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Informativo eletrônico - Edição 1516 Terça-Feira, 19 de agosto de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Indústria brasileira segue com baixo nível de confiança
  • Setor de serviços desacelera novamente em julho
  • Indicador antecedente da economia avança em julho

    Economia Internacional

  • Inflação nos EUA desacelera em julho

  • Indústria brasileira segue com baixo nível de confiança

    A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou nesta segunda-feira (19/08) o resultado de agosto do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). De acordo com a leitura atual, o índice permaneceu praticamente estável ao passar de 46,4 pontos em julho para 46,5 pontos em agosto, completando a quinta leitura seguida abaixo do nível de estabilidade (50 pontos), indicando contínua perda de confiança por parte dos empresários do setor neste terceiro trimestre de 2014. Comparado a agosto do ano anterior, o índice registra recuo de 6,0 pontos.

    A manutenção do pessimismo reflete o descontentamento quanto às Condições Atuais, cujo índice passou de 37,8 para 38,4 pontos em agosto, sendo impactado pelo patamar depreciado quanto à sensação das condições da economia brasileira atual (de 32,2 para 31,1 pontos), além da sensação quanto ao desempenho das empresas (de 40,7 para 42,1 pontos).

    Já o nível das Expectativas dos empresários quanto ao futuro também permaneceu estável em 50,6 pontos. Assim como nas leituras anteriores, os empresários seguem pessimistas quanto ao futuro da economia do país, haja vista que o índice recuou sutilmente de 42,8 para 41,9 pontos, pior patamar atingindo pelo índice, denotando forte depreciação das expectativas de uma retomada da economia brasileira nos próximos meses. As expectativas ainda são sustentadas pelas expectativas futuras nas empresas, que se avançaram levemente de 54,6 para 54,9 pontos.

    Por fim, em relação aos setores industriais, o índice de confiança da Indústria de Transformação recuou em agosto, de 45,7 para 45,2 pontos. Já a Indústria de Construção avançou de 47,7 para 48,2 pontos no período mas ainda mostra falta de confiança, ao passo que a Indústria Extrativa (de 50,0 para 50,2 pontos) encontra-se próxima à estabilidade.

    Setor de serviços desacelera novamente em julho

    A receita nominal do setor de serviços apresentou crescimento em junho de 5,7%, frente a junho do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje (19/08) pelo IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O índice mostra clara desaceleração, já que o crescimento registrado em maio foi de 6,6%. No acumulado em 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior, o índice de crescimento dos serviços chegou a 7,4%, e, no acumulado em 12 meses, mostra avanço 8,0%.

    Em relação aos resultados semestrais e trimestrais, a receita nominal de serviços apresentou variação de 7,4% no primeiro semestre de 2014, ante avanço de 8,4% no primeiro semestre de 2013. Já em relação à variação trimestral, o índice de serviços variou 6,2% no segundo trimestre de 2014 e 8,7% no primeiro, na mesma base de comparação.

    Dentre os cinco grupos analisados pela pesquisa, quatro apresentaram desaceleração na passagem de maio para junho: Serviços prestados às famílias passou de 11,6% para 11,2%; Serviços profissionais, administrativos e complementares passou de 7,8% para 7,3%; já Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentou variação de 4,6% em junho, ante 7,5% em maio. Por fim, o item Outros serviços desacelerou fortemente na passagem de maio para junho, já que no primeiro a variação foi de 5,6% e no segundo, crescimento de apenas 1,2%.

    Analisando os resultados regionais, destaque para Distrito Federal (18,7%), Rio de Janeiro (12,4%) e Goiás (10,2%), enquanto que Piauí (-4,9%), Amapá (-6,3%) e Roraima (-7,7%) apresentaram resultados negativos no mês de junho. São Paulo, a maior economia dentre as regiões federativas, apresentou acréscimo de 4,8% em junho.

    Indicador antecedente da economia avança em julho

    O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) cresceu 0,8% em julho, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo The Conference Board na manhã de ontem (18/08). O atual incremento ocorreu após recuos de 1,7% em junho e maio. O IACE é um agregado de oito componentes que mensura o ciclo econômico brasileiro, podendo assim antecipar períodos de estagnação ou crescimento. De acordo com a leitura atual, apenas cinco dos oitos componentes contribuíram positivamente com o índice de julho.

    Também divulgado pela FGV/Conference Board, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que sinaliza o momento atual da economia brasileira, cresceu 0,6% julho, após dois recuos consecutivos nos meses anteriores (0,5% em junho e maio).

    Por fim, segundo os economistas responsáveis pelo relatório, as melhoras são significativas mas ainda muito breves para sugerir uma aceleração da atividade econômica. O avanço de julho no IACE foi suportado pela melhora no setor de serviços e das exportações.

    Inflação nos EUA desacelera em julho

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) avançou 0,1% em julho nos Estados Unidos, de acordo com dados divulgados hoje (19/08) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) do país. O CPI veio em linha com o esperado pelo mercado. O índice mostra desaceleração de 0,2 ponto percentual em relação a junho. No acumulado em 12 meses, a inflação também sofreu leve recuo ao passar de 2,1% em junho para 2,0% em julho.

    A inflação de alimentos variou 0,4% em julho, ante 0,1% em junho. No acumulado em 12 meses, esta se encontra em 2,5%. Já o índice de energia sofreu recuo de 0,3% no mês: em junho, o índice de energia havia mostrado avanço de 1,6%. A gasolina recuou 0,3% em julho ante avanço de 3,0% em junho, enquanto que o petróleo para combustível sofreu queda de 1,7%.

    Excluindo-se os itens de alimentação e energia, a inflação no acumulado em doze meses chega a 1,9%. Na passagem de junho para julho, esse agregado de preços apresentou variação de 0,1%, a mesma de junho.

     
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