Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1537 Quarta-Feira, 17 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Empresário Industrial continua deprimida
  • IGP-10 interrompe sequência de quedas e avança 0,31% em setembro

    Economia Internacional

  • Inflação anual da Zona do Euro mantém-se estável em 0,4% no mês de agosto
  • Inflação do Reino Unido chega a 1,5% em agosto

  • Confiança do Empresário Industrial continua deprimida

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-BR) permaneceu em 46,5 pontos em setembro, de acordo com dados divulgados ontem (16/09) pela CNI. O resultado permanece abaixo dos 50 pontos pelo sexto mês consecutivo, indicando que a atividade industrial se encontra em um patamar pessimista, sobretudo em comparação com o mesmo mês do ano anterior, onde o ICEI-BR registra recuou 7,7 pontos. De acordo com a publicação, tanto as pequenas (46,7 pontos), as médias (45,4 pontos) e as grandes (47,0 pontos) empresas permaneceram com níveis de confiança deprimidos.

    Na abertura por Unidades de Federação, o Índice de Confiança do Empresário Paulista (ICEI – SP) avançou para 39,9 pontos em Setembro, ficando ainda 10,1 pontos mais distante do nível de estabilidade (50 pontos), chegando assim ao seu décimo segundo mês em quadro de pessimismo. O resultado continua bem abaixo da média histórica (53,7 pontos), apesar de registrar melhora na margem (0,1 ponto contra agosto). A elevação de 0,3% em setembro se mostra distante de recuperar a perda de 1,7% aferida em agosto. De acordo com a leitura atual, as indústrias de pequeno porte avançaram na margem (36,4 para 38,1 pontos), assim como as de médio porte (38,0 para 38,3), enquanto que as de grande porte apresentaram recuo na mesma métrica de comparação (42,5 pontos para 41,7).

    Em relação ás expectativas para os próximos seis meses, na comparação de Setembro frente a Agosto, o indicador avançou 0,2 ponto, completando a oitava leitura seguida dentro da zona de pessimista das expectativas. O índice passou para o patamar de 43,9 pontos, ante 43,7 pontos registrados no mês anterior. Na comparação com Setembro do ano anterior, o índice decresceu 10,5 pontos. O indicador de expectativas da economia brasileira para os próximos seis meses mostrou estabilidade em Setembro ao permanecer em 35,6 pontos, ficando muito abaixo de sua média histórica (52,4 pontos), chegando ao pior nível atingindo pelo índice.

    IGP-10 interrompe sequência de quedas e avança 0,31% em setembro

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou variação de 0,31% em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (17/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra forte aceleração em relação ao que foi apresentado em agosto (-0,55%), interrompendo três quedas consecutivas no índice. Para efeito de comparação, em setembro de 2013, a variação registrada foi de 1,05%. No acumulado em doze meses, o IGP-10 chegou a 4,04%. O IGP-10 é calculado mensalmente com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês atual.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que representa 60% do IGP-10, avançou 0,35% em setembro, ante queda de 0,91% em agosto. O grupo de Matérias-Primas avançou 0,37%, ante recuo de 2,38% em agosto, sendo que as commodities que mais influenciaram o índice foram: Soja (-4,55% para -0,58%), Bovinos (-1,01% para 3,22%) e milho (-8,03% para -1,12%). O grupo de Bens Finais variou 0,20%, mostrando aceleração em relação a agosto (-0,51%), com forte pressão vindo do grupo de alimentos processados, cujo avanço nesse mês foi de 2,05%. O grupo de Bens Intermediários também cresceu em setembro, passando de -0,10% para 0,49%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que representa 30% do IGP-10, avançou para 0,26%, ante 0,01% em agosto. Das oito classes analisadas pela pesquisa, cinco apresentaram acréscimo na passagem do mês com destaque para o grupo de Alimentação (-0,18% para 0,21%). Além deste, as classes de Transportes (-0,20% para 0,28%), Educação, Leitura e Recreação (-0,26% para 0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,17% para 0,49%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,16%) demonstraram aumento nos preços em setembro, embora a última classe tenha registrado desaceleração. Já os grupos que apresentaram decréscimos foram: Comunicação (0,08% para -0,44%) e Vestuário (-0,30% para -0,14%). A classe Habitação foi o único grupo que apresentou o mesmo resultado em agosto e em setembro (0,39%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), que representa 10% do IGP-10, desacelerou na passagem do mês, chegando a 0,15%, ante 0,45% em agosto. A queda no índice teve forte contribuição do subgrupo de Mão de Obra, que permanece estável nesse mês (0,00%), ante 0,68% em agosto. O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,31%, ante 0,45% na leitura anterior, também mostrando desaceleração.

