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Informativo eletrônico - Edição 1499 Sexta-Feira, 25 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor avança 3,0% em julho

    Economia Internacional

  • FMI projeta crescimento de 1,3% da economia brasileira em 2014
  • GfK: Confiança do consumidor alemão mantém ritmo ascendente
  • Índice do Clima de Negócios da Alemanha volta a recuar

    Agenda Semanal

  • Confiança do Consumidor avança 3,0% em julho

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou avanço de 3,0% na passagem de junho para julho, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (25/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês de junho, o avanço foi de 1,0%. Com isso, o indicador chegou a 106,9 pontos, ante 103,8 em junho. Já no acumulado de janeiro a julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o ICC apresentou queda de 6,9%.

    O aumento na margem do ICC se deve, principalmente, ao maior otimismo em relação à situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA) passou de 2,2% em junho para 3,1% em julho, chegando a 113,0 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) apresentou leve avanço na margem ao variar 0,5%, ante 0,1% em junho. Com isso, o IE chegou a 101,2 pontos.

    De acordo com coordenadora da pesquisa, Viviane Seda, o resultado da elevação do ICC se deve principalmente à influência da Copa do Mundo nas cidades pesquisadas. Assim, para se confirmar uma tendência de alta, tem que se analisar os próximos resultados e aguardar uma certa consistência do ICC.

    FMI projeta crescimento de 1,3% da economia brasileira em 2014

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem (24/07) o seu World Economic Outlook (WEO), que analisa as principais economias do mundo e projeta as taxas de crescimento das mesmas. De acordo com o relatório, o Brasil terá um crescimento econômico de 1,3% em 2014 e 2,0% em 2015. O resultado mostra um rebaixamento das projeções, já que em abril, quando o último WEO foi divulgado, a expectativa de crescimento da economia brasileira era de 1,8% em 2014 e 2,7% em 2015.

    O relatório afirma que as quedas nas confianças ao longo do ano estão afetando tanto o consumo quanto e o investimento, além das condições financeiras mais apertadas devido à política monetária com maior restrição. O crescimento econômico na China também sofreu leve corte, passando de 7,5% da projeção em abril para 7,4% em 2014. Para 2015, a nova projeção estima crescimento de 7,1%.

    Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos tiveram forte corte na projeção de 2014. A estimativa anterior mensurava um crescimento de 2,0% em 2014 e 3,0% em 2015. Já a nova projeção para 2014 é de 1,7%, enquanto que em 2015 permanece inalterada. Apesar da recuperação econômica dos EUA, o forte inverno no primeiro trimestre prejudicou fortemente a maior economia do mundo. Para a Zona do Euro, o alto nível de desemprego e as condições fiscais ainda prejudicam o crescimento econômico. A nova projeção de crescimento da Zona do Euro é de 1,1% para 2014 e 1,5% para 2015.

    Assim, com o menor crescimento dos EUA e a lenta recuperação da economia europeia, as projeções de crescimento global foram alteradas. Para 2014, a expectativa de crescimento foi para 3,4%, enquanto que para 2015 permaneceu em 4,0%. De acordo com o relatório, as tensões geopolíticas no Oriente Médio e na Ucrânia podem prejudicar o crescimento econômico, principalmente das economias europeias. Com isso, o crescimento das importações desses países pode atenuar e prejudicar uma maior aceleração do crescimento dos países emergentes.

    GfK: Confiança do consumidor alemão mantém ritmo ascendente

    De acordo com os dados divulgados nesta sexta (25/07) pela GfK (Associação alemã de Pesquisas ao Consumidor), a confiança do consumidor alemão saltou para 8,9 pontos em julho, em linha com as previsões divulgadas na última leitura, onde o índice atingiu 8,6 pontos. Além do resultado oficial do mês, o instituto ainda indica que através de alguns indicadores e previsões já conhecidas, há possibilidade da confiança do consumidor subir para 9,0 pontos no mês de agosto. As expectativas quanto à renda atingiram o seu valor mais elevado desde a reunificação, enquanto que as expectativas econômicas ficaram próximas ao patamar recorde do mês anterior.

    O indicador de expectativas econômicas recuou 0,3 ponto, atingindo a métrica de 45,9 pontos neste mês, ligeira queda do patamar recorde atingido na última leitura. Em relação à renda, o indicador registrou alta, passando de 47,2 pontos em junho para 54,7 pontos em julho, influenciado pela manutenção da boa situação do mercado de trabalho.

    Por fim, o relatório ressalta que apesar do aumento das tensões em Israel e Ucrânia, os consumidores alemães continuam otimistas neste verão. Além disto, o incidente envolvendo o voo MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia ainda não impactou o sentimento do consumidor na pesquisa, já que a mesma havia sido concluída quando o fato ocorreu. A vitória da Alemanha da Copa do Mundo no Brasil não teve qualquer efeito sobre os indicadores.

    Índice do Clima de Negócios da Alemanha volta a recuar

    O Índice Ifo (Índice do Clima de Negócios da Alemanha) divulgado hoje (25/07) pelo Ifo Institute passou de 109,7 pontos em junho para 108,0 neste sexto mês do ano. O recuo em julho reflete a piora tanto na avaliação das empresas quanto as expectativas futuras, cujo índice passou de 104,8 para 103,4 pontos, enquanto o subíndice de Situação Atual de Negócios recuou de 114,8 para 103,4 pontos. Segundo o instituto, as tensões geopolíticas estão atingindo a confiança da economia alemã.

    No mês de julho foi visto piora em todos os 5 índices setoriais, incluindo agora o setor de comércio, visto que nas leituras anteriores apenas os setores produtivos estavam em ritmo cadente. O índice que mensura o clima de negócios do Comércio e Indústria recuou para 8,6 pontos, ante 11,8 visto na leitura de junho. No que tange à Industria de Transformação, foi visto perdas de 3,2 pontos, levando o índice ao patamar de 12,4 pontos em julho, influenciadas pelas condições atuais de negócios menos favoráveis, além da deterioração das expectativas futuras, sobretudo em relação às exportações. Já os empreiteiros do setor de Construção ficaram mais pessimistas em julho, dado que o índice do setor caiu de -3,7 para -5,5 pontos, anulando a ligeira melhora aferida na última leitura.

    Além deste, o sétimo mês do ano mostrou resultados negativos para o comércio varejista, visto que o índice passou de 8,0 para 3,8 pontos nesta leitura de julho, tendo a sua avaliação da situação atual de negócios perdendo força em relação ao mês anterior. O comércio atacado também mostrou queda da confiança, principalmente com o futuro, onde as expectativas recuaram pela terceira leitura resultando na queda do índice do setor de 12,5 para 9,3 pontos.

     
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