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Informativo eletrônico - Edição 1488 Quinta-Feira, 10 de julho de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Industria paulista acumula maior queda nacional em 2014
  • Estimativa da safra agrícola avança 2,3% em junho

    Economia Internacional

  • Inflação da China chega a 2,3% em doze meses
  • Balança comercial Alemã tem superávit de 17,7 bilhões de euros em maio

  • Industria paulista acumula maior queda nacional em 2014

    Na manhã de hoje (10/07), o IBGE divulgou os dados referentes à Pesquisa Industrial Mensal Regional, e mostrou que assim como no resultado anterior, a queda de 0,6% da produção industrial nacional na passagem de abril para maio não teve perfil uniforme dentre as regiões, uma vez que metade dos quatorze locais pesquisados mostraram queda na margem, e a outra metade evidenciou alta, após ajuste sazonal.

    Dentre as regiões que mostraram queda, destaque para Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%), com a primeira região registrando queda pela segunda vez consecutiva e acumulando perda de 11,1%, enquanto a segunda região anula o resultado anterior (5,0% em abril). Além destas, as seguintes regiões também apresentaram perdas na produção industrial entre abril e maio: Rio de Janeiro (-1,6%), Espírito Santo (-1,4%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e Pernambuco (-0,2%), ressaltando que apenas a última região mostrou recuo menor do que a média nacional. Em sentido contrário, Pará (4,2%), Goiás (2,1%), Ceará (1,2%), Paraná (1,1%), São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,5%) e Santa Catarina (0,3%) apresentaram avanço em sua atividade no mês de maio. Todas as variações já desconsideram os efeitos da sazonalidade.

    Quando se comparado a igual mês do ano anterior, o perfil da queda de 3,2% da produção industrial nacional em maio foi mais disseminada, visto que oito dos quinze locais de pesquisa (lembrando que esta base de comparação tem uma região a mais que a comparação mensal, justamente por Mato Grosso ainda não apresentar ajuste sazonal). As perdas nas produções mais significativas foram apresentadas no Rio de Janeiro (-7,9%), que sofreu com a diminuição da produção dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e de veículos automotores, setores que também mostraram queda no Rio Grande do Sul (-7,8%). Destaque também para os fortes recuos vistos na Bahia (-6,6%), Amazonas (-5,8%), Minas Gerais (-4,1%), Paraná (-3,7%)e São Paulo (-3,6%), todos acima da média nacional, enquanto Nordeste (-2,1%) completa a gama de regiões que recuaram no período.

    Por sua vez, Pará (36,3%) assinalou o avanço mais acentuado nesse mês influenciados pela maior atividade nos setores extrativos, que tinha uma baixíssima base de comparação, dado que foi visto recuo de 20,5% em maio de 2013. Também mostraram expansão em maio de 2014 os estados de Goiás (4,2%), Pernambuco (1,7%), Ceará (1,1%), Mato Grosso (0,9%) e Espírito Santo (0,3%), enquanto Santa Catarina (0,0%) ficou estável nesta leitura.

    Por fim, vale ressaltar que a queda de 1,6% na produção industrial nacional acumulada nos cinco primeiros meses de 2014 teve maior intensidade nas regiões de São Paulo (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,3%), Espírito Santo (-3,3%), Bahia (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%) e Paraná (-1,7%). A categoria de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes) foi a que mais sofreu no ano de 2014, puxando para baixo também bens intermediários (sobretudo autopeças) e bens de consumo duráveis (automóveis).

    Estimativa da safra agrícola avança 2,3% em junho

    A estimativa da safra agrícola de cereais, leguminosas e oleaginosas avançou 2,3% em relação a junho do ano passado, de acordo com dados divulgados ontem (09/07) pelo IBGE em sua pesquisa de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). A estimativa de junho para a safra agrícola foi de 192,5 milhões de toneladas, 0,1% maior do que a estimativa de maio. Já na área a ser colhida, o avanço foi de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior e 0,1% maior do que a estimativa de maio, totalizando 56,3 mi de hectares.

    Arroz, milho e soja representam 91,0% da produção. A produção arroz é estimada em 12,3 mi de toneladas, 4,3% maior que em 2013. Já a produção de milho é estimada em 76,3 mi de toneladas, apresentando queda de 5,3% em relação a 2013. Já a estimativa da produção de soja em 2014 chega a 86,6 mi de toneladas, um aumento de 6,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Dentre as grandes regiões brasileiras, a Centro-Oeste continua sendo a que mais produz, respondendo por 41,1% da produção brasileira. A região Sul do pais vem logo depois, com 37,8% da produção. Nordeste, que vem aumentando participação nas últimas estimativas, representa 9,0%, seguindo pela região Sudeste (8,7%) e, por último, a região Norte (2,7%).

    Inflação da China chega a 2,3% em doze meses

    O Índice de Preços ao Consumidor da China (CPI) apresentou avanço de 2,3% no acumulado em 12 meses, de acordo com dados divulgados terça-feira (08/07) pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS). No mês imediatamente anterior, o CPI tinha apresentado avanço de 2,5%. Na variação mensal, houve recuo de 0,1% em junho, ante avanço de 0,1% em maio.

    Dentre as principais categorias do CPI chinês, no acumulado em 12 meses, destaque para Alimentação, que avançou 3,7%. Vestuário mostrou avanço de 2,6%, enquanto que Artigos de Residência e Serviços de Manutenção apresentou variação de 1,2%. Artigos de Saúde apresentaram avanço de 1,3%, enquanto que Comunicação e Transporte avançaram 0,6%. Serviços de Educação e Cultura variaram 2,1%, enquanto que o único recuo apresentado foi de 0,6% no setor de Fumo e Bebidas.

    O resultado da inflação no mês de junho na China mostrou que este se mostra controlada, o que pode incentivar mais medidas de estímulo à economia chinesa, a partir do manejo da política monetária do país. Assim, espera-se que a desaceleração da economia não seja tão forte conforme alardeado no começo do ano.

    Balança comercial Alemã tem superávit de 17,7 bilhões de euros em maio

    De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (08/07) pela Destatis, o Departamento Oficial de Estatística da Alemanha, a balança comercial do país registrou superávit de 17,7 bilhões de euros em maio, reflexo do volume de 92,0 bilhões de euros em exportações frente aos 74,3 bilhões de euros em importações, após o ajuste sazonal e de calendário.

    O resultado indica queda de cerca de 1,1% das exportações em relação ao mês anterior, ao passo que a demanda interna dos produtos estrangeiros recuou em 3,4%, nas mesma base de comparação. Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume de exportações cresceu 4,3% em maio, enquanto as importações recuaram 0,4%.

    Após o superávit comercial, segundo os resultados prévios do Bundesbank (Banco Central da Alemanha), a conta corrente do balanço de pagamentos apresentou superávit de 13,2 bilhões de euros em maio deste ano, superando os 12,8 bilhões de euros visto em igual período do ano anterior.

     
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