

FGV confirma sétima queda seguida da confiança da indústria
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado pela FGV nesta terça-feira (29/07), sinaliza recuo de 3,2% neste resultado de julho, frente ao patamar visto em junho – já expurgados os efeitos sazonais. Passando de 87,2 para 84,4 pontos, o índice completa a sétima queda seguida (desacelerando frente a queda de 3,9% em junho), confirmando o resultado prévio apresentado em 23/07, além de permanecer abaixo de sua média histórica (105,2 pontos) e atingir o nível mais baixo desde abril de 2009, período da crise mundial. O resultado é mais alarmante quando se comparado ao mesmo mês do ano anterior, visto que a confiança em julho mostrou recuo de 15,6% nesta base de comparação, denotando a forte perda da confiança dos empresários em todos os meses de 2014.
O novo recuo em julho é reflexo de mais uma degradação da confiança do industrial tanto em relação ao momento presente, quanto às perspectivas futuras. O Índice de Situação Atual (ISA), que havia apresentado recuo de 2,4% em junho, dobrou sua taxa cadente em julho, para 4,8%, passando de 90,1 para 85,8 pontos, influenciado pelo aumento de 24,0% para 27,5% do número de empresas que consideram o nível atual de demanda fraca. Já o Índice de Expectativas (IE), que havia recuado 5,4% em junho, apresentou queda de 1,8% nesta leitura atual, refletindo o aumento das empresas que preveem piora na situação de negócios (de 15,1% para 20,2%). O índice passou de 84,4 para 82,9 pontos, muito aquém de sua média histórica de 104,4 pontos.
Em relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), o índice decresceu 0,3p.p. chegando a 83,2% em julho, menor patamar desde outubro de 2009. Os resultados indicam um fraco desempenho do setor no terceiro trimestre, com degradação do cenário econômico atual e sem perspectivas de reversão futura, sendo a diminuição de números de feriados, conforme apontado pelo boletim, um dos alívios na produção para esta segunda metade do ano.



PMI de serviços nos EUA permanece em 61,0 pontos em julho
A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) do setor de serviços dos Estados Unidos ficou em 61,0 pontos em julho, de acordo com dados divulgados ontem (28/07) pelo instituto Markit. Em junho, o PMI de serviços também havia registrado 61,0 pontos, sendo esta a maior taxa de expansão do setor desde outubro de 2009.
De acordo com a publicação, a pesquisa de julho sugere um setor de serviços está ainda mais forte, já que este se recupera das quedas no começo do ano resultado do forte inverno nos EUA. Novos negócios tem mostrado crescimento, além da criação do número de empregos que também tem aumentado. Apesar disso, há evidências que algumas empresas tem demitido para reduzir a pressão no seu nível de negócios.
De acordo com o economista sênior da Markit, Tim Moore, a pesquisa de julho aponta para mais um mês positivo no setor de serviços, sugerindo que a economia americana deve apresentar um crescimento robusto no segundo trimestre de 2014, suportado também pelo melhora no setor da indústria de transformação.




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