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Informativo eletrônico - Edição 1486 Segunda-Feira, 07 de julho de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeções para o PIB de 2014 chegam a 1,07%

    Economia Internacional

  • Produção industrial alemã recua 1,8% em maio
  • Sentimento econômico volta a crescer na Zona do Euro
  • Mercados Emergentes mostram forte expansão em junho

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Projeções para o PIB de 2014 chegam a 1,07%

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (07/07) pelo Banco Central, apresentou revisão em grande parte de suas principais variáveis macroeconômicas avaliadas. As expectativas para o crescimento do PIB em 2014 continuam sua trajetória cadente, atingindo nesta leitura 1,07%, ante 1,10%, sendo este o sexto corte seguido, ficando bem distante do registrado há quatro semanas (1,44%). Para 2015, após seis quedas seguidas, as projeções permaneceram em 1,50% nesta avaliação.

    Pela quarta semana consecutiva a mediana das projeções do IPCA foram mantidas em 6,46% para 2014, enquanto para 2015 a inflação se encontra pela terceira semana em 6,10%. No que tange a taxa Selic, as expectativas para o juros básico da economia em 2014 permaneceram em 11,00% pela sexta semana, mesma situação vista para 2015, na qual o mercado manteve as expectativas em torno de 12,00% pela sétima semana. Para a taxa de câmbio, o boletim informa nova manutenção das previsões em R$/US$ 2,40 em 2014 e de R$/US$ 2,50 para 2015.

    Em relação ao setor externo, as perspectivas para o déficit da conta corrente do balanço de pagamentos em 2014 permaneceram pela sétima estimativa em US$ 80,00 bilhões. Em relação ao saldo comercial, o mercado completou sua segunda revisão altista das expectativas de superávit comercial, de US$ 2,01 bilhões para US$ 2,70 bilhões em 2014, superando os US$ 2,25 bilhões apresentado a quatro semanas. Em 2015, as projeções do superávit ficaram US$ 9,90 bilhões.

    Por fim, as projeções para a atividade industrial brasileira em 2014 caíram de -0,14% para -0,67%, refletindo a nova queda vista na produção industrial de maio (-0,6%, divulgado em 02/07), que levou o crescimento da produção acumulada em 12 meses desacelerar de 0,7% para 0,2%, enquanto no ano o setor exibe retração de 1,6%. Em 2015, o boletim informa que a aposta no crescimento da produção do setor é de 2,10%, ante 2,20% visto na leitura anterior.

    Produção industrial alemã recua 1,8% em maio

    A produção industrial da Alemanha recuou 1,8% em maio, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (07/07) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis). Em abril, de acordo com dados revisados, houve uma queda de 0,3%. Já a produção industrial excluído o setor de energia e de construção civil apresentou queda de 1,6%.

    A produção de bens intermediários recuou 3,0%, enquanto que a produção de bens de consumo apresentou recuo de 3,5%. Todavia, a produção de bens de capital mostrou avanço de 0,3% na margem, descontados os efeitos sazonais. A produção de energia avançou 1,0%, enquanto que a produção na construção civil mostrou forte recuo de 4,9% em maio.

    Sentimento econômico volta a crescer na Zona do Euro

    O Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro, divulgado ontem (07/07) pela Sentix, avançou 1,6 ponto em julho, chegando a 10,1 pontos. Em junho, o índice tinha chego a 8,5 pontos. O índice Sentix é um agregado dos principais índices do mercado financeiro, renda fixa e mercado de câmbio. Para a formulação do índice, leva em conta os resultados das principais bolsas financeiras do mundo, os valores dos títulos de dívida pública e as principais taxas de câmbio.

    O Índice de Situação Atual passou de 0,3 para 2,3 pontos, contribuindo fortemente para o avanço no mês de julho. Já o Índice de Expectativas para os próximos 6 meses mostrou leve avanço ao passar de 17,0 pontos para 18,3. O resultado atual reflete, principalmente, as políticas de estímulo monetário tomadas pelo Banco Central Europeu (ECB), que estão voltadas a fomentar o consumo e afastar o perigo de deflação no nível de preços.

    Além disso, a melhora na situação econômica dos Estados Unidos e do Japão também corroboraram para o aumento do índice, principalmente nas expectativas futuras. De acordo com a publicação, os títulos de dívida pública da Europa apresentam claros sinais que o perigo da deflação irá se afastar.

    Mercados Emergentes mostram forte expansão em junho

    Nesta segunda-feira (07/07) a Markit/HSBC divulgou o seu Emerging Markets Index (EMI), analise mensal derivada dos resultados dos PMI compostos dos países deste grupo. De acordo com o boletim atual, o indicador avançou de 50,6 em maio para 52,3 pontos em junho, mostrando forte crescimento da produção e atingindo o maior patamar desde março de 2013. O resultado é puxado tanto pela pelo setor industrial, quanto pelo aumento da atividade do setor de serviços, que exibiu o maior crescimento dos últimos 15 meses.

    Dentre os BRICS, destaque para a China (de 50,2 para 52,4 pontos) e Índia (de 50,7 para 53,8 pontos), que viram seus índices compostos atingirem os maiores patamares nesta leitura, tendo o primeiro país atingido a maior alta dos últimos 15 meses, enquanto o segundo país mostrou a maior expansão desde de fevereiro do ano passado. A Rússia (de 47,1 para 50,1 pontos) registrou praticamente estabilidade na passagem de maio para junho; por outro lado, o Brasil (de 49,8 para 49,9 pontos) segue dentro da linha contracionista, sobretudo na atividade da indústria.

    Por fim, de acordo com o economista do HSBC responsável pelos mercados emergentes, após mostrar estagnação nos meses anteriores, a maioria dos países do grupo voltou a mostrar sinais de vida em junho, aproveitando o aumento mais forte nas atividade de negócios desde o final do primeiro trimestre do ano passado. A melhora nos dados é uma boa notícia, e sugere que as economias emergentes estão se juntando na recuperação global que foi liderado pelo mundo desenvolvido, o que ajudará a levantar o crescimento global no segundo semestre de 2014.

     
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