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Informativo eletrônico - Edição 1546 Terça-Feira, 30 de setembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da Indústria em setembro atingir o pior nível desde março de 2009

    Economia Internacional

  • OCDE: Inflação dos países desenvolvidos desacelera em agosto
  • Taxa de desemprego segue em 11,5% na Zona do Euro
  • Atividade industrial chinesa permanece estável em setembro

  • Confiança da Indústria em setembro atingir o pior nível desde março de 2009

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou recuo de 2,8% em setembro, a nona queda consecutiva, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (30/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice apresentou queda menor do que o registrado em sua prévia (-3,2%), mas chegou ao pior nível desde março de 2009 e superou o recuo aferido no mês de agosto (de 1,2%). Com isso, o índice passou de 83,4 para 81,1 pontos. Na variação interanual, a queda foi mais acentuada, recuando 16,5% em relação ao nível de setembro de 2013.

    Tanto a percepção do nível de situação atual quanto a expectativa futura apresentaram deterioração na margem. O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou recuo de 2,9% em setembro, passando de 82,7 pontos para 80,3 em setembro. Já o Índice de Expectativas (IE) passou de 84,1 pontos para 81,9 em setembro. De acordo com o coordenador da pesquisa, o empresário industrial se mostra cauteloso com a possibilidade de mudança nos próximos 3 meses.

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou recuo de 0,2 p.p. em setembro ao passar de 83,2% para 83,0%. Com o resultado, o NUCI se encontra no menor patamar desde outubro de 2009 (82,6%). Vale lembrar que em setembro de 2013 a utilização da capacidade se encontrava em 84,2%.

    OCDE: Inflação dos países desenvolvidos desacelera em agosto

    Na manhã de hoje (30/09) foi divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) o relatório de preços ao consumidor do mês de agosto referente aos seus países-membros. De acordo com a análise dos dados, houve inflação de 1,8% na taxa anualizada do mês de agosto, apresentando desaceleração em comparação com a taxa apresentada no mês imediatamente anterior (1,9%).

    Sobre o resultado, vale destacar o impacto da desaceleração nos preços de energia, nos quais a variação frente ao resultado do mesmo mês do ano anterior passou de 2,3% em julho para 0,7% em agosto, enquanto que o preço dos alimentos avançou levemente na mesma base de comparação, passando de 2,1% em julho para 2,2% em agosto.

    Em relação a inflação acumulada em 12 meses nas maiores economias da OCDE, foi visto desaceleração ou estabilidade. Países como Estados Unidos (de 2,0% para 1,7%), França (de 0,5% para 0,4%), Japão (de 3,4% para 3,3%) e Reino Unido (de 1,6% para 1,5%) apresentaram menor crescimento dos preços na passagem de julho para agosto. Já países como Canadá (2,1%) e Alemanha (0,8%) tiveram estabilidade no período. Vale ressaltar que na Itália houve variação de -0,1%, sendo essa a primeira variação acumulada negativa desde 1959. Na avaliação dos resultados do G20 (grupo das 20 maiores economias globais) foi visto leve desaceleração em comparação à leitura do mês anterior (de 2,8% para 2,7%). Dentre os BRICS (grupo que não faz parte da OCDE), destaque para a desaceleração na África do Sul (de 6,6% para 6,4%) e na China (de 2,3% para 2,2%), enquanto houve estabilidade no Brasil (6,5%) e aceleração na Rússia (de 7,4% para 7,6%).

    Taxa de desemprego segue em 11,5% na Zona do Euro

    De acordo com os dados divulgado hoje (30/09) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), a taxa de desemprego da Zona do Euro no mês de agosto manteve-se em 11,5%, mesmo nível apresentado no mês anterior, já descontadas as influências sazonais. Por outro lado, houve melhora na comparação com agosto de 2013, quando a taxa de desemprego esteve em 12,0%.

    Dentre os países-membros, destacam-se as altas taxas ainda apresentadas por Grécia (27,0%) e Espanha (24,4%), as maiores da região. Já as menores taxas foram registradas na Áustria (4,7%), seguida pela Alemanha (4,9%). A França manteve estabilidade em relação a última leitura, de forma que sua taxa de desemprego manteve-se em 10,5%.

    Dentre os jovens abaixo de 25 anos, o nível de desemprego na Zona do Euro foi de 23,3%, registrando leve melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior (23,9%). As taxas mais elevadas para essa faixa etária também encontram-se na Espanha (53,7%) e Grécia (51,5%), seguidas por Itália (44,2%) e Croácia (43,9%), enquanto que as menores estão presentes na Alemanha (7,6%), Áustria (8,2%) e Países Baixos (10,1%).

    Atividade industrial chinesa permanece estável em setembro

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da China apresentou estabilidade na passagem de agosto para setembro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (29/09) pelo instituto Markit. O índice permaneceu em 50,2 pontos, igual patamar apresentando em agosto. Apesar da estabilidade, a prévia do PMI apontava para um avanço de 50,5 pontos, fato que não ocorreu.

    Houve leve melhora no nível de produção, além dos novos pedidos pra exportação e crescimento do volume de novos negócios, mas a taxa de crescimento foi incapaz de levar a um aumentar do índice. O relatório também indica relatos de cortes de empregos em algumas atividades do ramo industrial.

    De acordo com o economista chefe do HSBC na Ásia, os resultados de setembro sugerem que a Indústria de Transformação continua crescendo de forma moderada, o que sinaliza a utilização de mais medidas de estímulos monetários além de implementação de maior expansionismo na política fiscal, com intuito de estimular a atividade econômica.

     
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