Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1534 Sexta-Feira, 12 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Indicador de atividade econômica cresce 1,50% na passagem de junho para julho
  • Dados do CAGED mostra criação de 100 mil vagas em agosto

    Economia Internacional

  • Relatório de Agricultura dos EUA estima safra global de 2,47 bilhões de toneladas
  • Produção Industrial na Zona do Euro avança 1,0% em julho
  • Inflação da Alemanha mantém-se estável em agosto

    Agenda Semanal

  • Indicador de atividade econômica cresce 1,50% na passagem de junho para julho

    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou avanço de 1,50% na passagem de junho para julho, de acordo com dados divulgados hoje (12/09) pelo Banco Central (BCB). O resultado veio em linha com a projeção do Depecon/FIESP (1,6%) e acima da expectativa média do mercado (1,0%). O avanço recupera a perda de junho de igual magnitude, quando o IBC-Br apontou recuo de 1,51% da atividade econômica no mês.

    Na variação interanual, ou seja, comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice apresentou um recuo de 0,2% em julho, ante queda de 2,1% em junho, chegando a quarta queda consecutiva, indicando que a atividade econômica vem se mostrando constantemente em níveis inferiores ao mesmo período de 2013.

    No acumulado em 12 meses, o IBC-Br apresenta avanço de 1,17%, variando 0,33p.p. em relação ao mês anterior (1,50%). Já no acumulado do ano, o índice apresenta quase estabilidade, variando 0,07%.

    O crescimento da atividade econômica no mês reflete a melhora na produção industrial, cujo avanço registrado foi de 0,7% em julho e os resultado das vendas do varejo ampliadas, cujo crescimento foi de 0,8%. Com isso, espera-se que o PIB mostre um resultado melhor no terceiro trimestre em comparação com o segundo, reforçando uma leve recomposição da atividade econômica.

    Dados do CAGED mostra criação de 100 mil vagas em agosto

    Foram divulgados ontem (11/09) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), pelo Ministério do Trabalho (MTE). Segundo o CAGED, houve criação de apenas 101.425 vagas em agosto de 2014. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no acumulado do ano (751.456 vagas) foi inferior ao acumulado no mesmo período dos anos anteriores, inclusive 2009. O saldo de postos de trabalho representa uma variação de 0,25% no nível de empregos formais no Brasil. Na série ajustada, o saldo gerado no acumulado do ano foi inferior ao acumulado no mesmo período dos anos anteriores, inclusive 2009.

    A indústria de transformação teve uma queda de 0,05% em agosto em relação a julho, com o fechamento de 4.111 vagas. Os principais destaques negativos foram: material de transporte (-0,87%); borracha, fumo e diversos (-1,15%); metalurgia (-0,47%) e calçados (-1,02%). O setor de alimentos, bebidas e álcool foi o principal destaque positivo (0,72%). No ano de 2014, a indústria de transformação brasileira apresentou saldo positivo de 28.159 vagas, representando uma variação de 0,34%, bastante inferior ao acumulado no mesmo período nos anos anteriores, com exceção de 2009.

    No Estado de São Paulo, o mês de agosto de 2014 foi positivo, com a criação de 29.617 postos de trabalho, o que significou um aumento de 0,23% no nível de emprego em relação a julho de 2014. A indústria de transformação apresentou resultado negativo, com o fechamento de 9.246 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou queda de 0,32% em relação ao mês anterior. Os principais destaques negativos foram: material de transporte (-1,02%); mecânica (-0,72%); material elétrico e de comunicação (-1,00%) e química (-0,28%).

    Relatório de Agricultura dos EUA estima safra global de 2,47 bilhões de toneladas

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nessa quinta-feira (11/09) o Relatório de Estimativas Mundiais de Oferta e Demanda Agrícola. De acordo com a publicação, espera-se uma safra de 2,47 bilhões de toneladas entre 2013 e 2014, ante 2,27 bilhões entre 2012 e 2013, evidenciando um aumento de 8,8% na safra total. Para a safra de 2014/2015, também se projeta-se 2,47 bilhões de toneladas.

    Para os principais componentes da safra, espera-se aumento em suas produções. Para o trigo, estima-se uma produção de 174 mi de toneladas, forte aumento em relação à safra de 2012/2013 (658 mi), devido às melhoras nas condições climáticas na União Europeia e na Ucrânia. Outro motivo para o crescimento da produção de trigo é a maior demanda chinesa pelo produto, que impacta na demanda mundial.

    Já a produção de milho chegará a 986 mi de toneladas, também representando avanço em relação à safra 2012/2013 (868 mi). O crescimento na estimativa se deve às melhores condições de produção nos Estados Unidos, depois de forte inverno no começo do ano, o que prejudicou a produção.

    Por fim, em relação a produção de soja, projeta-se uma alta de 283 mi de toneladas, ante 267 mi na safra 2012/2013. De acordo com o relatório, o Brasil produzirá 94 milhões de toneladas de soja, sendo o maior produtor mundial, à frente dos EUA.

    Produção Industrial na Zona do Euro avança 1,0% em julho

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (12/09) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), houve crescimento de 1,0% na produção industrial da Zona do Euro na comparação de julho com junho, livre de influências sazonais. O resultado anula a queda aferida em julho, onde a produção industrial apresentou recuo de 0,3%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi constatado acréscimo de 2,2% na produção industrial.

    O aumento visto na comparação mensal se dá, basicamente, pelo crescimento da produção de bens de capital (2,6%), de bens não-duráveis (1,2%) e de bens intermediários (0,5%). Por outro lado, a produção de bens de consumo duráveis (-1,2%) e energia (-1,3%) foi reduzida no período.

    Dentre os países-membros da Zona do Euro com maior avanço na produção industrial, destacam-se a Irlanda (11,3%), a Estônia (2,8%) e a Eslovênia (2,3%). As quedas mais abruptas foram registradas em Malta (-4,2%) e Grécia (-1,7%). Já Alemanha e França apresentaram acréscimo de 1,9% e 0,2%, respectivamente.

    Inflação da Alemanha mantém-se estável em agosto

    De acordo com os dados divulgados ontem (11/09) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis), o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na Alemanha avançou 0,8% na variação interanual do mês de agosto, mantendo a mesma variação vista no mês de julho (0,8%). Em relação ao o mês imediatamente anterior, houve estabilidade de preços (0,0%).

    A baixa inflação se deve, em especial, ao recuo do preço de energia (-1,9%), visto que sua exclusão leva o índice de inflação do mês de agosto a 1,2%. Já o preço dos produtos alimentícios aumentou 0,3% na comparação interanual.

    Os preços dos bens (0,2%) apresentaram um aumento abaixo do índice geral, ao passo que os preços dos serviços (1,4%) superaram o resultado total. No geral, em comparação com o mês de julho, os resultados opostos dos preços mantiveram a inflação estável no mês de agosto.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini