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Informativo eletrônico - Edição 1496 Terça-Feira, 22 de julho de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPCA-15 chega a 6,51% e supera o teto da meta de inflação

    Economia Internacional

  • Inflação nos EUA acumula alta de 2,1% em junho
  • Índice de atividade econômica dos EUA desacelera em junho

  • IPCA-15 chega a 6,51% e supera o teto da meta de inflação

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado hoje (22/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou desaceleração no mês de julho ao variar 0,17%, frente a 0,47% em junho. Entretanto, no acumulado de 12 meses, o índice mostrou aceleração na comparação com o mês anterior, ao passar de 6,41% para 6,51%, ultrapassando o limite superior da meta de inflação estipulada pelo Banco Central (6,50%). Já no acumulado do ano, a alta chegou a 4,17%, taxa também superior àquela vista em igual período de 2013 (3,52%). O IPCA-15 é assim denominado devido ao período de coleta de preços, que se situa aproximadamente do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência.

    Na abertura por grupos de despesa, o grupo Transportes (de 0,50% para -0,85%) foi o principal responsável pela desaceleração da taxa do IPCA-15 no mês de julho, impactando em -0,16 p.p. o índice geral. O item passagens aéreas (-26,77%) explica a forte queda nos preços da classe. As classes Alimentos e Bebidas (de 0,21% para -0,03%) e Comunicação (de 0,00% para -0,10%) impactaram negativamente o índice em 0,01p.p. em julho, refletindo a dinâmica dos preços da batata-inglesa (-13,23%) e tomate (-11,63%) na primeira classe e dos aparelhos telefônicos (-0,52%) na segunda. Além destas, a classe de Educação (de 0,13% para -0,07%) também registrou queda na passagem de junho para julho, mas com contribuição próxima à nulidade para a formação do índice geral.

    As classes Artigos de Residência (de 1,00% para 0,66%), Vestuário (de 0,67% para 0,00%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,67% para 0,52%) aferiram desaceleração entre junho e julho. Por outro lado, Habitação (de 0,29% em junho para 0,48% em julho) e Despesas Pessoais (de 1,09% para 1,74%) foram as únicas classes que registraram aceleração, principalmente pelo aumento dos preços das diárias de hotéis (28,63%).

    Por fim, dentre os índices regionais, Recife (0,71%) apresentou o maior impacto dentre as áreas avaliadas, justamente pelo aumento nos preços das diárias de hotéis acima da média nacional (34,71%). Já Belém (-0,13%) apresentou a maior queda de preços dentre as regiões, refletindo os preços dos alimentos consumidos em casa, que ficaram 1,13% mais baratos em julho. A capital de São Paulo, que detém o maior peso dentre as regiões, evidenciou crescimento de 0,16% em julho, sutil desaceleração em relação ao resultado visto em junho (0,21%), o que fez o IPCA-15 acumular alta de 6,35% nos últimos 12 meses.

    Inflação nos EUA acumula alta de 2,1% em junho

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos avançou 0,3% em junho, de acordo com dados divulgados hoje (22/07) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS). Com isso, o CPI apresenta leve desaceleração em relação ao resultado de maio (0,4%). No acumulado em doze meses, a inflação chegou a 2,1%, levemente acima do teto estabelecido (2,0%) pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central norte-americano. Em maio, na mesma base de comparação, a inflação também havia atingido 2,1%.

    Apesar da leve desaceleração, contribuiu para o aumento em junho o índice de gasolina, que avançou 3,3% na margem. No acumulado em doze meses, a gasolina apresenta aumento de 2,0%. O índice de alimentação apresentou desaceleração na passagem de maio para junho ao passar de 0,5% para 0,1%. Todavia, no acumulado em doze meses, atingiu 2,3%. Dentre o setor de serviços, destaque, em doze meses, para o setor de serviços de transportes, que avançou 3,2%, enquanto que o setor de serviços médicos cresceu 2,6%.

    Índice de atividade econômica dos EUA desacelera em junho

    O Índice de Atividade Nacional (CFNAI) da economia dos Estados Unidos apresentou leve desaceleração ao passar de 0,16 ponto em maio para 0,12 em junho, de acordo com dados divulgados ontem (21/07) pelo Federal Reserve de Chicago, o Banco Central dos EUA. O índice é ponderado por 85 indicadores mensais de atividade econômica. Estes são divididos em quatro categorias: produção e demanda, emprego e desemprego, consumo das famílias, e, por último, vendas e encomendas.

    Já a média móvel trimestral do CFNAI também mostrou leve recuo na passagem de maio para junho. Em maio, o índice chegou a 0,28 ponto, enquanto que em junho passou para 0,13. Já o índice de difusão do CFNAI passou de 0,33 para 0,18 em junho, o que também mostra leve desaceleração. Apesar das quedas marginais do índice, a economia estadunidense mostra sinais em expansão.

    Apesar da desaceleração, fatores positivos impactaram o CFNAI em junho. A queda da taxa de desemprego passando de 6,3% para 6,1% foi um deles, além do recorde de criação de vagas no mês de junho (288.000). Embora tenha ocorrido desaceleração do crescimento da produção industrial, esta continuou avançando na margem, ao crescer 0,5% em maio e 0,2% em junho. Outro fator que impactou positivamente o índice foi o avanço nas vendas do varejo (4,2%, em relação ao mesmo mês do ano anterior).

     
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