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Informativo eletrônico - Edição 1543 Quinta-Feira, 25 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor avança 0,7% em setembro

    Economia Internacional

  • EUA: Prévia do PMI da Indústria mantém-se em 57,9 pontos em setembro
  • Clima de negócios na Alemanha recua pelo quinto mês seguido

  • Confiança do Consumidor avança 0,7% em setembro

    Na manhã de hoje (24/09), foi divulgado o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi registrado alta de 0,7% em setembro, descontados os efeitos sazonais, de forma que o índice passou de 102,3 pontos em agosto para 103,0 pontos nesta última leitura. Tal variação mostra uma melhora, em relação ao resultado anterior, quando havia apresentado recuo de 4,3%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o ICC manteve a mesma variação de queda de agosto, apresentando, assim, recuo de 9,5%.

    A leve melhora de setembro se deve à contração do pessimismo nos próximos meses, uma vez que após as eleições, as incertezas diminuirão num geral. O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou queda de 2,1%, chegando aos 104,8 pontos, ante uma queda de 5,1% em agosto. Já o Índice de Expectativas teve avanço de 2,1%, alcançando o melhor resultado desde abril ao chegar nos 102,2 pontos, ante um recuo de 1,1% em agosto.

    O indicador de satisfação dos consumidores, afetado pela avaliação negativa da economia brasileiro, aferiu decréscimo de 4,0% em relação a agosto, chegando ao nível de 62,8 pontos, o pior desde abril de 2009. Entretanto, as perspectivas futuras apresentaram melhora, tendo em vista o efeito do final das eleições, uma vez que o indicador de otimismo com a economia subiu 5,2% em setembro, alcançando o nível de 95,5 pontos. Por fim, a parcela dos consumidores que projetam melhora cresceu de 21,1% para 23,7%, enquanto que preveem piora diminuiu de 30,3% para 28,2%.

    Clima de negócios na Alemanha recua pelo quinto mês seguido

    O Índice de Clima de Negócios da Alemanha (Ifo) apresentou recuo em setembro, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (24/09) pelo instituo alemão Ifo. Em setembro, o resultado registrado foi de 104,7 pontos, ante 106,3 em agosto, chegando a quinta queda consecutiva do índice, sendo o menor desde julho de 2013 (106,2 pontos). A queda no índice reflete tanto a diminuição nas expectativas futuras, que passou de 101,7 para 99,3 pontos, quanto a piora na avaliação da situação atual, cujo índice passou de 111,1 pontos para 110,5 pontos.

    A queda foi generalizada entre os cinco componentes que compõem o Ifo. A atividade de Comércio e Indústria passou de 5,3 para 2,3 pontos. O índice da Indústria de Transformação também apresentou recuo ao passar de 9,4 pontos para 6,3 pontos, afetado principalmente com a desaceleração atual do setor. O setor de construção continua no ímpeto negativo, chegando a -7,1 pontos, ante -5,3 em agosto.

    Em relação aos dados do comércio, o índice do setor atacadista passou de 2,7 pontos para -2,4 pontos, passando ao nível de contração, influenciado principalmente pelas expectativas de negócios futuros. Já o índice do setor varejista passou de -0,7 para -2,1, explicado pelo mesmo pessimismo quanto aos negócios futuros. De acordo com o presidente do instituto, através da análise desses dados, não se pode esperar por uma recuperação fácil por parte da economia alemã na atual situação doméstica e internacional.

    EUA: Prévia do PMI da Indústria mantém-se em 57,9 pontos em setembro

    Ontem (23/09) foi divulgada a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação dos Estados Unidos pelo instituto Markit. De acordo com a leitura, o índice ficou estável em 57,9 pontos no mês de setembro, livre de efeitos sazonais. Tal índice mantém-se como o maior desde abril de 2011, quando havia atingido o nível de 58,9 pontos. Como o PMI da Indústria de Transformação, que demonstra as perspectivas de sua atividade, permanece acima dos 50 pontos, é sinalizada uma forte expansão do setor.

    A média do terceiro trimestre de 2014 foi de 57,2 pontos, sendo esta a maior média trimestral desde o início das leituras em 2007. Tal melhora nas perspectivas do mercado pode ser explicada por um aumento na exportação de mercadores e no volume de novos negócios. No mês de setembro, os dados ainda apontaram para um dos maiores aumentos em novos trabalhos desde a criação do índice, tanto para clientes do setor interno quanto do setor externo, fato esse que acelerou a criação de empregos em setembro.

    Na opinião do economista da Markit responsável pelo estudo, a prévia do PMI demonstra um crescimento notável da indústria de transformação americana neste terceiro trimestre, que, em última análise, contribui com a expansão da economia como um todo. Logo, existe um grande otimismo pela visão dos empresários, devido às boas perspectivas do setor.

     
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