|
Focus: Projeção de PIB cai pela décima segunda vez
A mediana da estimativa do crescimento do PIB para 2014 é de 0,79%, de acordo com dados divulgados hoje (18/08) pelo Banco Central (BCB) no boletim Focus, divulgado semanalmente. No boletim anterior, a estimativa de crescimento do PIB era de 0,81%, constituindo o décimo segundo corte na projeção. Já a mediana para as previsões de 2015 manteve-se em 1,20%, idem da leitura anterior.
Em relação à inflação, a previsão para o fechamento em 2014 do IPCA é de 6,25%, enquanto que na semana anterior situava-se em 6,26%, mostrando leve desaceleração. Lembrando que, no acumulado em doze meses, o IPCA se encontra exatamente no teto da meta definido pelo Conselho Monetário Nacional, ou seja, em 6,50%. Por sua vez, a expectativa é que a taxa Selic feche o ano de 2014 em 11,00%, a mesma estimativa da leitura anterior. Para 2015, a expectativa é de que a taxa básica de juros chegue a 11,75%, uma modificação em relação à da semana anterior, que estava em 12,00%.
No que se refere à taxa de câmbio, a estimativa para o final de 2014 é que esta se situe em US$ 2,35, a mesma taxa da leitura anterior, enquanto que a expectativa para 2015 é de US$ 2,50. Já em relação ao Saldo de Transações Correntes, houve nova deterioração em relação à expectativa anterior. A previsão para o final de 2014 é que o déficit totalize US$ 81,65 bilhões, ante US$ 81,20 bilhões no último boletim. Já em relação ao superávit na Balança Comercial, a expectativa chegou a US$ 2,00 bilhões, a mesma da leitura anterior. Para 2015, a expectativa do Saldo de Transações Correntes e da Balança Comercial chega a US$ -75,95 bilhões e US$ 8,00 bilhões, respectivamente.
Por fim, houve nova deterioração nas expectativas da produção industrial. O recuo esperado da indústria em 2014 chegou a 1,76%, ante 1,53% no boletim anterior. Para 2015, a expectativa de crescimento da produção industrial continua em 1,70%, a mesma da semana anterior.
Produção Industrial nos EUA cresce 0,4% em julho
A produção industrial nos Estados Unidos avançou 0,4% em julho ante junho, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados na última sexta – feira pelo Banco Central dos EUA, o Federal Reserve (FED). O resultado apresentado foi o mesmo de junho (0,4%) e levemente superior ao avanço de maio (0,3%). Já em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção industrial avançou 5,0%.
A indústria de transformação apresentou forte avanço em julho, ao variar 1,0%. No mês anterior, havia crescido 0,3%. Em relação a julho de 2013, a variação registrada foi de 4,9%. Já a indústria extrativa, cujo avanço nos últimos tempos tem sido explicado pela extração de xisto, cresceu 0,3% em julho, ante avanço de 1,3% em junho. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 8,6%.
Entre as categorias de uso, a produção de bens de consumo apresentou crescimento de 0,5% em julho, ante 0,2% em junho. Já a produção de equipamentos industriais apresentou variação de 1,3%, frente ao recuo de 0,3% em junho. A utilização da capacidade instalada chegou a 79,2% em julho, levemente superior aos 79,1% registrados no mês anterior.
Balança Comercial da Zona do Euro apresenta superávit de 13,8 bilhões de euros
A Balança Comercial da Zona do Euro apresentou superávit de € 13,8 bilhões em junho, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (18/08) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). O resultado mostra leve desaceleração em relação a maio de 2014, quando o saldo registrado foi de € 15,2 bilhões.
As exportações chegaram a € 159,9 bilhões, leve desaceleração em relação ao resultado de maio (€ 160,6 bilhões). Já as importações totalizaram € 146,1 bi, enquanto que no mês imediatamente anterior o total foi de € 145,4 bilhões. A Alemanha é país com o maior superávit na Balança Comercial (€ 12,7 bilhões), seguida pela Irlanda (€ 2,7 bilhões). Já os maiores déficits foram registrados nos Países Baixos (€ -9,7 bilhões) e no Reino Unido (€ -4,1 bilhões). A França, uma das maiores economia da Zona do Euro, apresentou saldo de € 0,8 bilhão em junho.
|
