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Informativo eletrônico - Edição 1529 Sexta-Feira, 05 de setembro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista recua 1,2% em julho
  • Inflação avança 0,25% no mês de agosto
  • IGP-DI avança 0,06% em agosto e chega a 4,63% em doze meses

    Agenda Semanal

  • Produção industrial paulista recua 1,2% em julho

    A produção industrial cresceu em 11 das 14 regiões abrangidas pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) em julho, de acordo com dados divulgados hoje (05/09) pelo IBGE. O resultado acompanha a evolução da produção física nacional, cujo índice avançou 0,7% em agosto, já expurgados os efeitos sazonais.

    Os destaques positivos na margem foram registrados nas seguintes regiões: Amazonas (16,1%), Paraná (7,3%), Ceará (7,1%), Nordeste (5,6%), Bahia (4,7%), Santa Catarina (4,0%), Espírito Santo (3,6%), Pernambuco (3,2%), Rio Grande do Sul (1,5%), Rio de Janeiro (1,2%) e Minas Gerais (0,5%). Dentre essas regiões, destaque para interrupção de três quedas seguidas no Amazonas e recuperação da perda do Ceará em junho, que foi de 6,6%. Dentre os destaques negativos em julho, encontram-se as seguintes regiões: Pará (-0,8%), São Paulo (-1,2%) e Goiás (-2,2%).

    Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda na produção industrial foi generalizada, com destaque para seis regiões, cujas variações foram menores do que a nacional na comparação interanual (-3,6%): Minas Gerais (-3,7%), Pernambuco (-4,3%), São Paulo (-5,8%), Paraná (-6,4%), Bahia (-7,5%) e Rio Grande do Sul (-10,6%). Nesses destaques, ressalta-se a queda na produção de veículos automotores e reboques, já que grande parte desses estados contém indústrias automotivas. Outras regiões que tiveram quedas na variação interanual foram: Rio de Janeiro (-1,3%), Ceará (-1,5%), Amazonas (-1,5%), Pará (-1,7%), Santa Catarina (-2,7%), Nordeste (-3,1%) e Goiás (-3,2%). Dentre os destaques positivos estão Mato Grosso (4,8%) e Espírito Santo (10,3%), devidos ao aumento na produção alimentícia (óleo de soja) e indústria extrativa (minério de ferro e petróleo).

    No acumulado do ano, a indústria paulista, que concentra a maior quantidade de indústrias do país, mostra o pior resultado, com recuo de 5,2%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto a indústria nacional apresentou recuo de 2,8% nessa base de comparação, Rio de Janeiro teve perdas de 3,3%, seguidos por Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,9%) e Bahia (-5,0%). Espírito Santo (-0,2%), Goiás (-0,4%), Nordeste (-0,5%), Minas Gerais (-1,3%), Ceará (-1,5%) e Santa Catarina (-1,8%) apresentaram fortes recuos no período. Dentre os destaques positivos estão: Pará (10,9%), Amazonas (3,3%), Pernambuco (2,6%) e Mato Grosso (1,1%).

    Inflação avança 0,25% no mês de agosto

    Na manhã desta sexta-feira (05/09) o IBGE divulgou o resultado de agosto para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). De acordo com a leitura atual, o índice registrou variação de 0,25%, acima dos 0,01% registrado em julho e em linha com a expectativa do mercado (0,25%), lembrando que há uma característica sazonal de aceleração na passagem de julho para agosto, mês que em 2013 havia apresentado variação de 0,24%. Com o resultado atual, o índice mostrou leve crescimento no acumulado em 12 meses, passando de 6,50% para 6,51%, ficando nesta última leitura pouco acima do teto da meta oficial do Banco Central. No acumulado do ano de 2014, até o oitavo mês o índice registra aumento de 4,02%.

