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Informativo eletrônico - Edição 1530 Segunda-Feira, 08 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Projeções do PIB cai pela 15ª vez e chega a 0,48% em 2014

    Economia Internacional

  • PIB da Zona do Euro mostra estabilidade no segundo trimestre
  • Desemprego nos EUA chega a 6,1% em agosto
  • Produção industrial na Alemanha acelera e cresce 1,9% em julho

    Projeções de Mercado

  • Projeções do PIB cai pela 15ª vez e chega a 0,48% em 2014

    De acordo com dados divulgados hoje (08/09) pela Banco Central em seu Boletim FOCUS, a projeção de PIB de 2014 recuou de 0,52% para 0,48%, apresentando a 15ª queda consecutiva. Há um mês, a projeção para este era de 0,81%, o que mostra forte impacto do resultado negativo do segundo trimestre nas expectativas do mercado. Para 2015, as projeções do mercado apontam para crescimento de 1,10%, a mesma da semana anterior.

    No caso da inflação, foi visto ligeiro aumento nas expectativas de fechamento do IPCA para 2014. As projeções passaram de 6,27% para 6,29% enquanto que, para 2015, a mediana das projeções permaneceu em 6,29%. No que tange a taxa Selic, a expectativa permaneceu a mesma da semana passada, sinalizando fechamento da taxa em 11,00% este ano. Já para 2015, a queda da expectativas levou a Selic para 11,63% em 2015, ante 11,75% no último Focus.

    O boletim informa aposta em US$ 2,33 para taxa de câmbio em 2014, ligeira redução em relação à semana passada (US$ 2,35). Para 2015, a expectativas de fechamento da taxa foi para US$ 2,49, ante US$ 2,50. No caso do saldo de Transações Correntes em 2014, houve uma leve diminuição do déficit, passando de US$ 81,8 bilhões para US$ 81,2 bilhões. Em 2015, a expectativas de déficit permaneceu a mesma (US$ 75,0 bilhões) pela terceira semana. Em relação ao saldo de Balança Comercial foi registrado aumento das previsões do saldo para 2014, chegando a um superávit de US$ 2,41 bilhões, ante US$ 2,17 bilhões visto na semana imediatamente anterior. Para 2015, a expectativa de fechamento da Balança Comercial é de US$ 8,50 bilhões.

    Por último, as projeções de Produção Industrial para 2014 passaram de -1,70% para -1,98%, pior projeção atingida pelo setor para o ano. Para 2015, as expectativas também mostraram piora, encerrando o ano com aumento da produção de 1,50%, ante 1,70% na semana anterior, não sendo suficiente para anular a provável perda da produção em 2014.

    PIB da Zona do Euro mostra estabilidade no segundo trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro permaneceu estável (0,0%) no segundo trimestre, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados sexta-feira (08/09) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). O resultado mostra arrefecimento do ímpeto de recuperação em relação ao primeiro trimestre do ano, quando o PIB avançou 0,2%.

    De acordo com a publicação, o Consumo das Famílias cresceu 0,3% na área do euro, ante 0,2% no trimestre imediatamente anterior. Por outro lado, a Formação Bruta de Capital Fixo recuo 0,3% no trimestre, o que retira os ganhos visto nos três primeiros meses do ano (0,2%). Exportações e Importações registraram crescimento de 0,5% e 0,3%, respectivamente, no segundo trimestre. No primeiro, ambas já haviam aferido crescimento (0,1% e 0,8%, respectivamente).

    Dentre todos os países da União Europeia, destaque para os crescimentos de Malta (1,3%), Letônia (1,0%) e Eslovênia (1,0%). Já países como Romênia (-1,0%), Dinamarca e Chipre (-0,3%) apresentaram os maiores decréscimos no período. Alemanha e França, as maiores economias da Zona do Euro, apresentaram resultados opostos. A Alemanha apresentou recuo de 0,2%, enquanto a França mostrou estabilidade (0,0%) no período.

    Esses resultados suportam as medidas tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE) na última semana, como a redução das taxas de juros a níveis históricos (0,05%). Além disso, o BCE anunciou que irá aumentar o afrouxamento monetário, a fim de estimular a atividade econômica, bem como buscar uma maior dinamização dos níveis de preços.

    Desemprego nos EUA chega a 6,1% em agosto

    A taxa de desemprego dos Estados Unidos sofreu leve recuo na passagem de julho para agosto, de acordo com dados divulgados sexta-feira (08/09) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) do país. A taxa de desemprego passou de 6,2% para 6,1% no período. A leve modificação na margem se deve ao fraco resultado na criação de empregos no país, visto o acréscimo de 142 mil novos empregos em agosto, ante 212 mil em julho.

    O setor de serviços criou 47 mil vagas no mês, com destaque para serviços administrativos, que apresentou um aumento de 23 mil vagas. O setor de construção civil apresentou criação de 20 mil empregos, acima da média anual (18 mil). Já a indústria de transformação adicionou 28 mil empregos em agosto, a mesma taxa registrada em julho.

    O setor de serviços criou 47 mil vagas no mês, com destaque para serviços administrativos, que apresentou um aumento de 23 mil vagas. O setor de construção civil apresentou criação de 20 mil empregos, acima da média anual (18 mil). Já a indústria de transformação adicionou 28 mil empregos em agosto, a mesma taxa registrada em julho.

    Produção industrial na Alemanha acelera e cresce 1,9% em julho

    A produção industrial na Alemanha avançou 1,9% em julho, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados sexta-feira (08/09) pelo Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis). O resultado mostra forte aceleração em relação ao resultado de junho (0,4%). Excluindo-se os grupos de energia e construção, a produção industrial alemã apresentou crescimento de 2,6%.

    A elevação da produção no mês teve forte contribuição da produção de Bens de Capital, cujo avanço registrado em julho foi de 5,0%. A produção de Bens Intermediários registraram crescimento de 0,8%, ao passo que a de Bens de Consumo Duráveis permaneceu praticamente estável (0,1%). A indústria da Construção Civil registrou avanço de 1,7% e a de energia recuou 3,7% no período.

     
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