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Informativo eletrônico - Edição 1492 Quarta-Feira, 16 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo crescem 0,5% em maio
  • IGP-10 continua em ritmo de queda em julho

    Economia Internacional

  • PIB chinês acelera e cresce 7,5%
  • Superávit comercial da Zona do Euro segue em crescimento

  • Vendas no varejo crescem 0,5% em maio

    Na manhã de hoje (16/07) o IBGE divulgou o resultado de maio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). De acordo com a leitura atual, o volume de vendas no varejo restrito exibiu crescimento de 0,5% na passagem de abril para maio, dados sazonalmente ajustados. O resultado veio após queda de 0,4% na leitura anterior e está 4,8% acima do visto em maio de 2013. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,9% nos últimos 12 meses e 5,0% no ano.

    Já o comércio varejista em seu conceito ampliado, que inclui atividades como Veículos, motos, partes e peças e Material de Construção, apresentou recuo de 0,3% no volume de vendas em maio, após ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi visto alta de 0,9%, além de acumular ganhos de 1,4% no ano e 2,2% nos últimos 12 meses.

    Os resultados positivos ocorreram em 8 das 10 atividade avaliadas, todas do conceito "restrito", enquanto as outras duas que são incluídas no conceito "ampliado" mostraram recuo. As altas foram: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%), Móveis e eletrodomésticos (1,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%) e Combustíveis e lubrificantes (0,1%). Por outro lado, Material de construção (-0,3%) e Veículos e motos, partes e peças com (-1,9%) mostram queda. Todos os dados estão livres de influências sazonais.

    Em relação ao ano anterior, sete atividades mostraram avanço nas vendas em relação a maio de 2013, destacando a alta de 3,1% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (responsável por 31% do varejo), influenciado pelo aumento das vendas decorrente da comemoração do Dia das Mães. A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,4%) registra sua segunda variação de dois dígitos seguida nesta base de comparação, também impulsionada pelo Dia das Mães. Além destes, as atividade de Materiais de Construção (2,1%), Móveis e eletrodomésticos (8,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,0%), Combustíveis e lubrificantes (1,9%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,9%) mostraram alta no período. Já Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-2,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,2%) e Veículos, motos, partes e peças (-6,3%) recuaram nesta base de comparação.

    No acumulado do ano até maio, foi visto forte recuo no volume de vendas de Veículos, motos, partes e peças (-5,6%), enquanto que a alta aferida de Material de Construção (3,4%) é bem inferior à registrada nos cinco primeiros meses de 2013 (7,2%). Por outro lado, o grupo Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo mostrou aceleração no acumulado do ano até maio (4,1% em 2014 contra 0,5% em 2013).

    Por fim, para os resultados regionais, 22 das 27 Unidades de Federação avaliadas registraram crescimento no volume de vendas entre abril e maio, desconsiderados os efeitos sazonais. As maiores variações foram vistas no Acre (16,1%), Amazonas (5,1%), Bahia (3,8%), Rondônia (3,7%) e Tocantins (2,9%). Já as maiores quedas foram registradas no Amapá (-2,9%), Espírito Santo (-0,9%) e São Paulo (-0,4%).

    IGP-10 continua em ritmo de queda em julho

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou recuo de 0,56% em julho, de acordo com dados divulgados hoje (16/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, a queda registrada foi mais intensa (-0,67%). A variação com relação ao mesmo período do ano anterior teve registro de 0,43%. Já no acumulado em doze meses a variação registrada foi de 5,55%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de junho e 10 de julho.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo – 10 (IPA – 10), que representa 60% do IGP-M, recuou 1,03% no período, ante queda de 1,41% em junho. O grupo de Bens Finais caiu 0,82%, ante declínio de 1,45% em junho. A aceleração do subgrupo de alimentos in natura contribuiu para diminuir o ritmo de queda dos Bens Finais ao passar de -12,17% para -7,46%. Já o grupo de Bens Intermediários teve recuo de 0,24%. Em junho, esta havia sido de 0,35%. Destaque para o subgrupo de suprimentos, cuja taxa de variação foi de -0,77%, ante -0,12% em junho. Matérias-Primas Brutas, por sua vez, mostrou queda de 2,19%; em junho, a variação na margem foi de -2,62%. Destaque para as seguintes commodities: soja (1,92% para -2,85%) e minério de ferro (-4,98% para -5,86%).