    Em relação às classes de despesas que compõem o índice, a aceleração foi puxada em grande medida pelo aumento nos preços de Transportes (-0,98% para 0,33), impactando em 0,06 p.p. a formação do índice geral, influenciada fortemente pelo aumento de 10,16% dos preços das passagens áreas, parcialmente explicada devido à normalização dos preços pós-Copa do Mundo e pelo aumento de 0,30% no preço da gasolina. Apesar da desaceleração, outra categoria que teve significativa contribuição para o aumento dos preços no mês foi Habitação (1,20% para 0,94%), também refletindo o ajuste de preços de água e esgoto (1,46%) em Fortaleza, Vitória e Rio de Janeiro e energia elétrica (1,76%), principalmente devido ao forte reajuste em Belém.

    Alimentação e Bebidas teve a mesma taxa de recuo do mês anterior (-0,15%) enquanto que Artigos de Residência (0,86% para 0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,41%) e Despesas Pessoais (0,12% para 0,09%) apresentaram menor ímpeto em suas respectivas variações em agosto. Nesse último item, destaque para o aumento de 1,26% na taxa de empregado doméstico, que contribuiu com 0,05 p.p. no IPCA.

    Já os itens que mostraram aceleração, ou diminuição da desaceleração, em agosto, foram: Vestuário (-0,24% para -0,15%), Educação (0,04% para 0,43%) e Comunicação (-0,79% para 0,10%). No grupo de Educação, os cursos formais de idiomas e informáticas tiveram impacto bastante relevante na mensuração do item.

    Por fim, em relação às regiões avaliadas, destaque para o IPCA de Belém (0,98%), que sentiu a forte alta na energia elétrica. Vitória (0,91%) e Brasília (0,65%) também mereceram destaque devido às fortes altas de preços. Dentre as variações negativas, destaque para as quedas em Campo Grande (-0,07%) e Belo Horizonte (-0,02%). No acumulado em 12 meses, os destaques vão para os índices de Recife (7,02%) e Rio de Janeiro (7,67%).

    IGP-DI avança 0,06% em agosto e chega a 4,63% em doze meses

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou avanço de 0,06% em agosto, de acordo com dados divulgados hoje (05/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra forte aceleração em relação a julho, quando a variação foi de -0,55%. No mesmo período do ano anterior, o IGP-DI chegou a 0,46%. No acumulado em doze meses, o IGP-DI mostra uma variação de 4,63%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que representa 60% do índice, avançou 0,04% em agosto, ante recuo de 1,01% em julho. Bens Finais passou de -0,62% para -0,03%, essa forte desaceleração da queda teve como responsável o subgrupo de alimentos processados, cuja taxa passou de -0,31% para 1,23%. Já o grupo de Bens Intermediários sofreu leve desaceleração ao passar de 0,10% para 0,08%. No estágio de Origem de Produção, destaque para a forte aceleração das commodities, cujo índice de Matérias-Primas Brutas passou de -2,84% em julho para 0,08% em agosto. Dentre os componentes desse índice, destaque para: soja (-5,60% para 0,26%), café (-0,62% para 12,04%) e milho (-10,05% para -1,76%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que representa 30% do índice, cresceu 0,12%, ante 0,10% em julho. Apesar da leve aceleração, somente três das oito classes ascenderam na passagem de julho para agosto, com maior contribuição do grupo de Alimentos (-0,25% para 0,13%). Os outros acréscimos registrados vieram dos seguintes grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,12%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,30% para 0,35%).

    Já os grupos que sofreram desaceleração foram: Habitação (0,56% para 0,34%), Vestuário (-0,09% para -0,50%), Comunicação (-0,30% para -0,53%), Transportes (0,06% para -0,02%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,19%).

    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), que representa 10% do índice, apresentou forte desaceleração ao passar de 0,75% para 0,08%. A queda no índice se deve ao grupo de Mão de Obra, cuja variação passou de 1,11% para 0,00% em agosto, ou seja, mostrando estabilidade na margem. Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação de 0,16%, ante 0,34% em julho.

     
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