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Informativo eletrônico - Edição 1498 Quinta-Feira, 24 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • Comércio mundial voltar a contrair em maio
  • Vendas no varejo no Reino Unido avançam em junho
  • PMI da Zona do Euro mostra aceleração na prévia de julho
  • PMI da indústria de transformação da China avança na prévia de julho

  • Comércio mundial voltar a contrair em maio

    O volume do comércio mundial decresceu 0,6% em maio, após alta de 1,6% em abril e -0,3% em março – dados sazonalmente ajustados. O resultado reflete a queda de 1,9% no volume de importações, maior queda desde junho de 2011, anulando o efeito da alta de 0,6% nas exportações, a maior taxa desde maio de 2010. Já a produção industrial mundial permaneceu estável maio, depois de mostrar elevação de 0,3% no quarto mês do ano. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24/07) pela CPB Netherlands.

    A queda no volume de comércio foi vista tanto nas economias emergentes (-1,0%), quanto nas avançadas (-0,3%), anulando parcialmente os ganhos aferidos na leitura anterior (2,3% e 0,8%, respectivamente).

    Na avaliação atual, a alta do volume de exportação mundial foi influenciada unicamente pelo crescimento de 1,4% dos produtos vendidos pelas economias emergentes, sobretudo os países da Ásia emergente, cujas exportações teriam subido 2,5% no período. Já as exportações das economias avançadas decresceram 0,2%, queda fortemente influenciada pelo Japão (-2,2%).

    Já no lado das importações, a queda na busca por produtos estrangeiros também foi mais intensa nas economias emergentes. Segundo o instituto, as importações dos países emergentes recuaram 3,3%, principalmente pela queda de 5,2% ocorrida nos países asiáticos e de 3,7% nos países do leste europeu. As economias maduras também registraram menor demanda, embora em menor magnitude, ao recuarem 0,5%, impactadas pelas menores compras do Japão (-2,6%).

    Por fim, a estabilidade da produção industrial global em maio reflete os resultados opostos vistos nos países emergentes (0,2%) e desenvolvidos (-0,2%). Os maiores destaques positivos ficaram com Japão (0,6%) e Estados Unidos (0,5%), ao passo que a Zona do Euro (-1,1%) e os países do leste europeu (-0,5%) apresentaram as maiores reduções da atividade fabril no mês de maio.

    Vendas no varejo no Reino Unido avançam em junho

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (24/07) pela ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido aumentou 3,6% em junho de 2014, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Já na comparação contra o mês imediatamente anterior, foi registrado alta de apenas 0,1% na passagem de maio para junho, apresentando aceleração do setor em relação ao resultado aferido na última leitura (-0,5%) – dados livres de sazonalidades.

    Dentre os principais setores do varejo, a maior contribuição na variação interanual (comparação com mesmo mês do ano anterior) veio das non-food stores, que exibiram crescimento de 4,6% no volume de compras entre junho/13 e junho/14, impactando o crescimento anual do varejo em 2,0 p.p. A segunda maior contribuição positiva veio de non-store retailing, que registrou aumento de 17,1% (impacto de 1,1 p.p.), seguido por food stores (1,1% de crescimento interanual), responsável por 0,5p.p. do avanço em junho. Já petrol stations não aferiu contribuição significativa (0,0 p.p) no índice geral, mesmo registrando alta de 0,4% no volume de vendas em igual base de comparação.

    Os dados foram obtidos através de uma pesquisa com 5.000 vendedores varejistas, entre os dias 01 de junho e 05 de julho.

    PMI da Zona do Euro mostra aceleração na prévia de julho

    A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro chegou a 54,0 pontos em julho, de acordo com dados divulgados hoje (24/07) pelo instituto Markit. Em junho, o índice chegou a 52,8 pontos. A aceleração do índice se deve ao PMI de Serviços, que passou de 52,8 pontos para 54,4 pontos, enquanto que o PMI da Indústria de Transformação chegou a 51,9 pontos, ante 51,8 pontos em junho.

    Os índices do setor de serviços mostraram forte aceleração, enquanto que os índices da indústria de transformação cresceram levemente na margem, principalmente em função da crise que ocorre na Ucrânia. Apesar disso, o nível de emprego tanto na indústria quanto no setor de serviços avançou levemente em comparação a junho. Já os preços ao produtor mostraram queda, preocupando a região pelo temor da deflação.

    França e Alemanha, as duas economias mais fortes da Zona do Euro, apresentaram resultados díspares no mês de julho. Apesar do setor de serviços ter acelerado na França, o setor da indústria de transformação do país desacelerou fortemente em julho. Já na Alemanha, tanto o setor de serviços quanto o industrial mostraram aceleração, sustentando a expectativa de maior crescimento da economia.

    De acordo com o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, apesar do mês de julho ter mostrado aceleração mais forte da atividade econômica, o crescimento da Zona do Euro deve ser por volta de 0,4% no segundo trimestre. As preocupações com os acontecimentos geopolíticos ainda afetam a região, assim como a situação econômica da França, que apresenta dificuldades em dinamizar a economia.

    PMI da indústria de transformação da China avança na prévia de julho

    A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da China avançou para 52,0 pontos em julho, ante 50,7 pontos em junho, de acordo com dados divulgados ontem (23/07) pelo instituto Markit. Assim, o índice chegou ao décimo oitavo mês consecutivo de alta, representando uma maior recuperação da indústria de transformação chinesa.

    A maioria dos indicadores mostrou avanço na prévia de julho. Novas encomendas e novas encomendas para exportação apresentaram crescimento, enquanto que o nível de emprego registrou taxa de crescimento menor que no mês anterior. De acordo com o economista-chefe do HSBC na Ásia, Hongbin Qu, a economia chinesa tem mostrado maior ímpeto em seu crescimento, o que mostra que as medidas tomadas pelo governo para estimular a economia tem sido eficazes.

     
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