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Informativo eletrônico - Edição 1554 Sexta-Feira, 10 de outubro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PIMES: Nível de emprego na indústria recua pelo quinto mês consecutivo

    Economia Internacional

  • Atividade econômica permanece estável dentre os países da OCDE no mês de agosto
  • Déficit comercial do Reino Unido diminui em agosto
  • Exportações dos países da América Latina recuaram em 2013

    Agenda Semanal

  • PIMES: Nível de emprego na indústria recua pelo quinto mês consecutivo

    Na manhã de hoje (10/10) foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o resultado da PIMES (Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário) relativo ao mês de agosto. De acordo com a leitura, livre de influências sazonais, o Pessoal Ocupado Assalariado na Indústria caiu 0,4% na comparação com o mês anterior, quinto recuo seguido nesta base de comparação. Da mesma forma, o Número de Horas Pagas caiu 0,8% no período. Por outro lado, a Folha de Pagamento Real apresentou variação positiva de 0,5%.

    Na comparação com mesmo mês do ano anterior, nota-se em resultado negativo tanto em Pessoal Ocupado Assalariado (-3,6%), quanto em Número de Horas Pagas (-4,5%) e Folha de Pagamento Real (-1,6%).

    No panorama geral brasileiro, foi visto recuo em 14 das 18 atividades pesquisadas, sendo os principais destaques negativos registrados em Calçados e Couro (-9,0%), Produtos de Metal (-7,9%), Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (-7,6%) e Meios de Transporte (-7,5%), enquanto que os principais resultados negativos ocorreram nos setores de Minerais Não-metálicos (1,1%) e de Produtos Químicos (1,0%).

    O recuo no emprego industrial na comparação interanual se deve, em grande parte, à redução no contingente de trabalhadores em 13 das 14 regiões abrangidas pela pesquisa. Dentre elas, destaque para São Paulo (-4,8%), que apresentou o principal impacto negativo, reflexo da diminuição do pessoal ocupado em 15 das 18 atividades pesquisadas, sendo as principais: Calçados e Couro (-13,8%), Outros Produtos (-10,5%), Produtos de Metal (-9,9%), Produtos Têxteis (-8,6%), Meios de Transporte (-7,3%), Máquinas e Equipamentos (-6,4%) e Alimentos e Bebidas (-2,4%).

    Por fim, ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Número de Horas Pagas apresentou recuo tanto no Brasil (-4,5%) quanto em São Paulo (-5,4%), cuja tendência é seguida, na mesma base de comparação, pelo valor da Folha de Pagamento Real no Brasil (-1,6%) e em São Paulo (-2,7%).

    Atividade econômica permanece estável dentre os países da OCDE no mês de agosto

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta quarta-feira (08/10) o indicador antecedente da atividade econômica relativo ao mês de agosto. Segundo o estudo, o indicador que engloba os países-membros da instituição mostrou estabilidade na passagem de julho para agosto, permanecendo em 100,4 pontos. Quando a leitura encontra-se acima dos 100 pontos, existe uma tendência positiva de crescimento econômico.

    Dentre as principais economias do mundo, os Estados Unidos registraram novamente manutenção do índice no patamar de 100,5 pontos, conforme apresentado em junho e julho. O Canadá registrou leve avanço, chegando a 100,2 pontos em agosto, ante 100,1 pontos no período anterior. Já o Japão sofreu novo recuo, passando de 99,8 pontos em julho para 99,6 pontos em agosto, sinalizando uma queda no ritmo de crescimento.

    No que tange a Zona do Euro, destaque para o recuo da Alemanha, de 100,1 pontos em julho para 99,7 pontos em agosto, índice mais baixo desde abril de 2013. Já a França mostra um índice estável em 100,3 pontos pela quinta vez consecutiva. De maneira análoga, a Itália também apresentou estabilidade na passagem mensal, permanecendo em 101,3 pontos.

    Com relação aos países emergentes, o Brasil apresentou avanço no período, alcançando o nível de 99,2 pontos, ante 99,0 pontos no mês imediatamente anterior, permanecendo ainda sobre tendência de crescimento abaixo dos períodos anteriores. Entre os integrantes dos BRICS, a China apresenta uma leve melhora no índice, que variou de 98,8 pontos em julho para 98,9 pontos em agosto, assim como a Índia, que apresentou um índice de 99,0 pontos, ante 98,8 pontos na leitura anterior. Por fim, Rússia e África do Sul apresentaram estabilidade, mantendo-se em 100,4 pontos e 99,1 pontos, respectivamente.

    Déficit comercial do Reino Unido diminui em agosto

    A Balança Comercial do Reino Unido apresentou déficit de £ 9,1 bilhões em agosto, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (09/10) pelo ONS (Departamento de Estatísticas Nacionais do Reino Unido). O resultado representa uma diminuição frente a julho, cuja conta se encontrava negativa em £ 10,4 bilhões. Quando se comparado a um ano antes, foi verificado redução do saldo negativo, que em agosto de 2013 se encontrava em £ 9,6 bilhões. Já a balança de serviços apresentou superávit em agosto, totalizando £ 7,2 bilhões, ante £ 7,3 bilhões em julho.

    As exportações totalizaram £ 23,2 bilhões no mês em referência, enquanto que as importações somaram £ 32,3 bilhões no mesmo período. Em julho de 2014, as vendas ao mercado externo haviam chegado a £ 23,8 bilhões, ao passo que as compras foram de £ 34,3 bilhões. Em relação as exportações em agosto, destaque para a queda nas vendas de petróleo e bens intermediários. Quanto às importações, destaque para a diminuição de compras de equipamentos aéreos, produtos químicos e petróleo.

    Em relação aos parceiros comerciais, a maior parte do comércio vem das trocas com a União Europeia, em especial com a Alemanha. O comércio com a União Europeia foi responsável por £ 5,5 bilhões do déficit apresentado no mês, enquanto que os outros £ 3,6 bilhões advêm do restante do mundo.

    Exportações dos países da América Latina recuaram em 2013

    As exportações na América Latina recuaram 0,2% em 2013, de acordo com dados divulgados ontem (09/10) pela CEPAL em seu relatório anual de Inserção Internacional da América Latina e Caribe. Por outro lado, as importações aumentaram 2,7% no mesmo período. Em relação ao acumulado no ano até junho de 2014, as exportações recuaram 0,2% ao passo que as importações diminuíram 0,6%.

    Destaque para os resultados do México, que registrou crescimento de 4,2% nas exportações e 3,2% nas importações, no resultado acumulado do ano até junho. Vale ressaltar também o desempenho do Paraguai, que na mesma base de comparação aumentou em 9,2% as exportações e diminuiu 5,2% as importações.

    O relatório ainda projeta que de julho a dezembro de 2014 haverá um aumento de 1,9% das exportações da região, acompanhada de uma redução de 0,5% nas importações, principalmente puxado pela recuperação econômica dos Estados Unidos. A CEPAL afirma que o baixo dinamismo do comércio exterior em 2013 foi influenciado fortemente pela menor contribuição da União Europeia.

     
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