Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1484 Quinta-Feira, 03 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas de autoveículos recua 7,4% em junho

    Economia Internacional

  • PMI Global da Indústria segue em expansão
  • Vendas do varejo na Zona do Euro ficam estáveis em maio
  • PMI composto da Zona do Euro chega a 52,8 pontos

  • Vendas de autoveículos recua 7,4% em junho

    De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (03/07) pela Fenabrave, as vendas de veículos ao mercado interno varejista recuaram 7,4% em junho, após a queda de 1,3% registrada no mês anterior – já expurgados os efeitos sazonais. A leitura atual indica vendas de 388 mil unidades, desconsiderando as máquinas agrícolas. O indicador é um importante termômetro de avaliação para o volume de vendas no varejo, sendo um indicador coincidente da PMCA (Pesquisa Mensal do Comércio Ampliado).

    A queda é reflexo da diminuição das vendas em praticamente todas as categorias avaliadas pela entidade, exceto ônibus. A maior taxa de variação negativa foi vista na categoria de Caminhões, onde após exibir alta de 17,9% na última leitura, as vendas apresentaram recuo de 17,5% na passagem de maio para junho. A categoria de Automóveis, responsável por cerca de 51% das unidades totais de veículos vendidos, agravaram a queda de 2,7% aferida em maio, ao registrarem perda de 6,7% nesta leitura, tendo todos resultados sazonalmente ajustados. Em relação aos Comerciais Leves, terceira maior categoria em peso, foi visto recuo de 8,1% no volume de vendas, ao passo que Motocicletas (7,2%) completou a quinta leitura em queda. A categoria Ônibus (0,6%) foi a única que mostrou avanço na comparação mensal.

    Além da queda mensal, o resultado em junho é pior quando comparado a igual mês do ano anterior. De acordo com a instituição, o volume de vendas de veículos ao mercado interno foi cerca de 17,2% menor do que o registrado em junho de 2013. A queda foi generalizada, com perdas de 19,4% nas vendas de Automóveis, seguidos por Motocicletas (-16,9%) e Comerciais Leves (-10,2%), as três categorias de maior peso. Vale lembrar o efeito da Copa do Mundo neste resultado, visto que este mês teve menos dias úteis frente ao mesmo mês do ano passado.

    Portanto, a nova queda nas vendas no mês mostra que o setor automobilístico ainda mostra grande fragilidade em seu mercado, principalmente na comparação com o desempenho apresentado no ano anterior.

    PMI Global da Indústria segue em expansão

    Nesta terça (01/07), o JP Morgan/Markit divulgou os dados referentes ao PMI (Índice de Gerentes de Compra) Global da Indústria do mês de junho. De acordo com o boletim, o setor registrou aceleração na expansão da atividade no final deste segundo trimestre, já que o indicador avançou de 52,1 pontos em maio para 52,7 pontos na última leitura, a maior alta em quatro meses e completando dezenove meses seguidos em ritmo expansivo. O PMI global reflete as ligeiras acelerações nas taxas de expansão da produção, novos pedidos e emprego, mas não a uma extensão suficiente para recuperar totalmente a ímpeto perdido no início do trimestre.

    O nível expansivo do setor fabril dos EUA atingiu seu ritmo mais alto em mais de quatro anos, e, no mesmo sentido, o Reino Unido também se manteve dentre os patamares mais altos. A recuperação da Zona do Euro continuou em junho, mas mostrou sinais de desaceleração. O crescimento do produto atingiu o menor patamar em nove meses, já que a recuperação da Alemanha e França mostrou arrefecimento. Por outro lado, China, Japão e Rússia voltaram a exibir significativas taxas de crescimento. Em contrapartida, as produções na Coréia do Sul e no Brasil caíram mais acentuadamente desde Agosto de 2013 e Setembro 2011, respectivamente.

    Segundo o diretor global do departamento de condições econômicas do JP Morgan, o PMI industrial mundial sugere que o crescimento da produção industrial foi acima da tendência neste meio de ano, com entradas de novos pedidos além do declínio dos estoques de produtos acabados, sendo este cenário palco para robustos ganhos da produção nos próximos meses.

    Vendas do varejo na Zona do Euro ficam estáveis em maio

    As vendas no varejo na Zona do Euro permaneceram estáveis (0,0%) em maio, na comparação com abril, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (03/07) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da União Europeia (Eurostat). Em abril, na mesma base de comparação, as vendas caíram 0,2%. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 0,7% na região, desacelerando fortemente em relação ao resultado de abril (1,8%).

    Entre os setores analisados pela pesquisa, destaque para o crescimento de 0,3% no núcleo de vendas do varejo, que exclui alimentação, enquanto que combustível de automóvel permaneceu estável na comparação mensal (0,0%).

    As maiores taxas de crescimento foram registradas em Portugal (2,9%), Romênia (1,9%) e Malta (1,6%), enquanto que os maiores decréscimos apresentados foram na Estônia (-1,5%), Eslovênia (-2,9%) e Letônia (-3,0%). França e Alemanha, as economias mais dinâmicas da Zona do Euro, registraram crescimento e queda de 0,8% e 0,6%, respectivamente.

    PMI composto da Zona do Euro chega a 52,8 pontos

    O Índice de Gerência de Compras Composto da Zona do Euro (PMI) apresentou leve desaceleração em junho, de acordo com dados divulgados hoje (03/07) pelo Instituto Markit. O PMI chegou a 52,8 pontos em junho, ante 53,5 pontos em maio. A prévia do índice também indicava 52,8 pontos. Apesar da leve queda na margem, o índice de atividade econômica da Zona do Euro continua em expansão.

    A leve desaceleração deve-se ao fato do menor ritmo de crescimento de novos negócios. Apesar disso, os índices da indústria de transformação e de serviços vem mostrando crescimento, além da criação de novos empregos. Outro índice importante é o índice de preços ao produtor, que tem mostrado elevação importante para uma região com problemas deflacionários.

    De acordo com o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, a economia da Zona do Euro tem mostrado leve desaceleração nesse segundo trimestre, mas que os pedidos de novas encomendas tem aumentado, o que configura um bom sinal para a região. O economista ainda destaca que países como Espanha, Irlanda e Alemanha tem apresentado crescimento robusto, todavia, a França ainda tem mostrado fraco crescimento, puxando o índice para baixo.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini