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Informativo eletrônico - Edição 1544 Sexta-Feira, 26 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Comércio apresenta queda de 8,7% em setembro
  • Preços ao produtor industrial volta a subir em agosto

    Economia Internacional

  • PIB dos EUA apresenta crescimento de 4,6% no segundo trimestre
  • Indicador antecedente da economia chinesa avança 0,7% em agosto

    Agenda Semanal

  • Confiança do Comércio apresenta queda de 8,7% em setembro

    Foi divulgado na manhã de hoje (26/09) o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice, que apresentou tendência declinante neste ano, sofreu nova queda (de 8,7%) no trimestre findo em setembro, em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as variações dos meses anteriores foram de: -7,3% em agosto e -6,3% em julho. O índice apresentou recuo na variação interanual de 11,6%, chegando a 110,7 pontos neste mês.

    Segundo o superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV, a queda no mês de setembro se deve pelo descontentamento do setor em se tratando do volume de vendas no trimestre, de forma que o nível de demanda atual é considerado fraco, enquanto que as expectativas para os próximos meses continuam abaixo das expectativas do ano anterior, apesar de apresentarem mais otimismo que a situação atual. Tal comportamento pode ser visualizado na taxa interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-COM), que passou de -12,1% em agosto para -15,9% em setembro, e no Índice de Expectativas (IE-COM), o qual apresentou variação, na mesma base de comparação, de -4,2% em setembro, ante -4,3% em agosto.

    As maiores quedas trimestrais, em comparação com o mesmo período do ano anterior, foram registradas nos setores de Veículos, Motos e Peças (-13,8%) e Material para Construção (-10,0%). Além destes, Varejo Restrito, Varejo Ampliado e Atacado apresentaram quedas de 7,5%, 8,7% e 8,4%, respectivamente.

    Preços ao produtor industrial volta a subir em agosto

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Indústria de Transformação apresentou variação de 0,48% em agosto, ante recuo de 0,28% em julho, de acordo com dados divulgados hoje (26/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta na margem, o resultado vem abaixo comparado com o apresentado em igual mês do ano anterior (1,43%). No acumulado de janeiro a agosto, o IPP acumula alta de 1,10%, ao passo que em doze meses, a variação acumulada apresentada é de 2,50%. O IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes.

    O aumento dos preços foi disseminado entre as atividades pesquisadas, já que 17 das 23 apresentaram aumento em agosto. Destaque para as variações positivas nas seguintes atividades: Bebidas (1,89%), Outros equipamentos de Transporte (1,88%) e Fabricação de Couro e artefatos de Couro (1,64%). Já os destaques negativos vão para as deflações apresentadas nas atividades de Impressão e Reprodução (-2,07%), Borracha e Material Plástico (-1,12%) e Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (-0,50%).

    Os resultados do IPP dão indícios do arrefecimento da atividade industrial no país, já mensurados pelo Índice de Confiança da Indústria, que apresenta nove quedas consecutivas em 2014. Assim, a expectativa para o setor industrial é de que o cenário adverso se mantenha até o fim do ano.

    PIB dos EUA apresenta crescimento de 4,6% no segundo trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou crescimento de 4,6% no segundo trimestre, em taxas anualizadas, de acordo com dados divulgados hoje (26/09) pelo Departamento de Análise Econômica (BEA) do país. O resultado apresenta melhora em relação à prévia, que apresentava crescimento de 4,2%. No primeiro trimestre do ano, o PIB apresentou recuo de 2,1%, influenciado principalmente pelas condições climáticas da época, que se mostravam muito adversas.

    O Consumo Privado apresentou aumento de 2,5% no segundo trimestre, ante avanço de 1,2% no primeiro. Destaque para o crescimento de 14,1% no consumo de Bens de Consumo Duráveis, ante variação de 3,2% no primeiro. A taxa de investimento das empresas apresentou acréscimo de 9,7% no segundo trimestre, ante avanço de 1,6% no primeiro. Já o investimento em equipamentos industriais, avançou 11,2%, sendo que no primeiro trimestre houve recuo de 1,2%, sendo uma das principais atividades que impactaram no crescimento do investimento no período.

    O Consumo do Governo apresentou recuo de 0,9% no segundo trimestre, aceleração frente ao recuo de 0,1% aferido no trimestre anterior. Em relação ao componente externo, as exportações apresentaram crescimento de 11,1%, ante recuo de 9,2% no primeiro trimestre, ao passo que as importações avançaram 11,3%, mostrando a melhor dinamização da atividade industrial. No primeiro trimestre, houve crescimento de apenas 2,2%.

    Indicador antecedente da economia chinesa avança 0,7% em agosto

    Os Indicadores Antecedentes (Leading Economic Index, em inglês) da China foram divulgados ontem (25/09) pela The Conference Board. De acordo com a leitura do mês de agosto, foi verificado uma alta no índice de 0,7% no mês, frente ao mês anterior, registrando assim desaceleração no crescimento, ante as taxas de variação de julho (1,2%) e junho (1,3%).

    Dos seis componentes avaliados em agosto, três apresentaram crescimento. Na visão de economista da The Conference Board, a desaceleração do crescimento de agosto é reflexo do enfraquecimento da atividade imobiliária, assim como o decréscimo da expectativa do consumidor. Também não há indicações de um crescimento acima da média recente da economia chinesa nos próximos meses.

    A The Conference Board divulgou ontem (25/09) outro importante indicador, o Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês) da economia Chinesa, que avalia a atividade econômica atual. De acordo com a leitura, no mês de agosto não houve variações no índice, tendo apresentado crescimento em apenas dois dos seus cinco componentes. As variações dos meses anteriores foram de 1,0% tanto em julho quanto em junho.

     
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