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Informativo eletrônico - Edição 1535 Segunda-Feira, 15 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Projeção do PIB cai pela 16ª vez e chega a 0,33%

    Economia Internacional

  • OCDE: Brasil e Zona do Euro possuem expectativa de baixo crescimento em 2014
  • Produção industrial e vendas no varejo desaceleram na China
  • Balança Comercial da Zona do Euro tem superávit de € 21,2 bilhões em julho

    Projeções de Mercado

  • Projeção do PIB cai pela 16ª vez e chega a 0,33%

    A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 0,33% em 2014, de acordo com dados divulgados hoje (15/09) pelo Banco Central em seu boletim FOCUS. O resultado aponta para a 16ª queda consecutiva nas expectativas do crescimento PIB. A LEITURA na semana anterior estava em 0,48%. Para o crescimento em 2015, a previsões também sofreram leve revés, chegando a 1,04% (ante 1,10% na semana passada).

    Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção permaneceu em 6,29% para 2014, a mesma da semana passada. Para 2015, o índice também ficou em 6,29%. Entre os preços administrados, a expectativa é de fechamento de 5,10% em 2014 e 7,00% em 2015, ficando inalterada em relação as projeções apresentadas na última semana. As expectativas para a taxa Selic, no fim de 2014, continuam em 11,00%. Já para 2015, houve uma redução da estimativa da taxa Selic, passando de 11,63% para 11,50%.

    Em relação a taxa de câmbio, espera-se um câmbio menos depreciado em 2014, passando de R$/US$ 2,33 para R$/US$ 2,30 no fim do período. Já para o fim de 2015, a taxa de câmbio esperada é de R$/US$ 2,45, ante R$/US$ 2,49 na semana anterior. No que tange o setor externo, o saldo de transações correntes foi revisado para um déficit de US$ 81,6 bilhões, ante expectativa de US$ 81,2 bilhões. Para 2015, o déficit pode ser menor, com projeções de US$ 75,0 bilhões. Já em relação à Balança Comercial, a espera é de superávit de US$ 2,40 bilhões. No último FOCUS, a projeção era de US$ 2,41 bilhões. Para 2015, aposta-se em um resultado melhor, chegando a US$ 9,00 bilhões.

    Por fim, projeta-se um recuo de 1,98% na produção industrial de 2014, o mesmo da semana anterior. Para 2015, a projeção é de crescimento de 1,50%.

    OCDE: Brasil e Zona do Euro possuem expectativa de baixo crescimento em 2014

    Foi divulgado hoje (15/09) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a projeção do crescimento das economias mundiais. De acordo com o relatório, a maioria das economias desenvolvidas e emergentes obterão um crescimento moderado no ano, enquanto que o crescimento permanecerá fraco na Zona do Euro (0,8%) e no Brasil (0,3%).

    Segundo a projeção da organização, os Estados Unidos possuem um crescimento esperado de 2,1%, menor do que a expectativa anterior (2,6%), para 2014 e 3,1% para 2015, de forma que, apesar da revisão, o desemprego no país tende a diminuir pelo avanço da economia.

    A expectativa de crescimento da Zona do Euro, que anteriormente era de 1,2%, foi revisada para 0,8% em 2014 e 1,1% em 2015. Devido ao baixo crescimento e ao possível enfraquecimento da demanda, caso a inflação permaneça próxima de zero, a OCDE recomenda um maior estímulo monetário para o bloco.

    Em relação aos países emergentes, os quais possuem expectativas de avanços divergentes, a China mantém projeção de 7,4% para 2014 e 7,3% para 2015, enquanto que o Brasil teve seu crescimento revisado para baixo, de 1,8% para 0,3% em 2014 e de 2,2% para 1,4% em 2015, em função, principalmente, da inflação acima da meta e ao fraco investimento ocasionado pela incerteza no cenário político do país.

    Produção industrial e vendas no varejo desaceleram na China

    Na manhã de hoje (15/09), foi divulgado pelo Departamento de Estatísticas Nacionais da China (NBS) os dados referentes à produção industrial e vendas no varejo do mês de agosto no país.

    Segundo a análise, no mês de agosto houve acréscimo de 6,9% na produção industrial em comparação com o mesmo período no ano anterior, aferindo forte desaceleração do crescimento industrial, visto que o ritmo de expansão nos meses de junho e julho foram de 9,2% e 9,0%, respectivamente.

    Na análise dos três principais setores do país, destaca-se a indústria de transformação, com avanço de 8,0% no período, seguida pela indústria extrativa com crescimento de 4,2%, enquanto que o setor de serviços industriais de utilidade pública sofreu queda de 0,6% no período.

    No que condiz às vendas no varejo, foi constatado crescimento nominal de 11,9% em agosto, em variação interanual. É a terceiro resultado consecutivo no qual as vendas no varejo apresentam desaceleração.

    Balança Comercial da Zona do Euro tem superávit de € 21,2 bilhões em julho

    A Balança Comercial da Zona do Euro registrou um superávit de € 21,2 bilhões, de acordo com dados divulgados hoje (15/09) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da União Europeia (Eurostat). O resultado se mostra maior do que o totalizado em julho de 2013 (€ 18,0 bilhões) e junho de 2014 (€ 16,7 bilhões). No acumulado do ano, a balança esta positiva em € 99,5 bilhões, ante € 89,2 bilhões no mesmo período do ano anterior, denotando a melhora da situação nas contas externas da região, em linha com a gradual recuperação da economia dos países-membros.

    As exportações totalizaram € 172,4 bilhões em julho, enquanto que as importações somaram € 151,2 bilhões. Para efeito de comparação, no mesmo período de 2013, totalizaram € 168,0 bilhões e € 150,0 bilhões, respectivamente. Expurgados os efeitos da sazonalidade, a balança comercial mostrou superávit de € 12,3 bilhões, ante € 13,8 bilhões em junho de 2014. As exportações somaram € 159,8 bilhões, e as importações totalizaram € 147,6 bilhões. Entre os destaques do saldo, aponta-se o aumento do volume de exportação de maquinário e veículos, enquanto o grupo de energia teve forte contribuição nas importações.

    Entre os países da União Europeia, os maiores os superávits no acumulado do ano foram vistos na Alemanha (€ 100,7 bilhões), Países Baixos (€ 31,1 bilhões) e Irlanda (€ 17,6 bilhões). Já os destaque negativos vão para Reino Unido (-€ 60,2 bilhões), França e Espanha, com déficits de € 36,9 bilhões e € 11,9 bilhões, respectivamente.

     
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