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Inflação na cidade de São Paulo cresce 0,16% em julho
O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-FIPE) apresentou variação de 0,16% em julho, de acordo com dados divulgados hoje (05/08) pela FIPE. O índice mostra aceleração em relação ao resultado de junho, quando a variação foi de 0,04%. No mesmo período do ano anterior, o índice na cidade de São Paulo apresentou deflação de 0,13%. Já no acumulado em 12 meses o índice chegou a 5,37%, ante 5,07% em junho.
Dos sete grupos que compõem o IPC-FIPE, cinco apresentaram aceleração em julho: Habitação (0,28% para 0,45%); Transporte (-0,03% para 0,04%); Despesas Pessoais (-0,12% para 1,03%); Saúde (0,27% para 0,58%) e Educação (0,03% para 0,16%). Despesas Pessoais aumentou principalmente pelos gastos ocorridos na Copa do Mundo e Habitação pelo reajuste na tarifa de energia elétrica.
Os item que sofreram decréscimos na margem foram os grupos de: Alimentação (-0,37% para -0,58%) e Vestuário (0,63% para -0,57%), sendo o resultado desse último causado pelas promoções de inverno.
PMI: Zona do Euro continua mostrando expansão da atividade econômica em julho
Nesta terça-feira (05/08), a Markit Economics divulgou o resultado para o PMI (Índice de Gerente de Compras) Composto, que avalia indústria e serviços, da Zona do Euro. De acordo com o boletim, o índice que mensura a atividade econômica da região avançou de 52,8 pontos em junho para 53,8 pontos em julho (levemente inferior ao estipulado pela prévia: 54,0 pontos). Leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade, portanto, a avaliação de julho completa a decima terceira leitura expansiva seguida, e a maior dos últimos três meses.
A alta no mês reflete os avanços vistos nos negócios do setores industriais e de serviços na área de moeda comum. Enquanto no setor de serviços (cujo PMI foi de 52,8 para 54,2 pontos) viu sua atividade sustentado pela expansão dos novos negócios, dentre os industriais (onde o índice permaneceu em 51,8 pontos) foi visto manutenção ritmo expansivo do setor, que está mais cauteloso dado o desdobramento da crise na Ucrânia.
Em relação as duas principais economias da região, o PMI composto da Alemanha subiu ao nível de 55,7 pontos, suportado pela solida taxa de expansão em sua produção, enquanto a França (49,4 pontos) segue mostrando retração em sua atividade, sobretudo no setor industrial (embora em menor ritmo de queda), apesar de ter apresentado leve recuperação no setor de serviços.
Por fim, segundo o economista chefe da Markit responsável pela pesquisa, o avanço das economias do euro em julho, puxadas pelos serviços enquanto a indústria tem atividade moderada, sinaliza um terceiro trimestre mais estimulante. Os indicadores apontam para uma alta de 0,4% no trimestre, embora mantida as preocupações quanto ao mercado de trabalho que ainda vem apresentado elevada taxa de desemprego, além dos impactos no comercio exterior com a Rússia, reflexo da crise ucraniana.
Vendas no varejo da Zona do Euro crescem 0,4% em junho
Os dados divulgados hoje (05/08) pela Eurostat (departamento de estatísticas da União Europeia) mostraram crescimento de 0,4% das vendas no varejo na passagem de maio para junho, na série livre de influências sazonais. Em maio, as vendas haviam apresentado expansão de 0,3% na margem. Já na comparação com junho do ano anterior, as vendas varejistas tiveram avanço de 2,4%. Já a União Europeia como um todo exibiu crescimento de 0,3% em suas vendas, leve melhora frente ao resultado aferido em maio (0,0%).
O crescimento visto na Zona do Euro em junho foi influenciado pela alta no setor de alimentos, bebidas e tabaco (0,5%) e pelo não alimentício (0,3%), ao passo que as vendas de combustíveis automotivo recuaram 0,1% na passagem de maio para junho.
Entre os países-membros da Zona do Euro, os maiores destaques positivos foram: Alemanha (1,3%), Áustria (1,1%) e Estônia (0,9%). Por outro lado, Finlândia (-1,8%), Portugal (-1,4%), Malta (-1,1%) e Espanha (-0,8%) voltaram a mostrar queda no volume de vendas no setor varejistas nesta leitura.
PMI da China mostra leve desaceleração em julho
O Índice de Gerência de Compras Composto da China (PMI) chegou a 51,6 pontos em julho, de acordo com dados divulgados ontem à noite (05/08) pelo instituto Markit. O resultado mostra leve queda em relação ao mês imediatamente anterior, quando o PMI era de 52,4 pontos. Com esse resultado, o PMI composto sinaliza o terceiro mês consecutivo acima de 50 pontos, o que significa que a atividade econômica do país está em expansão.
De acordo com a publicação, o avanço na indústria de transformação foi o que possibilitou a manutenção do índice acima de 50 pontos. O crescimento de novos negócios na indústria de transformação e o nível de emprego contribuíram para o resultado final. Já o PMI do setor de serviços recuou para 50,0 pontos em julho, ante 53,1 pontos em junho. Essa desaceleração constituiu uma das maiores quedas na história do índice. O crescimento em novos pedidos de serviços resultou em um ligeiro aumento na margem, enquanto que os preços de serviços diminuíram novamente.
De acordo com o economista-chefe do HSBC na China, Hongbin Qu, o resultado de julho indica que atualmente o setor de serviços na China mostra certa estagnação, principalmente pelas condições de mercado, entretanto, nos próximos meses, o setor de serviços pode se recuperar se houver políticas adequadas para melhorar esse segmento.
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