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Informativo eletrônico - Edição 1494 Sexta-Feira, 18 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Indicadores compostos da economia recuam em junho
  • Brasil cria 25 mil empregos em junho

    Economia Internacional

  • Superávit em conta corrente da União Europeia recua no primeiro trimestre

    Agenda Semanal

  • Indicadores compostos da economia recuam em junho

    O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) apresentou queda de 0,2% em junho, de acordo com dados divulgados ontem (17/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É o terceiro recuo consecutivo do indicador, que caiu 1,8% em maio e 0,4% em abril. O IACE é um agregado de oito componentes que mede o ciclo econômico brasileiro, passando desde índices de confiança até indicadores do mercado financeiro, podendo assim antecipar períodos de estagnação ou crescimento. De acordo com a leitura atual, apenas quatro dos oito componentes contribuíram positivamente para o resultado global de maio.

    De acordo com os economistas responsáveis pelo índice, os resultados do IACE indicam expectativas desfavoráveis para a economia brasileira nos próximos meses. Apesar da melhora nos indicadores de mercado financeiro, os índices de confiança se encontram em patamares baixos.

    Ontem, também, foi divulgado pela FGV e pelo The Conference Board o ICCE (Indicador Coincidente Composto da Economia), que apresentou queda de 0,1% em junho, ante estabilidade em maio (0,0%) e recuo em abril (0,1%). O ICCE mede as condições atuais da economia brasileira, da mesma maneira que o IACE, através da composição de oito indicadores econômicos. Dessa forma, o ICCE mostrou certa estabilidade, principalmente devido aos indicadores ligados ao mercado de trabalho no Brasil, que apesar dos dados do CAGED (veja nota abaixo), ainda se encontram fortalecidos.

    Brasil cria 25 mil empregos em junho

    Foi divulgado ontem (17/07) pelo Ministério de Trabalho e Emprego os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Segundo o CAGED, houve criação de 25.363 vagas em junho de 2014. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no acumulado do ano (588.671 vagas) foi inferior ao acumulado no mesmo período dos anos anteriores, com exceção de 2009. Tanto a Indústria de Transformação brasileira quanto a paulista apresentaram queda no mês, variando -0,34% e -0,57%, respectivamente.

    No mês de junho de 2014, o saldo de postos de trabalho foi positivo em 25.363, representando uma variação de apenas 0,06% no nível de empregos formais no Brasil. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no acumulado do ano (588.671 vagas) foi inferior ao acumulado no mesmo período dos anos anteriores, com exceção de 2009.

    A indústria de transformação teve uma queda de 0,34% em junho em relação a maio, com o fechamento de 28.553 vagas. Os principais destaques negativos foram: material de transporte (-0,91%); metalúrgica (-0,54%) e mecânica (-0,60%). Nenhum dos setores apresentou resultado positivo.

    No ano de 2014, a indústria de transformação brasileira apresentou saldo positivo de 44.146 vagas, representando uma variação de 0,53%, bastante inferior ao acumulado no mesmo período nos anos anteriores, com exceção de 2009.

    No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação foi negativa, variando -0,40% com o fechamento de 34.094 vagas no período. Após apresentar crescimento desde dezembro de 2009, nesta comparação, o emprego industrial apresentou resultado negativo no acumulado em 12 meses até junho.

    No Estado de São Paulo, o mês de junho de 2014 ficou praticamente estável, com a criação de apenas 2.884 postos de trabalho, o que significou um aumento de 0,02% no nível de emprego em relação a maio de 2014. A indústria de transformação apresentou resultado negativo, com o fechamento de 16.421 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou queda de 0,57% em relação ao mês anterior. Os principais destaques negativos foram: material de transporte (-1,19%); mecânica (-0,88%) e metalurgia (-0,82%). Nenhum dos setores apresentou resultado positivo no mês.

    No ano de 2014, a indústria de transformação paulista acumulou um saldo de 10.590 vagas, representando um aumento de 0,37% no nível de emprego. Este saldo foi bastante inferior ao gerado no mesmo período dos anos anteriores, com exceção de 2009.

    No acumulado em 12 meses, o nível de emprego da indústria de transformação paulista foi negativo, variando -2,15%, com o fechamento de 63.303 vagas no período, já o quarto mês consecutivo negativo nesta comparação, após ter mantido desempenho próximo de zero desde o final de 2012.

    Superávit em conta corrente da União Europeia recua no primeiro trimestre

    A Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou na manhã de hoje (18/07) os dados referentes à conta corrente da União Europeia. De acordo com o boletim, o superávit em conta corrente do primeiro trimestre foi de 25,4 bilhões de euros (ou 0,8% do PIB), queda frente aos 32,7 bilhões de euros (ou 1,0% do PIB) aferidos no primeiro trimestre de 2013.

    Na comparação do primeiro trimestre de 2014 contra o último de 2013, o superávit da conta de bens evidenciou queda (de 7,7 bilhões para 1,8 bilhão de euros), ao passo que o de serviços aferiu aumento (de 43,5 para 45,9 bilhões de euros). Já a conta de rendas passou de superávit para déficit no primeiro trimestre (de +1,9 para -1,8 bilhão de euros), e o déficit da conta de transferências correntes subiu ligeiramente (de -20,3 para 20,5 bilhões de euros).

    Dentre os países que compõem a UE, destaque para o superávit da conta corrente da Alemanha (48,6 bilhões de euros), seguido pelos Países Baixos (20,5 bilhões de euros) e Suécia (6,9 bilhões de euros). Por outro lado, Reino Unido (-18,9 bilhões de euros), França (-10,9 bilhões de euros) e Espanha (-8,2 bilhões de euros) registraram os maiores déficits nos primeiros três meses do ano.

     
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