    O Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC - 10), responsável por 30% do IGP-M, apresentou variação de 0,24% em julho, ante 0,39% em junho. Sete das oito classes desaceleraram no mês de julho, com destaque para o grupo de Habitação, cuja variação passou de 0,58% para 0,42% em julho. Os outros grupos que apresentaram decréscimo foram: Educação, Leitura e Recreação (0,75% para 0,27%), Alimentação (0,13% para 0,01%), Despesas Diversas (1,19% para 0,33%), Transportes (0,21% para 0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,53%) e Comunicação (0,20% para 0,06%). O único grupo que apresentou acréscimo foi o de Vestuários, cuja taxa de variação passou de 0,11% para 0,15%.

    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% do IGP-M, apresentou taxa de variação de 0,58%, ante 1,78% em junho. A queda no índice de Mão-de-Obra teve forte impacto na desaceleração em julho, já que este grupo passou de 2,98% para 0,74%. Já o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,39%, ante 0,49% no mês imediatamente anterior.

    PIB chinês acelera e cresce 7,5%

    O Produto Interno Bruto (PIB) da China apresentou crescimento de 7,5% no segundo trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados ontem (15/07) pela Departamento de Estatísticas Nacionais da China (NBS). No primeiro trimestre do ano, na mesma base de comparação, o crescimento registrado foi de 7,4%. O resultado ficou levemente acima do esperado pelo mercado, cuja projeção de crescimento situava-se em 7,4%.

    Na variação em relação ao trimestre imediatamente anterior, o PIB chinês apresentou variação de 2,0%, ante 1,5% no primeiro trimestre de 2014, na série dessazonalizada. Destaque para os investimentos em ativos fixos, cuja alta acumulada no ano é de 17,3%, sendo que o segmento de infraestrutura puxou esse crescimento. O resultado reflete as medidas de estímulos à economia fomentadas pelo governo do país.

    Superávit comercial da Zona do Euro segue em crescimento

    Na manhã desta quarta-feira (16/07), a Eurostat (Departamento Oficial de Estatística da União Europeia) divulgou os dados do comércio exterior da região. A Zona do Euro registrou superávit de 15,4 bilhões de euros em maio, resultado superior ao superávit comercial de 14,6 bilhões de euros registrados em igual mês do ano anterior. Em abril, a região também havia registrado superávit de 15,4 bilhões de euros, ressaltando que essa comparação não está sazonalmente ajustada. Na comparação de maio frente a abril, após ajustes sazonais, o volume de exportações subiu 0,6%, enquanto que o de importações avançou 0,5% no período.

    Já a União Europeia como um todo registrou saldo líquido positivo de 0,6 bilhão de euros nesta última leitura, frente a 15,0 bilhões de euros registrados em maio de 2013. Na abertura detalhada, que comporta as avaliações de janeiro até abril, o déficit de energia da União Europeia diminuiu (-115,2 bilhões de euros nos primeiros quatro meses de 2014, contra -127,5 bilhões em igual período de 2013), enquanto que o superávit de máquinas e veículos recuou (de 79,7 bilhões de euros em comparação com 65,38 bilhões, na mesma base de comparação).

    A China foi o maior compradora dos produtos exportados pela União Europeia até abril, com expansão de 9% comparada ao ano passado, ao passo que a Coreia do Sul foi a maior vendedora, tendo os europeus aumentado em 139% a demanda pelos produtos sul-coreanos no período. A Suíça foi responsável pela maior queda nas exportações (-15%), enquanto que a Rússia foi a maior responsável pela diminuição das importações (-9%), reflexo da crise ucraniana. A Alemanha (66,0 bilhões de euros) registrou o maior superávit comercial dentre os países membros, seguida pelos Países Baixos (21,2 bilhões de euros). Por sua vez, Reino Unido (-38,7 bilhões de euros) e França (-24,0 bilhões de euros) apresentaram os maiores déficits comerciais de janeiro a abril.

     
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