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Informativo eletrônico - Edição 1503 Quinta-Feira, 31 de julho de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança de Serviços recua 0,6% em julho
  • Confiança do Comércio cai 6,3% em julho
  • Índice de preços ao produtor da indústria de transformação recua em junho

    Economia Internacional

  • Taxas de desemprego e inflação recuam na Zona do Euro

  • Confiança de Serviços recua 0,6% em julho

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) apresentou recuo de 0,6% em julho, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (31/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem de maio para junho o índice mostrou recuo de 0,3%. Com isso, o ICS chegou a 107,3 pontos, atingindo o menor nível desde abril de 2009 (103,4).

    A queda no ICS de julho teve forte contribuição do momento econômico atual. O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou recuo de 7,2%, ante queda de 1,1% em junho, o que constitui a maior perda desde fevereiro de 2009. Já o Índice de Expectativas (IE) apresentou expansão de 4,3% em julho, o que sinaliza uma melhora para o setor de serviços nos próximos meses.

    A queda no ISA se deu devido ao recuo no Volume de Demanda Atual, já que este variou -8,6% em julho. Entre as respostas coletadas pela FGV, a parcela que considera a demanda atual como forte passou de 13,3% para 12,7% em julho. Já a parcela que considera a demanda como fraca avançou de 27,6% em junho para 34,4% em julho.

    Já o avanço no IE teve forte contribuição das expectativas em relação aos próximos três meses. Este avançou 5,9% em relação a junho. A parcela de empresas que projetam aumento da demanda nos próximos meses passou de 33,7% em junho para 37,4% em julho. Já a parcela que espera queda na demanda variou -3,4 pontos percentuais, chegando a 9,7%.

    Confiança do Comércio cai 6,3% em julho

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) apresentou queda de 6,3% no trimestre findo em julho, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (31/07) pela FGV. O trimestre findo em junho apresentou recuo de 6,3%, na mesma base de comparação. Com esse resultado, apesar da queda no trimestre, na comparação mensal o ICOM passou de 112,5 pontos em junho para 114,9 pontos em julho.

    O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 8,9% em julho, ante recuo de 7,1% em junho, na variação interanual trimestral. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) sofreu leve melhora em julho, na mesma base de comparação. O IE-COM passou de -6,0% para -4,7% em julho, de acordo com a leitura atual. De acordo com o coordenador da pesquisa, a situação pode melhorar nos próximos meses, mas nada que altere o cenário de baixo crescimento para 2014.

    Todos os cinco segmentos analisados pela FGV apresentaram queda na variação interanual trimestral. Varejo Restrito apresentou recuo de 5,5% em julho, e o segmento de Veículos, Motos e Peças mostrou queda de 15,0% em julho. Material para Construção variou -8,4%, enquanto que os Varejos Ampliado e Atacado apresentaram recuo de 7,3% e 4,6% em julho, respectivamente.

    Índice de preços ao produtor da indústria de transformação recua em junho

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (31/07) pelo IBGE, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Indústria de Transformação recuou 0,13% em junho, frente ao mês anterior. A deflação mostra menor ritmo de queda nos preços frente ao resultado aferido de maio (-0,26%), completando assim o quarto mês seguido de recuo deste indicador, a primeira vez na série histórica. Em junho de 2013, o índice havia aferido forte alta (1,32%). O índice acumula alta de 0,93% em 2014, inferior ao 1,06% registrado em maio, tendo esta desaceleração se repetido na métrica acumulada em 12 meses, cuja inflação passou de 6,56% para 5,04% nesta última leitura. O IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes.

    A queda na leitura atual reflete a queda de preços de 15 das 23 atividades avaliadas. As maiores quedas ocorreram nas seguintes atividades: móveis (de 1,00% para -1,36%), outros produtos químicos (de -1,63% para -1,12%), produtos de madeira (de -0,60% para -0,93%). Por outro lado, as maiores altas de junho foram vistas em: Impressão e reprodução de gravações (de 1,29% para 3,40%), Metalurgia (de 0,29% para 1,23%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos (de -0,06% para 0,63%).

    Na comparação do acumulado em 12 meses, as quatro maiores variações foram vistas em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,09%), calçados e artigos de couro (11,26%), refino de petróleo e produtos de álcool (9,35%) e metalurgia (6,85%).

    Taxas de desemprego e inflação recuam na Zona do Euro

    Nesta quinta-feira (31/07) a Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou os resultados da taxa de desemprego e da inflação na Zona do Euro. De acordo com a leitura atual, a taxa de desemprego, sazonalmente ajustada, recuou de 11,6% em maio para 11,5% em junho, totalizando cerca de 18,41 milhões de pessoas à procura de trabalho em julho, 152 mil a menos do que o aferido na leitura anterior.

    Dentre os países-membros do mercado comum, as menores taxas foram apresentadas por Áustria (5,0%), Alemanha (5,1%) e Malta (5,6%), ao passo que Grécia (27,3%) e Espanha (24,5%) seguem no topo da lista dos países com maiores números de desempregados. O resultado da taxa de desemprego foi amenizado quando se avalia apenas os jovens (abaixo dos 25 anos), visto que a taxa de desemprego desta faixa etária ficou em 23,1% em maio, isto é, cerca de 3,32 milhões de jovens à procura de emprego. Vale mencionar que Espanha (53,5%) e Grécia (56,3%) registraram mais da metade desta população (jovens abaixo de 25 anos) à margem do mercado de trabalho.

    Em relação à taxa de inflação, a Eurostat informa que o índice de preços ao consumidor (CPI) desacelerou de 0,5% em junho para 0,4% em julho, de acordo com a estimativa preliminar da taxa anualizada. O resultado reflete a queda nos preços de energia (de 0,1% em junho para -1,0% em julho), seguido pela sutil aceleração no ritmo cadente dos preços dos alimentos, álcool e bebidas (de -0,2% para -0,3%). Já os bens industriais não energéticos permaneceram estáveis (0,0%) em relação aos níveis de preços aferidos em junho (quando havia registrado queda de 0,1%), enquanto que os serviços registraram igual taxa de crescimento da última leitura (1,3%). A estimativa preliminar não divulga o resultado individual por país, que será conhecido apenas em 14 de agosto.

     
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