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Informativo eletrônico - Edição 1490 Segunda-Feira, 14 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeções para o PIB recuam e inflação avança
  • Produtividade física da indústria de transformação avança 0,5% em maio

    Economia Internacional

  • Produção Industrial na Zona do Euro recua 1,1% em maio
  • Produção industrial do Japão cresce 3,8% em maio

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Projeções para o PIB recuam e inflação avança

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (14/07) pelo Banco Central, apresentou revisão baixista em grande parte de suas principais variáveis macroeconômicas avaliadas. As expectativas para o crescimento do PIB em 2014 continuam sua trajetória cadente, atingindo nesta leitura 1,05%, ante 1,07%, sendo este o sétimo corte seguido. Para 2015, as projeções permaneceram em 1,50% pela terceira semana consecutiva.

    Após ficarem por quatro semanas seguidas em 6,46%, a mediana das projeções do IPCA em 2014 subiu para 6,48% nesta semana, enquanto que para 2015 encontra-se pela quarta semana em 6,10%. No que tange à taxa Selic, as expectativas para o juro básico da economia em 2014 continuam em 11,00%, atingindo a sétima leitura seguida neste patamar, mesma situação esperada para 2015, onde o mercado manteve as expectativas em torno de 12,00% pela oitava semana seguida. Para a taxa de câmbio, o boletim informa leve revisão de R$/US$ 2,40 para R$/US$ 2,39 em 2014 e manteve pela sétima semana a taxa de R$/US$ 2,50 para 2015.

    Para o setor externo, as perspectivas para o déficit da conta corrente do balanço de pagamentos em 2014 recuaram de US$ 80,00 bilhões, patamar que permaneceram por sete leituras, para US$ 80,75 bilhões. Em relação ao saldo comercial, o mercado voltou a reduzir as expectativas de superávit comercial, de US$ 2,70 bilhões para US$ 2,01 bilhões em 2014, ficando próximo aos US$ 2,00 bilhões apresentado há quatro semanas. Em 2015, as projeções do superávit permaneceram em US$ 9,40 bilhões.

    Por fim, as projeções para a atividade industrial brasileira em 2014 caíram de -0,67% para -0,90%, completando a segunda queda seguida e ficando muito distante do que se esperava há quatro semanas (0,51%). Para 2015, o boletim informa que a aposta no crescimento da produção do setor é de 1,80%, forte revisão ante 2,10% visto na leitura anterior.

    Produtividade física da indústria de transformação avança 0,5% em maio

    A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação registrou aumento de 0,5% em maio de 2014, na comparação com abril, livre de influência sazonal, de acordo com dados divulgados sexta-feira (11/07) pelo IBGE e elaborado pelo Depecon/Fiesp. Este resultado decorreu da queda de 0,3% da produção física da Indústria de Transformação e queda de 0,8% das horas pagas no mês.

    No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação (2,2%) foi inferior ao aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (2,6%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou 0,4 p.p. neste período.

    Olhando a evolução do diferencial da variação da produtividade e da folha de pagamento real por trabalhador em reais, notamos que a folha de pagamento real por trabalhador em reais, que vinha crescendo acima da produtividade desde o início de 2011, passou a crescer menos do que a produtividade a partir de novembro de 2013, mas a partir de abril deste ano voltou a crescer mais que a produtividade.

    Pode-se verificar que os aumentos mais recentes da produtividade ainda não fecharam o hiato entre esta variável e a folha de pagamento real por trabalhador em reais. Além disso, apesar da redução da folha de pagamento real por trabalhador em dólares que vem ocorrendo nos últimos meses devido à desvalorização do real, ainda falta muito para reduzir o hiato entre a evolução desta variável e da produtividade do trabalho.

    No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação teve aumento de 1,5% em maio em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses terminados em maio, a produtividade aumentou 1,9%, menos que o aumento da produtividade na indústria brasileira neste mesmo período.

    No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista (1,9%) ficou abaixo do aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (2,8%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou 0,9 p.p. neste período.

    Produção Industrial na Zona do Euro recua 1,1% em maio

    A produção industrial na Zona do Euro recuou 1,1% na passagem de abril para maio, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (14/07) pelo Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat). Em abril, a produção industrial tinha avançado 0,7% na mesma base de comparação. Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 0,5%.

    A produção de Bens Intermediários recuou 2,4% em maio, enquanto que a queda registrada na produção de Bens de Consumo não Duráveis mostrou queda de 2,2%. Bens de Consumo Duráveis recuou 1,8% e Bens de Capital apresentou variação de -0,5%; todavia, apesar das quedas significativas entre as categorias de uso, a produção de energia avançou 3,0% no mês.

    Entre os países-membro da União Europeia, destaque para os aumentos na produção industrial da Romênia (2,6%), Lituânia (1,6%) e Holanda (1,1%). Todavia, apresentaram queda na margem Portugal (-3,6%), Suécia (-3,2%) e Dinamarca (-2,1%). França e e Alemanha, as maiores economias da Zona do Euro, recuaram em maio: França mostrou queda de 1,3%, enquanto que a Alemanha recuou 1,4%.

    Produção industrial do Japão cresce 0,7% em maio

    Nesta segunda-feira (14/07), o METI (Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão) divulgou o resultado final para a produção industrial japonesa em maio. Segundo o órgão, o setor avançou 0,7% na comparação com abril, já descontadas as influências sazonais, resultado acima do informado em sua versão preliminar (0,4%). O resultado veio após recuo de 2,8% aferido no mês anterior. Em relação a maio de 2013, a produção da indústria registrou crescimento de 1,0%, ante 3,8% visto na leitura anterior.

    De acordo com o ministério, a produção da indústria de transformação cresceu 0,7% na passagem de abril para maio, ao passo que a extrativa recuou 4,3% na mesma base de comparação, anulando a alta de 2,7% registrada em abril. Já a indústria de eletricidade, gás e água mostrou alta de 0,5%, compensando parcialmente a queda de 1,7% verificada no mês anterior.

     
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