

Projeção de crescimento do PIB recua pela 17ª semana consecutiva
De acordo com dados divulgados hoje (22/09) pelo Banco Central do Brasil (BCB), a projeção do boletim FOCUS para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 recuou pela décima sétima semana consecutiva, passando desta vez de 0,33% para 0,30%. Com relação a 2015, a perspectiva de crescimento também sofreu baixa, passando de 1,04% para 1,01%, constituindo a segunda queda consecutiva.
Em relação à inflação, a expectativa para o IPCA avançou, chegando a 6,30%, ante 6,29% na última leitura. Para o mesmo componente em 2015, a expectativa é que o índice feche em 6,28%, ante 6,29% na semana passada. Entre os preços administrados, os índices se mantiveram iguais aos das leituras anteriores. Para 2014, este fechará em 5,10%. Já para 2015, a expectativa é de fechamento em 7,00%.
Com relação à taxa Selic, a expectativa é que ela se mantenha a 11,00% até o fim de 2014, enquanto que para 2015, a perspectiva é de fechamento em 11,25%, ante 11,50% na leitura anterior. Já as previsões da taxa de câmbio no final de 2014 subiram para R$ 2,34, ante R$ 2,30 na leitura anterior. Para 2015, as projeções do mercado apontam para fechamento de R$ 2,45, a mesma da semana anterior.
Analisando o setor externo, é esperado um déficit no saldo de Transações Correntes de US$ 81,2 bilhões, ante US$ 81,6 bi na última publicação. Para o ano seguinte, não houve mudanças, com o saldo de Transações Correntes terminando o ano com déficit de US$ 75,0 bi. Para a Balança Comercial, houve continuação da projeção da semana anterior, com fechamento de US$ 2,4 bi, enquanto que para 2015 a expectativa é melhor, totalizando US$ 9,0 bi.
CPor fim, a Produção Industrial apresenta projeção de -1,94% em 2014, ante -1,98% na última semana. Para 2015, as perspectivas são melhores, com a mediana fechando em 1,60%, resultado melhor do que o divulgado na última semana (1,50%).

Índices da Funcex mostram deterioração da Balança Comercial
O quantum de exportações avançou 2,3% no acumulado do ano findo em agosto, enquanto que o de importações recuou 2,7% no mesmo período, de acordo com dados divulgados sexta-feira (19/09) pela Funcex. Em julho, na mesma métrica de comparação, as exportações mostravam avanço de 3,3%, enquanto que as importações apresentavam queda de 2,4%. Na comparação mensal, as exportações recuaram 15,8% em agosto, enquanto que as importações apresentaram queda de 7,2%, já expurgados os efeitos sazonais.
Em relação às categorias de uso, no acumulado do ano, as exportações de Bens de Capital recuaram 10,7%, ante queda de 17,6% na métrica de julho. No que tange as importações dessa categoria, a queda foi abrupta, com variação de -11,8% em agosto, ante -10,9% em julho, o que impacta diretamente nos índices de produção industrial do país. Já na categoria de Bens Intermediários, as exportações no acumulado do ano em julho e agosto avançaram 4,8% e 2,7%, respectivamente. As importações, também avançaram, variando 3,1% e 1,9% na mesma métrica de comparação.
Nas categorias de Bens de Consumo Duráveis e Não Duráveis, as quedas nas exportações foram maiores, devido ao impacto da crise argentina. As exportações de Bens de Consumo Duráveis recuaram 27,9% em julho e 30,1% em agosto. Já as importações desta mostraram recuo com ímpeto menor, de 10,0% e 11,5%, respectivamente. Para Bens de Consumo Não Duráveis, houve recuo de 0,1% nas exportações de agosto, ante avanço de 0,7% em julho. No que tange às importações, a queda de 3,1% em agosto foi precedida de recuo de 3,7% em julho.



EUA: Indicador Antecedente passa por desaceleração e avança 0,2% em agosto
Na sexta feira (19/09) foi divulgado pelo The Conference Board o Indicador Antecedente (Leading Economic Index, em inglês) dos EUA relativo ao mês de agosto. De acordo com o estudo, foi constatado um avanço de 0,2% do indicador antecedente no mês de agosto. Anteriormente, o índice havia avançado 1,1% em julho e 0,7% em junho.
Tais resultados indicam que, apesar de apresentar avanços, o indicador antecedente sofreu uma desaceleração em seu crescimento, mas que, apesar das preocupações relativas ao investimento, a economia deve continuar crescendo moderadamente no restante do ano, segundo os economistas da instituição.
Também foi divulgado pelo The Conference Board o Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês) dos EUA. De acordo com o estudo, no mês de agosto houve acréscimo de 0,2% no índice, enquanto que seus avanços anteriores foram de 0,1% em julho e 0,3% em junho. De acordo a divulgação, o índice, que avalia a atividade econômica atual, continuou a avançar em agosto principalmente pelo aumento da renda, emprego e vendas do varejo.

EUA: Índice de Atividade Nacional recua para -0,21 em agosto
Na manhã de hoje (22/09) foi divulgado pelo Federal Reserve Bank of Chicago o Índice de Atividade Nacional (CFNAI). Em agosto, houve recuo para -0,21 enquanto que no mês imediatamente anterior, o índice foi de 0,26. O índice é composto de 85 indicadores, divididos em quatro grandes categorias, das quais, no mês de agosto, duas apresentaram contribuição negativa. Um valor de CFNAI negativo indica que o avanço da economia do país está abaixo da média em se tratando da tendência histórica de crescimento.
Os indicadores relacionados à produção tiveram contribuição de -0,17 no mês de agosto, o que indica uma considerável queda em relação a contribuição do mês anterior (+0,24). A produção da indústria de transformação teve queda de 0,4% em agosto, enquanto que em julho o avanço foi de 0,7%. Já a utilização da capacidade produtiva caiu de 77,6% em julho para 77,2% em agosto.
Em relação aos indicadores de desemprego, houve contribuição nula (+0,00) em agosto, contra 0,24 do mês de julho. O índice de desemprego de agosto chegou ao nível de 6,1%, apresentando leve melhora em relação ao mês de julho (6,2%). Ao analisar os indicadores de vendas, pedidos e estoques, houve contribuição de 0,08 ao índice, enquanto que os indicadores de consumo e habitação contribuíram negativamente ao índice.
Vale salientar que o índice foi baseado nos dados de 51 dos 85 indicadores que foram publicados até o dia 18 de setembro de 2014. Os dados dos outros 34 indicadores foram substituídos por estimativas.







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