    Inflação anual da Zona do Euro mantém-se estável em 0,4% no mês de agosto

    Foi divulgado na manhã de hoje (17/09) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) os dados referentes a inflação da Zona do Euro no mês de agosto. Segundo a publicação, a inflação acumulada em 12 meses findo no mês de agosto foi de 0,4%, mantendo-se estável, na mesma base de comparação, ao mês de julho. Vale ressaltar que em agosto de 2013 o índice mostrou avanço de 1,3%. Já a inflação mensal, na comparação de julho e agosto de 2014, mostrou leve avanço (0,1%).

    As atividades que mais influenciaram as variações positivas da inflação na Zona do Euro vieram da elevação nos preços de Restaurantes e Cafés (0,08 p.p.), Aluguéis (0,07 p.p.) e Manutenção de Veículos (0,05 p.p.). Já as variações negativas mais impactantes foram dadas pelos preços de Combustíveis para Transporte (-0,17 p.p.), Frutas (-0,12 p.p.) e Telecomunicações (-0,11 p.p.).

    Em relação aos países-membros, a inflação apresentou resultados divergentes. Dentre aqueles que apresentaram alta da inflação, destaque para Áustria (1,5%) e Finlândia (1,2%). Por outro lado, entre os países que tiveram deflação, o destaque foi para a Espanha (-0,5%), seguida de Estônia, Itália, Eslováquia e Grécia, que apresentaram a mesma variação (-0,2%). Já a Eslovênia apresentou estabilidade (0,0%). Por fim, Alemanha e França, maiores economias da zona, apresentaram inflação de 0,8% e 0,5%, respectivamente.

    A expectativa para a Zona do Euro nos próximos meses é que a inflação volte a acelerar gradualmente, diminuindo a pressão do Banco Central Europeu na adoção de estímulos monetários para o bloco.

    Inflação do Reino Unido chega a 1,5% em agosto

    Ontem (16/09) foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do Reino Unido através do Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS). O acumulado em 12 meses findo no mês de agosto foi de 1,5%. Em comparação aos meses de julho (1,6%) e junho (1,9%), esse é o segundo recuo consecutivo do índice, chegando ao mesmo nível do mês de maio (1,5%). A variação mensal em agosto foi de 0,4%, enquanto que em julho, na mesma base de comparação, foi visto deflação de 0,3%.

    A queda da inflação anualizada se deu, principalmente, pelo recuo dos preços de Alimentos e Bebidas Não Alcóolicas (-0,2%). A diminuição dos preços de Combustíveis para Motores, como petróleo e diesel, também impactou o índice negativamente. Entre as maiores influências para a variação positiva no índice, destacam-se Vestuário e Calçados (2,6%) e Bebidas Alcoólicas e Tabaco (1,0%).

    Além da inflação, a ONS divulgou hoje (17/09) a taxa de desemprego do Reino Unido no mês de julho, índice que alcançou o menor patamar desde 2008, chegando ao nível de 6,2%. O nível de emprego mantém uma tendência de alta no país, enquanto que o nível de desemprego mantém tendência de queda. Tais tendências estão sendo registradas desde o início de 2012.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini