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Informativo eletrônico - Edição 1513 Quinta-Feira, 14 de agosto de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Volume de Vendas recua 0,7% na passagem de maio para junho

    Economia Internacional

  • Prévia de PIB da Zona do Euro mostra estabilidade no segundo trimestre de 2014
  • Inflação anual na Zona do Euro chega a 0,4% em julho

  • Volume de Vendas recua 0,7% na passagem de maio para junho

    O Índice de Volume de Vendas no comércio restrito apresentou recuo de 0,7% em junho com relação a maio, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (14/08) pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), apresentada pelo IBGE. As projeções do mercado apontavam, em média, recuo de 0,8%, enquanto que o Depecon/Fiesp estimava aumento de 1,4%, na mesma métrica de comparação. Em maio, o avanço registrado foi de 0,3%. Em comparação com junho do ano anterior, houve avanço de 0,8%. Já no acumulado em 12 meses, o volume de vendas apresentou variação de 4,9%.

    No conceito de varejo ampliado, que inclui vendas de material de construção e de automóveis, motos, partes e peças, o índice apresentou queda de 3,6% em relação a maio de 2014, novo recuo na passagem mensal, visto que maio mostrou declínio de 0,8%, na mesma base de comparação. Em comparação com junho de 2013, as vendas no varejo ampliado recuaram 6,1%. No acumulado em 12 meses findo em junho, observa-se avanço de 1,9%.

    Das oito atividades que compõem o comércio varejista restrito, a queda atingiu sete, revelando que a retração foi disseminada. A atividade de Combustíveis e Lubrificantes recuou 2,3%, enquanto que Tecidos, Vestuários e Calçados mostrou queda de 1,0%; Móveis e Eletrodomésticos apresentou recuo de 2,0% e Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos e de Perfumaria mostrou variação de -0,9%; Equipamentos e Materiais para Escritório apresentou forte queda de 4,2%, enquanto que Livros, Jornais, Revistas e Papelaria e Outros Artigos de Uso Pessoal apresentaram recuos de 5,3% e 0,5%, respectivamente. O único setor que apresentou avanço em junho foi o de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumos, cuja variação foi de 0,6%, em linha com o aumento de 5,2% nas vendas registradas pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Material de Construção e Veículos e motos, partes e peças, que são agregados no conceito de vendas ampliadas, apresentaram declínios de 3,9% e 12,9%, respectivamente, sendo que a retração em veículos já esperada devido às quedas nas vendas reportadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), na mesma base de comparação.

    Em relação aos resultados trimestrais e semestrais, o volume de vendas no conceito restrito apresentou recuo de 0,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série dessazonalizada. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, este apresentou avanço de 4,0%. No conceito ampliado, a variação em relação ao trimestre imediatamente anterior foi de -3,1%, dessazonalizado, enquanto que na comparação com o mesmo período do ano anterior observou-se variação de -1,8%. Em relação aos resultados semestrais, as vendas no varejo restrito avançaram 4,2%, enquanto que no varejo ampliado houve leve crescimento de 0,1%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Das dez atividades analisadas pela PMC, sete apresentaram recuos no trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior, sendo estas livres de influências sazonais: Combustíveis e Lubrificantes (-2,4%), Hipermercados, Supermercados e Produtos Alimentícios (-1,4%), Tecidos, Vestuários e Calçados (-2,2%), Equipamentos e Materiais para Escritório (-4,3%), Livros, Jornais e Revistas (-5,0%), Veículos e Motos, partes e peças (-5,6%) e Material de Construção (-5,2%). Já as que apresentaram avanço na mesmo base de comparação foram: Móveis e Eletrodomésticos (0,8%), Artigos Farmacêuticos, Médicos e Ortopédicos (0,5%) e Outros Artigos de Uso Pessoal (1,2%).

    Dentre as Unidades da Federação, destaque para o aumento das vendas, em relação ao mês imediatamente anterior e livre de componentes sazonais, nas seguintes UF´s: Paraíba (3,9%), Maranhão (1,6%) e Rio de Janeiro (0,5%); já as maiores quedas foram registradas em Goiás (-4,0%), Amazonas (-4,6%) e Tocantins (-8,2%); São Paulo, por sua vez, apresentou recuo de 0,6%.

    Prévia de PIB da Zona do Euro mostra estabilidade no segundo trimestre de 2014

    A prévia do PIB da Zona do Euro apresentou estabilidade (0,0%) no segundo trimestre de 2014, ante o trimestre imediatamente anterior, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (14/08) pelo Departamento de Estatísticas Oficinais da União Europeia (Eurostat). O resultado mostra desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando o PIB havia registrado variação de 0,2%, na mesma base de comparação. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, o PIB cresceu 0,7%, o que mostra desaceleração frente ao crescimento de 0,9% no primeiro trimestre, com base na mesma métrica.

    Em relação aos países da União Europeia, os maiores crescimentos foram registrados na Letônia (1,0%), Reino Unido (0,8%) e Hungria (0,8%). Já as maiores quedas ocorreram na Romênia (-1,0%), Chipre (-0,3%) e Itália (-0,2%). França e Alemanha, as economias mais desenvolvidas da Zona do Euro, apresentaram variações de 0,0% e -0,2%, respectivamente. Destaque para a Espanha, um dos países mais afetados pela crise econômica, cujo crescimento apresentado foi de 0,6% no trimestre.

    Inflação anual na Zona do Euro chega a 0,4% em julho

    A inflação anual na Zona do Euro chegou a 0,4% em julho de 2014, de acordo com dados divulgados hoje (14/08) pelo Departamento de Estatísticas Oficinais da União Europeia (Eurostat). O resultado mostra leve recuo em comparação com junho, já que neste mês a inflação na região estava em 0,5%. Em julho de 2013, o aumento no nível de preços atingiu 1,6%. Na passagem mensal de junho para julho de 2014, o índice de preços apresentou variação de -0,7%.

    Os principais impactos positivos da inflação anual advieram dos grupos de: Restaurantes e Cafés (0,08 ponto percentual), Aluguéis (0,06 p.p.) e Manutenção de Veículos (0,05 p.p.), ao passo que Frutas (-0,13 p.p.), Vegetais (-0,11 p.p.) e Telecomunicações (-0,11 p.p) constituíram os principais resultados negativos.

    Dentre os países da Zona do Euro, destaque para as taxas de inflação na Romênia (1,5%), Luxemburgo (1,2%) e Finlândia (1,0%). Em sentido contrário, Bulgária (-1,1%), Grécia (-0,8%) e Portugal (-0,7%) apresentaram fortes índices de deflação. França e Alemanha apresentaram índices anuais de 0,6% e 0,8%, respectivamente. Com isso, espera-se que o Banco Central Europeu ainda tome novas medidas para estimular o aumento de preços na região.

     
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