encomendas cresceram levemente, o que pode indicar uma leve parada nos próximos meses. Apesar da Alemanha ainda estar em expansão, tem-se estabilidade no crescimento do emprego e novas encomendas, configurando desaceleração no crescimento. Os feriados no país também contribuíram para essa desaceleração.

    De acordo com o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, os resultados do PMI podem suscitar novas medidas do Banco Central Europeu, já que indicam leve desaceleração da Zona do Euro no trimestre.

    PMI: Produção da Indústria da China volta a expandir em julho

    Nesta segunda-feira (30/06), o HSBC/Markit divulgou o resultado final do PMI (Índice de Gerente de Compras) da Indústria da China referente ao mês de junho. Segundo a leitura atual, o indicador voltou ao ritmo expansivo (acima dos 50,0 pontos) ao passar de 49,4 pontos em maio para 50,7 pontos na avaliação atual.

    Na abertura por componente avaliado, o indicador de Produção apresentou a primeira elevação desde janeiro, embora em ritmo lento, suportado pela maior expansão dos novos negócios desde março de 2013, além da segunda alta seguida dos novos pedidos para exportação.

    De acordo com o economista-chefe do HSBC responsável pelos dados finais da China, o retorno ao cenário expansivo confirma a tendência de fortalecimento da demanda e de ajuste de estoque no país. A economia continua a mostrar sinais de recuperação, e este impulso provavelmente vai continuar ao longo dos próximos meses, apoiado por investimentos mais fortes em infraestrutura. No entanto, ainda existem riscos decorrentes da desaceleração do mercado imobiliário, que continua a colocar pressão sobre o crescimento no segundo semestre do ano. Os economistas esperam que tanto a política fiscal quanto a monetária permaneçam acomodatícia até que a recuperação seja mais sustentada.

    Taxa de desemprego permanece em 11,6% na Zona do Euro

    Nesta terça-feira (01/06) a Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou os resultados da taxa de desemprego e da inflação na Zona do Euro. De acordo com a leitura atual, a taxa de desemprego, sazonalmente ajustada, permaneceu em 11,6% em maio, igual patamar visto em abril, mas inferior ao aferido em maio do ano anterior (12,0%). O resultado representa cerca de 18,55 milhões de pessoas em busca de trabalho no mês, 63 mil a menos do que o aferido no quinto mês de 2013.

    Dentre os países membros do mercado comum, as menores taxas foram apresentadas por Áustria (4,7%), Alemanha (5,1%) e Malta (5,7%), ao passo que Grécia (26,8%) e Espanha (25,1%) continuam no topo da lista dos países com maiores taxas de desempregados. O resultado da taxa de desemprego continua alto quando se avalia apenas os jovens (abaixo dos 25 anos), mas menor do que o apresentado um ano antes, visto que a taxa de desemprego desta faixa etária ficou em 23,3% em maio de 2014 (ante 23,9% em 2013), cerca de 3,36 milhões de jovens à procura de emprego, tendo a Espanha (54,0%) e Grécia (57,7%) registrados mais da metade desta população à margem do mercado de trabalho.

     
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