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Confiança da Indústria recua pelo nono mês consecutivo em setembro
A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 3,2% em setembro, já expurgados os ajustes sazonais, resultando na nona queda seguida de acordo com dados divulgados hoje (23/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra uma acentuação da queda em relação a agosto, quando o índice havia recuado 1,2%. Com isso, o indicador chegou a 80,7 pontos, o pior nível desde março de 2009 (77,1 – período auge da crise financeira mundial) e muito abaixo da média histórica (104,5 pontos).
Tanto a avaliação atual da situação econômica quanto as expectativas se deterioraram na passagem de agosto para setembro. O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou recuo de 2,9% em setembro, chegando a 80,3 pontos, ante 82,7 pontos em agosto. Já o Índice de Expectativas (IE) apresentou recuo de 3,4%, ante avanço de 1,4% em agosto, o que fez o índice chegar a 81,2 pontos.
Em relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), houve recuo de 0,02 ponto percentual ao passar de 83,2% para 83,0%. De acordo com a publicação, o resultado definitivo será divulgado no próximo dia 30 de setembro.
PMI da Indústria de Transformação chinesa avança levemente em setembro
Foi divulgado ontem (23/09) pelo instituto Markit a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da China. De acordo com a publicação, o índice avançou para 50,5 pontos em setembro, ante 50,2 pontos em agosto. O destaque vai para o resultado efetivo da produção industrial, cujo índice permaneceu em 51,8 pontos, o mesmo nível de agosto.
As novas encomendas (internas) apresentaram crescimento na passagem do mês, assim como novas encomendas para exportação. Houve desaceleração nos índices de emprego e nos preços ao produtor. De acordo com o economista chefe do HSBC na China, o índice demonstra certa estabilização na produção em setembro, indicando que a atividade econômica crescerá de forma moderada. Assim, espera-se novos medidas pelo governo chinês para melhorar as condições econômicas do país.
Prévia do PMI da Zona do Euro recua para 52,3 pontos
Hoje (23/09) foi divulgado pelo instituto Markit, a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro. No mês de setembro o índice chegou ao nível de 52,3 pontos, alcançando o menor patamar do ano e desacelerando em comparação ao mês de agosto (52,5 pontos). Apesar do leve recuo, a prévia sinaliza que a atividade econômica da Zona do Euro continua em expansão, tendo em vista que o índice continua acima dos 50 pontos.
Com relação aos setores que compõem o índice agregado (indústria e serviços), foi visto desaceleração. A prévia do PIM de serviços apresentou arrefecimento, chegando ao menor nível dos últimos três meses, indo de 53,1 pontos em agosto para 52,8 pontos em setembro. Também houve leve menor atividade na prévia do PMI da indústria de transformação, de forma que o índice passou de 50,7 pontos em agosto para 50,5 pontos em setembro, alcançando, assim, o menor nível das últimas quatorze leituras.
O registro de novas encomendas apresentou um ligeiro avanço, o menor desde agosto de 2013. Devido às fracas vendas, no geral, não houveram novas contratações pelas empresas, fazendo com que o número de empregos permanecesse estável. A pressão inflacionária, a qual permanece dominada pelo baixo nível de demanda, causou uma nova queda nos preços de venda das empresas, ao passo que os custos de insumos tiveram um leve aumento.
Dentre os países-membros da zona, a prévia da PMI composto da Alemanha apresentou aceleração no crescimento, indo de 53,7 pontos em agosto para 54,0 pontos em setembro, principalmente devido ao avanço no setor de serviços, visto que a indústria de transformação apresentou o menor índice desde julho de 2013. Já a prévia da PMI composto da França mostrou decréscimo no mês de setembro, variando de 49,1 pontos em agosto para 49,5 pontos em setembro, mas apresentando o quinto recuo consecutivo na atividade do país. Em relação aos setores da França, houve a primeira queda em três meses do setor de serviços, enquanto a indústria de transformação passou por expansão, chegando ao maior índice dos últimos quatro meses.
De acordo com o economista da Markit, a Zona do Euro mostra-se em uma situação delicada, com decrescimento de demanda e nenhuma mudança significativa nos níveis de emprego. A expectativa para o terceiro trimestre é de que o PIB da Zona do Euro avance 0,3%, existindo sinais de uma possível desaceleração no quarto trimestre. Por fim, o relatório indica que a crise ucraniana, as sanções russas e a grande preocupação com a situação econômica na Zona do Euro causam um forte impacto econômico na região como um todo.
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