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Informativo eletrônico - Edição 1508 Quinta-Feira, 07 de agosto de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-DI recua novamente em julho
  • ANFAVEA: Elevação da produção de veículos em julho é insuficiente para recuperar a queda de junho
  • Estimativa de safra avança 2,6% em julho

    Economia Internacional

  • Produção da indústria alemã cresce 0,3% em junho

  • IGP-DI recua novamente em julho

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou 0,55% em julho, de acordo com dados divulgados hoje (07/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice mostra desaceleração em relação à queda sofrida no mês passado (-0,63%). No mesmo período do ano anterior, houve variação de 0,14%. Já no acumulado em 12 meses, o IGP-DI apresentou crescimento de 5,05%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que representa 60% do IGP-DI, apresentou variação de -1,01% em julho, ante recuo de 1,21% em junho. O índice relativo de Bens Finais variou -0,62%, ante -1,32% em junho. Novamente, o grupo de alimentos in natura contribuiu para a queda, já que este passou de -10,67% para -6,65%. Já o índice de Bens Intermediários avançou 0,10% em julho, ante -0,25% em junho. Já no estágio de produção, no índice de Matérias-Primas Brutas a variação passou de -2,21% em junho para -2,84% em julho. Destaque para as quedas nos preços da soja (-5,60%) e minério de ferro (-6,27%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), responsável por 30% do IGP-DI, avançou 0,10% em julho, ante 0,33% em junho, com sete das oito classes apresentando menor variação no mês: Alimentação (0,08% para -0,25%); Vestuário (0,75% para -0,09%); Educação, Leitura e Recreação (0,36% para -0,07%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,30%); Comunicação (0,24% para -0,30%); Transportes (0,11% para 0,06%) e Despesas Diversas (0,56% para 0,22%). O único grupo que apresentou avanço foi o de Habitação, cuja taxa de variação passou de 0,52% para 0,56%. Nessa classe, destaque para o item de eletricidade residencial, que cresceu 2,10% em julho.

    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), com peso de 10% do IGP-DI, apresentou variação de 0,75% em julho, ante 0,66% em junho. A desaceleração do índice foi causada principalmente pelo menor ímpeto no item de Mão de Obra, cuja variação foi de 1,11% em julho, ante 0,99% em junho. O item Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação de 0,34% em julho, ante 0,30% na leitura anterior.

    ANFAVEA: Elevação da produção de veículos em julho é insuficiente para recuperar a queda de junho

    Segundo dados divulgados quarta-feira (06/08) pela ANFAVEA, a produção total de veículos aumentou 12,8% em julho, após expurgados os efeitos sazonais, atingindo cerca de 260 mil unidades produzidas. O resultado não anula a queda aferida no mês anterior (18,8%). Apesar da alta em relação a junho, a instituição relata que a produção de autoveículos recuou cerca de 20,1% em relação a igual mês do ano anterior, sendo esta queda a de maior intensidade para meses de julho desde 2006, nesta base de comparação.

    Na comparação contra igual mês do ano anterior, foi visto forte recuo na produção de Caminhões (-30,5%), Automóveis (-23,3%, categoria mais representativa em termos de unidades) e Ônibus (-22,9%). Além destas, a produção de Comerciais Leves (-7,1%) também recuou nesta base de comparação, entretanto em menor intensidade. Com este resultado, foi visto a nona taxa negativa seguida na variação interanual da produção de autoveículos nacional.

    As vendas também não mostraram revigoramento em julho. Após recuo de 6,6% em junho, o volume de vendas ao mercado interno avançou apenas 0,7% nesta leitura, na base mensal ajustada sazonalmente. O resultado é pior se comparado a igual mês do ano anterior, onde as vendas recuaram 13,9%, com destaque para queda de 16,8% no comércio de automóveis. Em relação ao mercado externo, a retração é ainda mais intensa, visto que as exportações de veículos recuaram 35,9% em julho, frente a idêntico mês do ano anterior. Com o resultado ruim das vendas, o volume de estoque recuou apenas 3,4% nesta base de comparação, mantendo-se ainda em níveis indesejados.

    Estimativa de safra avança 2,6% em julho

    A estimativa de julho para a safra de 2014 chegou a 193,2 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados hoje (07/08) pelo IBGE em seu Levantamento Sistemático para a Produção Agrícola (LSPA). O resultado é superior em 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e 0,3% maior frente à previsão vista em junho desse ano.

    A estimativa da área a ser colhida avançou 6,4% em comparação com julho de 2013, chegando a 56,2 milhões de hectares. Já em relação ao mês imediatamente anterior, a área a ser colhida sofreu leve recuo de 0,1% em julho. Arroz, milho e soja, os três principais produtos desse grupo, representam 91,1% da estimativa da safra. Em comparação com 2013, a expectativa na produção de soja avançou 6,0% em julho, mesma direção vista na estimativa do arroz, que também mostrou expansão, de4,4%. Todavia, a estimativa de produção de milho sofreu recuo, variando -4,4%.

    Dentre os estados da federação, as maiores produções se encontram nos estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, cujas participações estimadas foram de 24,2%, 18,5% e 15,9%, respectivamente. Já as menores produções se encontram em Pernambuco, Acre e Roraima, com 0,1% cada. São Paulo e Rio de Janeiro mostram participação de 2,9% e 0,0%, respectivamente.

    Produção da indústria alemã cresce 0,3% em junho

    A Destatis (Departamento Federal de Estatística da Alemanha) divulgou nesta quinta-feira (07/08) os dados prévios referente ao setor industrial da Alemanha. De acordo com a leitura atual, a produção da indústria cresceu 0,3% na passagem de maio para junho, após ajuste sazonal. O resultado não consegue anular a queda de 1,7% aferida em maio.

    A alta da atividade no setor reflete o aumento na produção de bens intermediários, que cresceu 0,5%, além da produção de bens de consumo, que registrou aumentou 1,7% em junho. Os fabricante de bens de capital, no entanto, diminuíram sua produção em relação ao mês anterior, com variação negativa de 0,9%. Ainda na comparação com o mês anterior, após ajuste, a produção de energia cresceu 0,8% e a indústria de construção elevou em 1,2 % sua produção em junho.

     
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