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Informativo eletrônico - Edição 1553 Quinta-Feira, 09 de outubro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Indicador de Emprego da FGV atinge seu menor nível desde maio de 2009
  • Safra agrícola deve crescer 2,8% em 2014

    Economia Internacional

  • Alemanha: Balança Comercial apresenta superávit de € 14,1 bilhões em agosto
  • Índice de Mercados Emergentes composto avança em setembro e recua na indústria

  • Indicador de Emprego da FGV atinge seu menor nível desde maio de 2009

    De acordo com dados divulgados ontem (08/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) relativo ao mês de setembro atingiu seu menor nível desde maio de 2009, já expurgados os efeitos sazonais, chegando a 71,6 pontos, ante 73,6 pontos no mês anterior. O resultado representa uma variação de -2,7% na passagem mensal, acelerando seu ritmo de queda frente ao visto em agosto (-1,2%). O índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    Esta queda expressiva reflete a variação negativa dos indicadores que mensuram o grau de otimismo dos empresários do setor industrial em relação à tendência dos negócios nos próximos seis meses (-7,4%), concomitantemente a piora da expectativa dos empresários do setor de serviços em relação à absorção futura de mão de obra (-4,2%).

    De maneira complementar, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), também foi divulgado pela FGV nesta quarta-feira (08/10). Segundo o estudo, descontadas as influências sazonais, o índice variou positivamente em 1,4% na passagem de agosto para setembro, chegando a 72,1 pontos. Nas últimas seis leituras o índice vem apresentando variações positivas, sinalizando que a percepção do consumidor em relação ao mercado de trabalho é de piora efetiva, uma vez que, se o índice mostra elevação, a situação relativa ao desemprego tem piorado.

    Assim, os resultados expostos confirmam o pessimismo tanto nos setores industriais e de serviços quanto na percepção relativa ao mercado de trabalho.

    Safra agrícola deve crescer 2,8% em 2014

    A estimativa para a safra agrícola em 2014 chegou a 193,5 milhões de toneladas em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (09/10) pelo IBGE em seu Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA). O resultado se mostra superior em 2,8% a safra obtida em 2013 (188,2 milhões) e praticamente inalterado em relação ao resultado de agosto. No que diz respeito à área a ser colhida, esta deve chegar a 56 milhões de hectares, representando um aumento de 5,9% em relação a 2013 (52,8 milhões), mas uma redução de 0,5% em relação ao que se estipulava em agosto.

    No que tange a produção, espera-se um acréscimo de 3,5% na produção de arroz, que deve atingir 12,2 milhões de toneladas, ao passo que a produção de soja deve crescer 5,5%, totalizando 86,2 milhões de toneladas. Por outro lado, a safra de milho sofreu recuo de 3,1%, tendo a leitura apontado para uma produção de 78,0 milhões de toneladas. Esses três produtos representam 91,2% da safra agrícola brasileira.

    O volume da produção continua concentradas nas regiões Sul e Centro-Oeste. A primeira representa 37,7% do volume da produção, enquanto que o Centro-Oeste representa 42,3%. A região Sudeste representa 8,9% da produção, enquanto que Nordeste representa 8,3% e Norte representa 2,8%.

    Alemanha: Balança Comercial apresenta superávit de € 14,1 bilhões em agosto

    O Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis) divulgou hoje (09/10) os resultados referentes à Balança Comercial do país. De acordo com os dados, em agosto foi constatado um superávit de € 14,1 bilhões, mostrando uma brusca queda em relação ao superávit de € 23,5 bilhões apresentado em julho, por componentes sazonais. Em agosto de 2013 o saldo comercial foi de € 13,3 bilhões.

    Apesar do saldo maior este ano, quando se comparado com o mesmo mês do ano anterior, houve decréscimo tanto no nível de exportações quanto de importações. Em agosto de 2013, o nível de exportações registrado foi de € 85,0 bilhões, enquanto que em agosto deste ano as exportações somaram o valor de € 84,1 bilhões, (queda de 1,0%). No que tange as importações, seu nível em agosto de 2013 foi de € 71,7 bilhões, frente ao nível de € 70,0 bilhões no mesmo período de 2014 (recuo de 2,4%). As exportações para os países membros da União Europeia foram € 47,7 bilhões, frente as exportações de € 36,4 bilhões para países não membros.

    Vale ressaltar que para Balança de Serviços, nota-se um déficit de € 7,6 bilhões, existindo, assim, uma piora na comparação com julho, mês em que foi registrado déficit de € 5,9 bilhões.

    Por fim, o saldo de Transações Correntes da Alemanha chegou ao nível de € 10,3 bilhões em agosto, apresentando uma grande queda em relação a julho (€ 20,1 bilhões), mas um avanço em relação ao mesmo período do ano anterior (€ 7,9 bilhões).

    Índice de Mercados Emergentes composto avança em setembro e recua na indústria

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) dos mercados emergentes apresentou leve avanço na margem ao passar de 52,4 pontos em agosto para 52,5 em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (09/10) pelo instituto Markit. O resultado mostra leve elevação devido ao setor de serviços. Em bases trimestrais, o índice chegou a 52,2 pontos, o maior desde o primeiro trimestre de 2013.

    De acordo com a publicação, os índices dos países emergentes foram impulsionados pelo setor de serviços em seus países. A indústria de transformação mostrou leve queda, apesar de ainda se encontrar acima da linha de expansão. O indicador passou de 51,0 pontos para 50,8 em setembro. Apesar da desaceleração, o índice se encontra acima de níveis passados, como em abril e maio, quando o PMI estava abaixo dos 50 pontos.

    Enquanto que os BRICS apresentaram crescimento no setor de serviços, Brasil, Coréia do Sul e Polônia mostraram retração em suas atividades industriais. Apesar disso, a China vem mostrando recuperação, devido às novas encomendas e pedidos para exportação.

    De acordo com o economista-chefe da Markit, há sinais que o Brasil mostra crescimento, ainda que leve, assim como na Índia, que apesar de mostrar aceleração em relação aos indicadores de agosto e julho, ainda está abaixo dos níveis de forte expansão da economia nos anos anteriores. A Rússia continua de maneira instável enquanto que a China mostra sinais de recuperação.

     
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