Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1536 Terça-Feira, 16 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Setor de serviços desacelera e cresce 4,6% em julho
  • SERASA: PIB cresce 0,6% em julho

    Economia Internacional

  • Produção Industrial dos EUA recua em agosto
  • Índice ZEW chega a 6,9 pontos na Alemanha após nona queda consecutiva

  • Setor de serviços desacelera e cresce 4,6% em julho

    A receita do setor de serviços registrou um crescimento de 4,6% em julho de 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (16/09) pelo IBGE em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), sendo este resultado o menor da série histórica dessa recente pesquisa. Em junho, o crescimento registrado, na mesma métrica de comparação, foi de 5,8%. No acumulado do ano, a variação apresentada foi de 7,0%, enquanto que no acumulado em doze meses, a variação foi de 7,6%.

    Das cinco principais atividades que compõem a PMS, quatro apresentaram forte desaceleração na passagem de junho para julho, na métrica interanual: Serviços prestados às famílias (11,1% para 5,4%), Serviços de informação e comunicação (5,7% para 2,1%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3% para 7,0%) e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (4,7% para 4,6%). Já a atividade que apresentou avanço em julho foi a de Outros serviços (1,1% para 8,3%).

    Dentre as unidades da federação, destaque para o aumento nas receitas no Distrito Federal (20,1%), Santa Catarina (8,8%) e Rio de Janeiro (8,5%) entre julho/13 e julho/14. Já os seguintes estados tiveram variações negativas: Espírito Santo (-6,4%), Roraima (-5,8%) e Amapá (-4,6%). Por fim, São Paulo e Minas Gerais, dois dos estados com os setores de serviços mais dinamizados do país, tiveram aumento de 4,3% e 0,2%, respectivamente.

    SERASA: PIB cresce 0,6% em julho

    Ontem (15/09) foi divulgado pela Serasa Experian o Índice de Atividade Econômica relativo ao mês de julho. De acordo com o índice, descontadas as influências sazonais, houve um avanço de 0,6% na variação mensal do PIB a Preços de Mercado no mês, apresentando um avanço significativo em relação ao mês de junho, no qual a variação esteve no patamar de -0,7%. Além disto, foi constatada variação positiva de 1,2% no acumulado doze meses de julho, desaceleração frente ao resultado do mês anterior (1,4%). Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi visto queda de 0,1%.

    Nos componentes da oferta, o PIB da Agropecuária de julho apresentou variação negativa de 0,4% em comparação com o mês anterior, enquanto que no acumulado em doze meses houve avanço de 0,7%. O PIB da Indústria, na comparação mensal, obteve avanço de 2,2%, enquanto que no acumulado em doze meses o setor ficou praticamente estável (0,1%). Já o PIB de Serviços apresentou acréscimo de 0,8% na comparação de julho com junho e crescimento de 1,5% no acumulado em doze meses.

    Em relação aos componentes da demanda, o Consumo das Famílias manteve estabilidade na variação mensal (0,0%), por outro lado, houve avanço de 1,8% no acumulado em doze meses. O Consumo do Governo teve crescimento de 0,8% em comparação com junho, além de avanço de 2,1% no acumulado em doze meses. A Formação Bruta de Capital Fixo sofreu queda de 0,1% na variação mensal, sendo essa a quinta queda consecutiva nessa base de comparação, além de apresentar decréscimo de 2,3% no acumulado em doze meses. As Exportações de Bens e Serviços apresentaram avanço no mês de julho tanto na variação mensal (5,2%) quanto no acumulado em doze meses (4,5%). Por fim, a variação mensal das Importações de Bens e Serviços foi de 5,7% em julho, apresentando uma variação acumulada em doze meses de 2,6%.

    O resultado suporta as expectativas de alguma recuperação da atividade neste terceiro trimestre, frente ao fraco desempenho do PIB brasileiro no segundo trimestre do ano, embora não se possa esperar recuperação por parte dos investimentos.

    Produção Industrial dos EUA recua em agosto

    A produção industrial dos Estados Unidos apresentou recuo de 0,1% em agosto, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (15/09) pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central americano. O resultado preliminar do FED mostra decréscimo em relação à leitura de julho, quando a produção industrial avançou 0,2%. Na variação interanual, a indústria mostrou crescimento de 4,1%.

    A produção de bens finais recuou 0,6% na passagem de julho para agosto, com forte contribuição da categoria de bens de consumo, cuja queda registrada foi de 0,8%, influenciada principalmente pela forte queda na produção de Veículos e Autopeças, que diminuiu 7,6% em agosto, ante elevação de 9,3% em julho. Já a indústria de construção, uma das mais afetadas pela crise econômica, mostrou crescimento de 0,1%, desacelerando em relação a julho, quando o crescimento foi de 1,3%. No interanual, o setor mostra crescimento de 5,4%.

    A indústria de transformação mostrou recuo de 0,4%, ante avanço de 0,7% em julho. No resultado interanual, foi visto crescimento de 3,6%. Já a indústria extrativa apresentou crescimento de 0,5% na margem, ante recuo de 0,3% em julho, além de apresentar forte crescimento (8,7%) na métrica interanual, caracterizado, principalmente, pelo boom que esse segmento vive nos EUA devido ao petróleo. A utilização da capacidade instalada recuou 0,03 p.p., passando de 79,1% para 78,8%. Em agosto de 2013, este nível era de 76,0%.

    Índice ZEW chega a 6,9 pontos na Alemanha após nona queda consecutiva

    De acordo com os dados divulgados hoje (16/09) pelo Instituto ZEW, o Índice de Sentimento Econômico ZEW da Alemanha sofreu uma queda de 1,7 pontos no mês de setembro. Em sua nona queda consecutiva, o índice chega ao nível de 6,9 pontos. Além deste, o Índice de Situação Econômica Atual da Alemanha também sofreu um decréscimo (de 18,9 pontos), chegando ao nível de 25,4 pontos em setembro.

    A queda do ZEW é caracterizada pela grande incerteza econômica na região, principalmente devido ao baixo crescimento da Zona do Euro e ao risco de um aumento das sanções contra a Rússia, além das possíveis consequências da independência escocesa. Estas quedas seguidas nas expectativas podem resultar em um crescimento do PIB no segundo semestre abaixo do que se esperava, após um segundo trimestre com retração da atividade.

    Com relação à Zona do Euro, o Índice de Sentimento Econômico ZEW chegou a 14,2 pontos em setembro, o que representa uma queda de 9,5 pontos em relação ao mês anterior. Por fim, o Índice de Situação Econômica Atual da Zona do Euro chegou ao valor de -43,8 pontos após uma queda de 10,0 pontos em setembro.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini