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ABCR e ABPO recuam em junho
A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) divulgou ontem (10/07) o índice ABCR, elaborado em conjunto com a consultoria Tendências, que apresentou recuo de 0,5% em junho, já expurgados os efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 0,6%. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o fluxo de veículos apresentou avanço de 0,9%. No acumulado em 12 meses, o avanço apresentado foi de 4,2%.
O fluxo de veículos pesados, síntese importante que indica o comportamento da atividade industrial, apresentou forte recuo na margem ao variar -4,3% em junho. No mês anterior, este havia recuado 0,7%. Na variação interanual, apresentou uma queda ainda maior de 7,8%. No acumulado em 12 meses, mostrou avanço de 0,8%. De acordo com o economista da Tendências, Rafael Bacciotti, esse resultado indica que a atividade industrial está pouco dinamizada, com as empresas produzindo menos, principalmente a automobilística, deteriorando, por consequência, o comércio.
O fluxo de veículos leve, entretanto, apresentou avanço de 0,4% na margem, recuperando a perda de 0,4% que teve em maio. Na variação interanual, o índice avançou 4,4%, enquanto que no acumulado em 12 meses, este avançou 5,7%. Com a desaceleração da massa salarial e contração do crédito e, consequentemente, contração do consumo, a tendência é que o fluxo de veículos leves permaneça estabilizado por essa faixa.
Também foi divulgado ontem (10/07) o índice da Associação Brasileira de Papel Ondulado (ABPO), também importante indicador para avaliar a situação industrial. No mês de junho, já descontados os efeitos sazonais, houve queda de 2,1% na expedição de caixas, acessórios e papéis ondulados. No mês imediatamente anterior, esta queda havia sido de 1,2%.
Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresentou queda de 3,4%, sinalizando também o menor ímpeto da atividade industrial. No acumulado em 12 meses, entretanto, o índice ABPO avançou 0,9%. Com esses resultados, esperamos a quinta queda consecutiva da Produção Industrial no ano.
Indicador Antecedente de Emprego volta a recuar em junho
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado hoje (11/07) pela FGV registrou recuou 4,5% na passagem de maio para junho e atingiu 75,7 pontos, dados livres de influência sazonal. Após a quarta queda consecutiva, o índice chega ao seu menor nível desde maio de 2009 (73,0 pontos). Apesar da nova queda, o resultado aponta intensificação da tendência de desaceleração do ritmo de contratações para os próximos meses.
Dentre os componentes pesquisados, a maior influência negativa foi aquele que mede a perspectiva dos consumidores de encontrar emprego futuro na própria região, com queda de 13,1%, além do recuo também no grau de otimismo dos empresários em relação à tendência dos negócios nos seis meses seguintes (-6,5%).
Em sentindo contrário ao IAEmp, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou sutil crescimento entre junho e maio, subindo 0,3%, após ajuste sazonal. O resultado completa o terceiro mês consecutivo de alta do indicador.
Inflação alemã avança e chega a 1,0% em junho
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Alemanha apresentou inflação de 1,0% no acumulado em 12 meses encerrado em junho, de acordo com dados divulgados hoje (11/07) pelo Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis). Em maio, na mesma base de comparação, a inflação havia avançado 0,9%. Já na margem, houve aumento de 0,3% em junho, o mesmo da prévia.
De acordo com os dados divulgados, os preços de energia recuaram 0,3% no acumulado em 12 meses, com destaque para a queda em combustíveis de motor (-1,1%). Todavia, os preços de eletricidade voltaram a avançar, chegando a 1,8%. O grupo de alimentos, entretanto, apresentou inflação estável no acumulado em 12 meses (0,0%).
Já no setor de serviços, este apresentou inflação de 1,6% no acumulado, com destaque para os serviços de aquecimento, que avançaram 1,5%, e os pacotes de viagem, que tiveram aumento de 2,6%. Serviços de telecomunicação, entretanto, recuaram 1,3%.
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