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Informativo eletrônico - Edição 1518 Quinta-Feira, 21 de agosto de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da Indústria apresenta nova queda na prévia de agosto

    Economia Internacional

  • PMI: Produção industrial da China desacelera em agosto
  • Prévia do PMI da Zona do Euro sofre decréscimo em agosto
  • Vendas no varejo no Reino Unido continuam apresentando crescimento

  • Confiança da Indústria apresenta nova queda na prévia de agosto

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 1,2% em agosto, livre de influências sazonais, de acordo com a prévia divulgada hoje (21/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem de junho para julho, na mesma métrica de comparação, a queda do ICI foi de 3,2%. Após essa queda, o ICI atingiu o menor resultado desde abril de 2009 (82,2 pontos), chegando a 83,4 pontos.

    A queda no mês de agosto aponta para deterioração da situação atual, visto que houve relativa melhora das expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 4,0% em agosto, ante queda de 4,8% em julho. Já o Índice de Expectativas (IE) apresentou avanço de 1,8% em agosto, ante recuo de 1,8% em julho. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou ligeira elevação na margem ao passar de 83,2% para 83,3%. O resultado final será divulgado no dia 27 de agosto.

    PMI: Produção industrial da China desacelera em agosto

    Nesta quarta-feira (21/08), o HSBC/Markit divulgou a prévia do PMI (Índice de Gerente de Compras) da Indústria da China referente ao mês de agosto. Segundo a leitura atual, o indicador mostrou menor ritmo de expansão ao passar de 51,7 pontos em julho para 50,3 pontos na avaliação atual, mostrando praticamente estabilidade em relação ao resultado aferido um mês antes, haja vista que valores acima de 50 pontos indicam expansão e abaixo deste patamar indicam contração.

    Na abertura por componente avaliado, o relatório ressalta que a desaceleração da atividade do setor é reflexo do menor crescimento tanto da produção quanto dos novos pedidos (internos e externos), o que tende a levar o mercado de trabalho a mostrar contração.

    De acordo com o economista-chefe do HSBC responsável pelos dados finais da China, tais dados sugerem que a recuperação da economia ainda continua, mas seu ímpeto diminuiu novamente. Portanto, o ritmo da demanda industrial e do investimento do setor deve ficar relativamente moderado. A instituição avalia a necessidade de mais apoio político para ajudar consolidar a recuperação. Tanto a política monetária quanto a fiscal devem permanecer acomodatícia até que haja uma recuperação mais sustentada da atividade econômica.

    Prévia do PMI da Zona do Euro sofre decréscimo em agosto

    A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro apresentou leve recuo na margem ao passar de 53,8 pontos em julho para 52,8 pontos em agosto, de acordo com dados divulgados hoje (21/08) pelo instituto Markit. A despeito da desaceleração, o índice composto continua acima dos 50 pontos, o que significa que a atividade econômica na Zona do Euro continua em expansão.

    Ambos os setores (transformação e serviços) apresentaram desaceleração, com ênfase maior no setor industrial. A prévia do PMI da indústria de transformação chegou a 50,8 pontos, ante 51,8 no mês de julho; já o PMI do setor de serviços sofreu leve recuo na margem, passando de 54,2 pontos em julho para 53,5 em agosto.

    A desaceleração de novas encomendas e pedidos voltados à exportação prejudicou o resultado PMI, todavia, houve ligeiro crescimento tanto na área de novos negócios quanto no número de empregos. Além disso, houve também suave avanço nos custos de produção, o que representa um bom resultado já que o temor da deflação ronda a região.

    Especificamente em relação à Alemanha, o PMI composto sofreu leve recuo ao passar de 55,7 pontos em julho para 54,9 em agosto. De acordo com a publicação, o resultado se refere à leve queda momentânea da indústria no pais, que marginalmente tem afetado o setor de serviços. Entretanto, uma boa notícia é a elevação no PMI composto da França, que passou de 49,4 pontos em julho para 50,0 em agosto, o que indica melhora da atividade econômica. O avanço francês teve forte contribuição do setor de serviços, que mostrou bom crescimento na prévia de agosto.

    De acordo com o economista sênior da Markit, Rob Dobson, apesar da Zona do Euro ainda apresentar crescimento nesse segundo trimestre, começou-se a sentir os efeitos dos riscos geopolíticos no leste europeu, o que pode causar desaceleração na atividade econômica. Entretanto, pontos positivos apareceram, como um maior dinamismo da França. Com isso, as expectativas pairam sobre as ações do Banco Central Europeu para estimular a economia na região.

    Vendas no varejo no Reino Unido continuam apresentando crescimento

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (21/08) pelo ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido aumentou 2,6% em julho de 2014, comparado ao mesmo mês do ano anterior (interanual). Já na comparação contra o mês imediatamente anterior, foi registrado alta de apenas 0,1% na passagem de junho para julho, levemente inferior em relação ao resultado aferido na última leitura (+0,2%) – dados livres de sazonalidades.

    Dentre os principais setores do varejo, a maior contribuição na variação interanual ocorreu em Non-food stores, que exibiram crescimento de 6,5% no volume de compras entre julho/13 e julho/14, impactando o crescimento anual do varejo em 2,8 p.p. A segunda maior contribuição positiva adveio de Non-store retailing, que registraram aumento de 13,1% (impacto de 0,8 p.p.). Já Food stores mostrou declínio de 1,5% na variação interanual, (-0,6p.p.), enquanto que Petrol stations contribuiu negativamente com 0,4p.p. ao recuar 4,7% das vendas no período. Os dados foram obtidos através de uma pesquisa com 5.000 vendedores varejistas, entre os dias 06 de julho e 02 de agosto.

     
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