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Informativo eletrônico - Edição 1493 Quinta-Feira, 17 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica recua no mês de maio
  • Receita de serviços cresce 6,6% em maio

    Economia Internacional

  • Inflação na Zona do Euro permanece em 0,5% em junho
  • Produção industrial dos EUA cresce 0,2% em junho

  • Banco Central: Atividade econômica recua no mês de maio

    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), proxy mensal para o PIB, apresentou queda de 0,18% na passagem de abril para maio, resultado levemente inferior ao projetado pelo Depecon/FIESP (-0,08%) mas superior ao esperado pelo mercado (-0,30%). A leitura adveio após o índice apresentar crescimento de 0,05% em abril. O resultado mostra continuidade do fraco desempenho da atividade econômica do país no segundo trimestre. Todos os dados foram sazonalmente ajustados.

    A queda no mês de maio é reflexo da combinação de resultados do varejo ampliado (com alta de 0,5%) e da produção industrial (com queda de 0,6%). Os índices refletem a alta nas vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,4%), influenciado pelo Dia das Mães, cujo efeito foi amenizado pela diminuição nas vendas de Veículos e motos, partes e peças (-1,9%), além da menor produção de Bens de Consumo Duráveis, que recuou 3,6% na passagem de abril a maio, livres de influências sazonais, influenciada pelo recuo da produção de veículos automotores (-3,9%).

    Por fim, na relação interanual, após queda alta em abril, o índice volta a registrar recuo quando comparado a igual mês do ano anterior (-0,18%), segunda queda seguida nesta base de comparação após quinze leituras consecutivas de alta. Já em relação ao acumulado em 12 meses, o IBC-Br exibiu crescimento de 1,93% nesta leitura, desaceleração frente aos 2,17% exibidos em abril, além de acumular ganhos de apenas 0,58% no ano.

    Receita de serviços cresce 6,6% em maio

    Foi divulgada na manhã de hoje (17/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). A receita nominal de serviços avançou 6,6% em maio, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em abril, a variação registrada foi de 6,2%. Já no acumulado em 12 meses, o crescimento do setor de serviços foi de 8,2%. Na mesma base de comparação, o resultado de abril foi de 8,3%.

    Dentre as cinco categorias analisadas pela PMS, três mostraram aceleração: Serviços prestados às famílias (10,4% para 11,6%); Serviços de informação e comunicação (3,7% para 4,5%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,2% para 7,8%). Já os setores que desaceleraram em maio foram: Transportes e serviços auxiliares dos transportes (8,0% para 7,5%) e Outros serviços (9,7% para 5,6%).

    Entre os resultados regionais, destaque para os números apresentados no Distrito Federal (20,0%), Goiás (14,4%) e Mato Grosso (11,3%). Já as menores taxas positivas foram registradas no Espírito Santo (0,4%), Pará (0,8%) e Piauí (1,1%). Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram taxas de 10,4% e 5,7%, respectivamente.

    Inflação na Zona do Euro permanece em 0,5% em junho

    A Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou na manhã de hoje (17/07) os dados referentes à inflação da Zona do Euro. De acordo com o boletim, a inflação ao consumidor (CPI) anualizada terminou o mês de junho com variação de 0,5% (taxa anualizada), mantendo-se estável em relação ao resultado aferido em maio. Já na comparação com junho de 2013, o índice de preços exibe alta de 1,6%, enquanto que na comparação mensal (junho contra maio) a inflação cresceu apenas 0,1%. Na União Europeia como um todo, a inflação anualizada atingiu 0,7% em junho, leve aceleração frente ao resultado do mês anterior (0,6%).

    Dentre os componentes analisados, os maiores impactos positivos partiram dos seguintes itens: tabaco (+0,08p.p.) e restaurantes e cafeterias (+0,07p.p.), enquanto que vegetais (-0,14p.p.), telecomunicações e frutas (ambas com -0,11p.p.) exerceram os impactos negativos mais relevantes sobre a inflação geral no período.

    Em relação aos países-membros da área do euro, as maiores variações ocorreram na Áustria (1,7%), Luxemburgo (1,2%) e Alemanha (1,0%), ao passo que Grécia (-1,5%) exibe a maior deflação acumulada da região, seguida em menor intensidade por Portugal (-0,2%).

    Produção industrial dos EUA cresce 0,2% em junho

    A produção industrial dos Estados Unidos avançou 0,2% em junho, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (16/07) pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA. O resultado mostra desaceleração em relação ao mês de maio, quando a produção industrial avançou 0,5%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção industrial cresceu 4,3%.

    A indústria de transformação avançou 0,1% em junho, apresentando desaceleração em relação a maio quando esta tinha mostrado crescimento de 0,4%. Na variação interanual (comparação com mesmo mês do ano anterior), a indústria de transformação mostrou crescimento de 3,5%. A indústria extrativa mostrou crescimento elevado de 0,8%, ante 1,1% em maio, o que mostra bons resultados devido à extração do gás de xisto. Na variação interanual, a produção avançou 9,7%. A indústria de construção avançou 0,5%, mostrando forte desaceleração em relação a maio, quando havia crescido 1,4%. Na variação interanual, a produção cresceu 4,3%.

    A produção de bens de consumo mostrou estabilidade (0,0%) em relação a maio, quando a produção tinha recuado 0,3%. Na variação interanual, esta avançou 3,0%. Já a produção de bens de capital avançou 0,1%, ante 0,6% na leitura anterior. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção de bens de capital avançou 4,7%. O nível de utilização da capacidade instalada permaneceu em 79,1%, a mesma de maio e 2,6 pontos percentuais acima de junho de 2013.

     
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