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Informativo eletrônico - Edição 1521 Terça-Feira, 26 de agosto de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da Construção continua com trajetória cadente em agosto

    Economia Internacional

  • Índice de atividade econômica nos EUA avança em julho
  • Clima de Negócios da Alemanha indica que economia continua a perder força
  • Indicador antecedente da economia chinesa continua apontando crescimento

  • Confiança da Construção continua com trajetória cadente em agosto

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou recuo de 9,9% no trimestre findo em agosto, frente ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (26/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, na mesma métrica de comparação, o ICST apresentou recuo de 10,3%, o que mostra relativa melhora na passagem para julho para agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ICST apresentou queda de 8,4% em agosto, ante recuo de 12,4% em julho.

    Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) apresentaram melhora em relação a julho. O primeiro apresentou variação de -5,5%, ante -5,8% no trimestre findo em julho; já o segundo apresentou queda de 13,5%, face ao recuo de 14,0% em julho, na mesma métrica de comparação.

    De acordo com a pesquisa, a proporção dos entrevistados que considera a Situação Atual de Negócios Boa passou de 20,4% para 20,3%, enquanto que a parcela que a considera como Ruim aumentou de 17,0% para 19,0%. Já em relação à Tendência nos Negócios nos próximos seis meses, a parcela dos que acreditam que haverá melhora passou para 29,4%, enquanto que a parcela dos que acreditam em piora passou para 13,0%, ante 29,8% e 12,1% anteriormente, respectivamente.

    Por fim, também foi divulgado hoje o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) mensal, pela FGV. No mês de agosto, a variação registrada foi de 0,19%, enquanto que em julho a alta registrada foi de 0,80%. No acumulado em 12 meses, o INCC apresenta variação de 7,09%, enquanto que no acumulado no ano o INCC registra variação de 5,76%, devido à forte contribuição do item de Mão de Obra. O índice referente à Mão de Obra apresentou variação de 0,23% em agosto, ante 1,11% em julho, ao passo que o item de Materiais, Equipamentos e Serviços também apresentou desaceleração em agosto, passando de 0,45% para 0,15% em agosto.

    Índice de atividade econômica nos EUA avança em julho

    O Índice de Atividade Nacional da economia dos Estados Unidos (CFNAI) apresentou avanço de julho, de acordo com dados divulgados ontem (25/08) pelo Federal Reserve de Chicago, o Banco Central americano. O índice passou para 0,39 ponto, ante 0,21 em junho. O índice é ponderado por 85 indicadores mensais de atividade econômica. Estes são divididos em quatro categorias: produção e demanda, emprego e desemprego, consumo das famílias, e, por último, vendas e encomendas.

    A média móvel trimestral do CFNAI também mostrou avanço em julho, passando de 0,16 para 0,25 ponto, o quinto mês consecutivo acima de zero, o que significa crescimento acima da média histórica. O índice de difusão também avançou na passagem de junho para julho. Nesse quesito, o CFNAI passou de 0,21 para 0,31 ponto.

    O principal fator positivo que impactou o índice foi a produção industrial, cujo avanço de 1,0% no mês de julho contribuiu fortemente para a melhora do indicador. Todavia, os dados de emprego mostraram leve queda na margem, já que a taxa de desemprego passou de 6,1% em junho para 6,2% em julho, e a criação de empregos no mês de julho chegou a 293 mil vagas, ante 315 mil em junho.

    Clima de Negócios da Alemanha indica que economia continua a perder força

    O Índice Ifo (Índice do Clima de Negócios da Alemanha) divulgado ontem (26/08) pelo Ifo Institute passou de 108,0 pontos em julho para 106,3 neste oitavo mês do ano, o quarto recuo seguido. A queda em agosto reflete a piora tanto na avaliação das empresas quanto as Expectativas Futuras, cujo índice passou de 103,4 para 101,7 pontos, enquanto que o subíndice de Situação Atual de Negócios recuou de 112,9 para 111,1 pontos. Segundo o instituto, os resultados indicam que a economia alemã continua a perder força.

    No mês de agosto foi visto piora em 4 dos 5 índices setoriais. O clima de negócios da indústria de transformação (de 12,4 para 9,5 pontos) chegou ao seu nível mais baixo desde julho de 2013, tendo a avaliação quanto à situação atual completado a terceira queda seguida, além da deterioração das perspectivas futuras, sobretudo as exportações. Já o índice que mensura o clima de negócios do Comércio e Indústria recuou para 5,3 pontos, ante 8,6 visto na leitura de julho. Já os empreiteiros do setor de Construção ficaram mais satisfeitos com a situação atual. Além disso, eles estão mais otimistas em relação às perspectivas futuras de negócios, fazendo o índice Ifo do setor passar de -5,5 para -5,3 pontos nesta leitura.

    Além destes, o oitavo mês do ano mostrou resultados negativos para o comércio varejista, visto que seu índice passou de 3,8 para -0,6 ponto nesta leitura de agosto, com piora nas avaliações dos negócios corrente e futuro. Por fim, o comércio atacado (de 9,3 para 2,8 pontos) também mostrou queda da confiança, chegando ao pior nível em um ano, refletindo a menor satisfação quanto à situação atual, além de apresentar pessimismo pela primeira vez desde julho de 2013 quanto às expectativas futuras.

    Indicador antecedente da economia chinesa continua apontando crescimento

    A Conference Board, associação de pesquisas global, divulgou nesta segunda-feira (25/08) a pesquisa mensal de Indicadores Antecedentes da China (Leading Economic Index, em inglês). De acordo com a leitura atual, o indicador mostrou crescimento de 1,3 % em julho, após exibir crescimento de igual magnitude em junho e de 0,7% em maio.

    O crescimento foi acompanhado por cinco de seus seis componentes avaliados. Apesar do crescimento na margem, os economistas responsáveis pelo estudo alertam para o resultado mais fraco dos empréstimos bancários desde janeiro de 2012, e dadas as condições de financiamento restritivas e um mercado imobiliário ainda frágil, há dúvidas se a recente melhora vista no LEI vai se traduzir em uma aceleração do crescimento econômico no segundo semestre de 2014.

    Outro importante indicador avaliado pela Conference Board mostrou avanço em julho. O Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês), que avalia a atividade econômica atual, registrou crescimento de 1,2% em julho. O resultado adveio após alta de 0,9% em junho e de 0,7% em maio, com contribuição positiva de quatro do seus cinco componentes avaliados.

     
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