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Informativo eletrônico - Edição 1543 Quinta-Feira, 25 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego chega a 5,0% em agosto
  • Déficit de Transações Correntes chega a US$ 78,4 bilhões em agosto
  • Confiança da Construção mostra resultado negativo no terceiro trimestre

    Economia Internacional

  • Volume do comércio mundial avança 1,4% em julho

  • Taxa de desemprego chega a 5,0% em agosto

    A taxa de desemprego no Brasil chegou a 5,0% em agosto de 2014, de acordo com dados divulgados hoje (25/09) pelo IBGE em sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). O resultado mostra leve acréscimo em relação à taxa apurada em julho de 2014 (4,9%) e queda em relação a agosto de 2013 (5,3%). Já o rendimento médio real habitual passou de R$ 2.022 para R$ 2.055 em agosto, mostrando elevação de 1,7% na margem. Em agosto de 2013, o rendimento médio real habitual era de R$ 2.005.

    Em relação às regiões pesquisadas, destaque para os rendimentos médios reais no Rio de Janeiro (R$ 2.320) e em São Paulo (R$ 2.132). Todavia, Recife e Salvador apresentam os menores salários, chegando a R$ 1.527 e R$ 1.490, respectivamente.

    Analisando a taxa de desocupação, os destaques positivos vão para as taxas no Rio de Janeiro (3,0%) e em Belo Horizonte (4,2%) enquanto que Recife e Salvador apresentam, novamente, os piores índices, totalizando 7,1% e 9,3%, respectivamente. A região de São Paulo, por sua vez, apresentou taxa intermediária, chegando a 5,1%.

    Déficit de Transações Correntes chega a US$ 78,4 bilhões em agosto

    O déficit de transações correntes totalizou US$ 5,5 bilhões em agosto, de acordo com dados divulgados ontem (24/09) pelo Banco Central do Brasil (BCB). No mês de julho, o déficit havia sido ligeiramente maior (US$ 6,0 bilhões). O resultado leva o déficit acumulado em doze meses findo em agosto a US$ 78,4 bilhões, o que representa 3,47% do Produto Interno Bruto (PIB), mantendo o alto patamar deficitário da conta nos últimos meses, sendo amenizado principalmente em função do resultado da Balança Comercial em junho (US$ 2,3 bilhões).

    A Balança de Serviços, tradicionalmente deficitária no Brasil, apresentou um saldo negativo de US$ 3,8 bilhões em agosto, ou seja, 9,8% inferior ao mesmo período em 2013. O resultado é reforçado pelo recuo de 3,6% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil e na expansão de 6,6% de gastos de brasileira no exterior. Destaque também para elevação dos gastos de royalities e licenças, que apresentou crescimento de 6,0%.

    Em relação a conta financeira, destaque para os resultados do Investimento Estrangeiros Direto (IED), que totalizou US$ 6,8 bilhões em agosto, ante US$ 5,9 bilhões em julho, superando também os US$ 3,7 bilhões apresentados em agosto de 2013. Nesse mês, o destaque vai para os US$ 4,5 bilhões aplicados em participação e US$ 2,3 bilhões através de empréstimos intercompanhia. No acumulado em doze meses, o IED chegou a US$ 67 bilhões, o que equivale a 2,97% do PIB.

    As reservas internacionais no conceito liquidez (considerando títulos em dólar e outros recursos) totalizaram US$ 37,49 bilhões em agosto. Ao passo que no conceito caixa atingiram US$ 379,2 bilhões no período.

    Confiança da Construção mostra resultado negativo no terceiro trimestre

    Na manhã de hoje (25/09), foi divulgado o Índice de Confiança da Construção (ICST) elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No trimestre findo em setembro o índice apresentou recuo de 12,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando ao pior resultado desta base comparação na série, sendo que a variação de agosto, foi de -9,9%, demonstrando, assim, uma piora significativa no índice. Na variação interanual mensal, o ICST apresentou decréscimo de 16,1% em setembro, ante recuo de 8,4% em agosto (ressaltando o curto período da série ainda não permitiu seu ajuste sazonal).

    Com relação ao Índice de Situação Atual (ISA-CST) e ao Índice de Expectativas (IE-CST), foi constatada queda em ambos. A variação interanual de -9,7% do trimestre findo em setembro do ISA-CST contribuiu negativamente ao ICST, tendo em vista uma piora na avaliação do atual estado dos negócios, registrando piora em relação ao trimestre findo em agosto, quando o índice recuou 5,5% na mesma base de comparação. O IE-CST também apresentou forte deterioração, dado que sua variação interanual trimestral foi de -14,5% em setembro, ante -13,5% em agosto.

    No que condiz às respostas dos entrevistados para o trimestre findo em setembro, 19,6% consideram boa a Situação Atual dos Negócios, enquanto que 21,0% consideram ruim, indicando piora em relação aos resultados de agosto, onde a proporção de 20,3% para boa e 19,7% para ruim. Com relação à Tendência dos Negócios nos próximos 6 meses, 27,0% acreditam em uma melhora, enquanto que 14,1% acreditam em piora, sendo que em agosto a proporção era de 29,4% para melhora e 13% para piora.

    Volume do comércio mundial avança 1,4% em julho

    Foram divulgados hoje (25/09) os dados relativos ao comércio mundial pela CPB Netherlands. Segundo a leitura, o volume de comércio mundial, livre de influências sazonais, teve aumento de 1,4% em julho, mostrando uma tendência de crescimento após variações no volume de 0,3% em junho e -0,5% em maio. Tal resultado reflete o avanço de 2,3% das exportações, acompanhado pelo avanço em menor intensidade das importações (0,6%). A produção da indústria mundial mostrou acréscimo de 0,6%, ante leve avanço no mês de junho (0,1%) e decréscimo em maio (-0,3%).

    O crescimento no comercio mundial aferido em julho é explicado tanto pelo aumento no volume nas economias avançadas (1,3%) quanto nas emergentes (1,5%), apresentando uma evolução na comparação com as mesmas variações do mês imediatamente anterior, onde houve recuo de 0,5% no volume de comércio das economias avançadas e avanço de 1,3% nas economias emergentes.

    A alta das exportações se deve, em grande parte, ao crescimento das vendas dos países emergentes (3,3%), com destaque para o avanço dos países da Europa Oriental e Central (5,6%), seguido pelos países emergentes da Ásia (3,5%). Já com relação acréscimo do volume das exportações das economias avançadas (1,2%), destaque para o Japão, com crescimento de 2,2% no período.

    Com relação às importações, o avanço se deu pelo aumento no volume por parte das economias avançadas (1,3%), enquanto que as economias emergentes aferiram queda (0,2%) no período. Dentre os países avançados, somente o Japão teve queda das importações (-1,3%), enquanto que nos países emergentes, somente os asiáticos tiveram variação positiva no período (0,9%).

    Já com relação à produção industrial, seu avanço de 0,6% reflete a variação semelhante tanto nas economias emergentes quanto nas avançadas (0,6% em ambas). Segundo os dados, no período, todas as regiões apresentaram variações positivas, com destaque à Zona do Euro (1,0%) pelo lado dos países avançados e ao leste europeu (1,0%) por parte dos países emergentes.

     
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