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Informativo eletrônico - Edição 1520 Segunda-Feira, 25 de agosto de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeção para o PIB sofre 13º corte seguido
  • Confiança do Consumidor recua 4,3% em agosto
  • Déficit em transações correntes é de US$ 6,0 bi em julho

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Projeção para o PIB sofre 13º corte seguido

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (25/08) pelo Banco Central, apresentou novas revisões em suas principais variáveis macroeconômicas avaliadas. Segundo o boletim atual, as expectativas para o crescimento do PIB em 2014 mantem o ritmo cadente, passando desta vez de 0,79% para 0,70%, sua decima terceira leitura seguida de ajustes para baixo. Em 2015, por sua vez, as previsões pra o crescimento da atividade econômica permaneceram em 1,20% pela terceira semana.

    Em relação a inflação, o mercado voltou a elevar sua projeção do IPCA (indo de 6,25% para 6,27%) após divulgado na semana passada do resultado do IPCA-15 onde o acumulado em 12 meses segue próximo ao teto limite da meta (6,49%). O mesmo movimento foi visto em 2015, que encerrou a trajetória de revisões baixistas e tendo as expectativas para a inflação atingindo 6,28%, ante 6,25% na semana anterior. No que tange a taxa Selic, para 2014 foram mantida as projeções (11,0% pela decima terceira semana), ao passo que em 2015 as projeções retornaram ao patamar de 12,0%.

    No que tange a taxa de câmbio, pela sexta vez, o boletim informa taxa de R$/US$ 2,35 em 2014 e manteve pela decima terceira semana a taxa de R$/US$ 2,50 para 2015.

    Para o setor externo, as perspectivas para o déficit da conta corrente do balanço de pagamentos em 2014 cresceram de US$ 81,65 bilhões para US$ 81,90 bilhões. Em relação ao saldo comercial em 2014, o mercado elevou suas expectativas de superávit comercial de US$ 2,00 bilhões para US$ 2,50 bilhões. Para 2015, as projeções do superávit seguem em US$ 8,00 bilhões, abaixo do que se esperava a quatro semanas (US$ 9,40 bilhões).

    Por fim, foi mantida a expectativa de um retração de 1,76% da atividade industrial brasileira neste ano, enquanto para 2015 as projeções se mantiveram em 1,70, denotando que a perda da produção este ano não deve ser compensando no ano que vem.

    Confiança do Consumidor recua 4,3% em agosto

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou recuo de 4,3% em agosto, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (25/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado exclui os efeitos positivos do ICC no mês de julho e junho, quando a variação foi de 3,0% e 1,0%, respectivamente. Com isso, o ICC chegou a 102,3 pontos ante 106,9 pontos em julho.

    Em relação ao mesmo período do ano anterior, o ICC apresentou queda de 9,5%, enquanto que no mês de julho, esta foi de 2,6%. Já no acumulado no ano, o ICC em agosto apresenta queda de 7,2%, ante recuo de 6,8% no acumulado no ano findo em julho.

    A queda no índice foi reflexo tanto na deterioração da situação atual quanto na expectativa da economia para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 5,1% em agosto, ante avanço de 3,1% em julho. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,1%, ante avanço de 0,5% em julho.

    Com relação ao futuro, os consumidores tornaram-se novamente pessimistas em relação à situação econômica. O indicador que mede o grau de otimismo com a economia recuou 3,9%, recuando para 90,8 pontos. A parcela de consumidores que projeta melhora diminuiu de 22,9% para 22,1% enquanto que a dos que preveem piora avançou de 28,4% para 30,3%.

    Déficit em transações correntes é de US$ 6,0 bi em julho

    O Saldo em Transações Correntes chegou a 3,45% do PIB em julho, de acordo com dados divulgados sexta-feira (22/08) pelo Banco Central do Brasil (BCB). O resultado totalizou déficit de US$ 6 bilhões em julho, que, em 12 meses, somou US$ 78,4 bi. No mês anterior, este foi de US$ 81,2 bi, enquanto que em porcentagem do PIB era de 3,58%. Apesar do resultado negativo nas Transações Correntes, o balanço de pagamentos obteve superávit de US$ 5,2 bi em julho.

    A conta de serviços, tradicionalmente deficitária no Brasil, apresentou déficit de US$ 4,5 bi em julho. O destaque positivo vai para o gasto líquido com viagens internacionais, que alcançou US$ 1,6 bi no período, 1,7% menor do que o registrado em julho de 2013. Esse resultado teve forte contribuição da Copa do Mundo, já que os gastos com viajantes estrangeiros no Brasil aumentou 46,1% no período.

    Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) totalizaram US$ 5,9 bi em julho, ajudando a financiar o déficit de transações correntes. Desses US$ 5,9 bi, US$ 3,5 bi compreende ingressos líquidos em participação no capital enquanto que US$ 2,4 bi representam empréstimos intercompanhia. No acumulado em 12 meses, os IED chegam a US$ 64,0 bi, o que equivale a 2,82% do PIB. As reservas internacionais no conceito liquidez (considerando títulos em dólar e outros recursos) totalizaram US$ 379 bilhões, enquanto que no conceito caixa estas atingiram US$ 376,8 bilhões.

     
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