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Informativo eletrônico - Edição 1528 Quinta-Feira, 04 de setembro de 2014
 

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Economia Brasileira

  • IPC-Fipe atinge 5,49% no acumulado em doze meses
  • PMI composto do Brasil avança, mas o setor de serviços mostra queda no período

    Economia Internacional

  • Brasil cai em ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial

  • IPC-Fipe atinge 5,49% no acumulado em doze meses

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) da cidade de São Paulo apresentou avanço de 0,34% em agosto, de acordo com dados divulgados hoje (04/09) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). No mês de julho, a variação registrada foi de 0,16%. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a inflação se mostra mais pressionada em 2014, já que, em agosto de 2013, o IPC-Fipe estava em 0,22%. Já no acumulado em 12 meses, o IPC se encontra em 5,49%, ante 5,37% em julho.

    Dos sete componentes do índice, destaque para os itens de Habitação (0,45% para 1,20%) e Transportes (0,04% para 0,11%), cujas variações mostraram acelerações na passagem de julho para agosto. O grupo de Alimentação passou de -0,58% para -0,43% enquanto que Despesas Pessoais mostrou forte desaceleração em agosto, passando de 1,03% para 0,25%. Saúde (0,58% para 0,34%), Vestuário (-0,57% para -0,22%) e Educação (0,34% para 0,01%) tiverem tendências baixistas no mês.

    PMI composto do Brasil avança, mas o setor de serviços mostra queda no período

    Foi divulgado ontem (03/09) pelo Instituto Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) composto do Brasil, elaborado pela Markit e pelo HSBC. O PMI composto do Brasil apresentou leve elevação na margem, passando de 49,3 pontos em julho para 49,6 em agosto. Com esse resultado, reforçado pelo quadro de recessão técnica, percebe-se que a atividade econômica brasileira continua em baixo dinamismo.

    O ligeiro avanço do indicador no mês de agosto se deu por uma melhor percepção da atividade industrial, evidenciada pelo aumento de 0,7% da Produção Física em julho e pela passagem do PMI da Indústria de Transformação de 49,1 pontos para 50,2, sendo estas alavancadas, principalmente, pelo aumento na produção de Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis. Todavia, o setor de serviços sofreu forte queda nesse período.

    O PMI de Serviços do Brasil apresentou queda na passagem de julho para agosto ao sair de 50,2 pontos para 49,2 pontos, ficando abaixo de 50 pontos, o que indica atividade contracionista no setor. De acordo com a publicação, apesar do leve crescimento de novos negócios, este apresentou desaceleração no período. Além disso, houve corte nos empregos em agosto, evidenciado pela demanda mais fraca e aumento da pressão inflacionária, o que faz elevar os custos.

    Brasil cai em ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial

    O Brasil ocupa o 57º lugar no Ranking Global de Competitividade (2015-2014), dentre 144 países, de acordo com dados divulgados na terça-feira (02/09) pelo Fórum Econômico Mundial. O ranking mensura diversos índices que atestam a competitividade brasileira em comparação com outros países, como ambiente macroeconômico, instituições, infraestrutura e qualidade do gasto público. Nos dois rankings anteriores (2014-2013 e 2013-2012), o país se encontrava na 56ª colocação e na 48ª colocação, respectivamente.

    De acordo com a publicação, nos requisitos básicos para competitividade, o Brasil fica em 85º lugar em Ambiente Macroeconômico e 76º em Infraestrutura. No quesito de Educação Básica e Saúde, o país ficou em 77º lugar. Dentre quesitos que podem aumentar a eficiência, em Educação Superior e Treinamento, o país ficou em 41º lugar, forte evolução em relação ao último resultado (72º). Já na eficiência no Mercado de Trabalho, o país ficou em 109º. Por outro lado, o país teve boas colocações em Tamanho de Mercado Consumidor (9º) e Sofisticação em Negócios (47º).

    O relatório ainda enumera, de acordo com as respostas dos entrevistados, os maiores problemas na hora de fazer negócios. O item mais problemático é a estrutura tributária, que responde por 18,2% das respostas. Oferta de Infraestrutura vem logo em seguida, correspondendo a uma parcela de 15,0% das respostas. Em 3º lugar, a Regulação no Mercado de Trabalho, seguida por Taxa efetiva de Impostos e Ineficiência da Burocracia Governamental.

    No ranking, as nações mais competitivas são: Suíça (1º), Singapura (2º) e Estados Unidos (3º). O Brasil se encontra na 57ª posição, abaixo de África do Sul (56º), Rússia (53º), Turquia (45º) e Chile (33º). China e Índia, dois dos países que compõem os Brics, encontram-se na 28ª posição e 71ª, respectivamente. México, outro país considerado emergente, ficou abaixo do Brasil, em 61º lugar.

     
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