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Informativo eletrônico - Edição 1555 Segunda-Feira, 13 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado espera que inflação termine 2014 próximo ao teto da meta
  • Produtividade da Indústria de Transformação cresce 1,1% em Agosto
  • Indicadores antecedentes da indústria indicam pequeno aumento da produção industrial em setembro

    Economia Internacional

  • China: Balança Comercial apresenta superávit de US$ 30,94 bilhões em setembro

    Projeções de Mercado

  • Focus: Mercado espera que inflação termine 2014 próximo ao teto da meta

    De acordo com os dados divulgados hoje (13/10) pelo Banco Central através de seu boletim FOCUS, a mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou sutil alta após 19 quedas consecutivas. De acordo com a leitura, espera-se um avanço de 0,28% no PIB em 2014, ante 0,24% na semana anterior. A expectativa de crescimento para 2015 permanece no mesmo patamar da última semana (1,00%).

    No que condiz com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi registrado o quarto avanço consecutivo em relação ao fechamento do ano, de forma que espera-se um resultado de 6,45%, ante 6,32% na semana anterior, ficando muito próximo ao teto limite da meta de inflação estipulada pelo Banco Central (6,50%). O resultado vem após alta acima do esperado da inflação em setembro (0,57% frente a agosto), levando o índice acumulado em 12 meses a acelerar fortemente de 6,51% para 6,75%. A projeção para o avanço dos preços em 2015 está em 6,30%. Já as expectativas relacionadas à taxa SELIC mantiveram-se em 11,00% pela 20ª semana consecutiva, mesma situação vista para 2015, cuja projeções tem como mediana 11,88%.

    Com relação à taxa de câmbio, espera-se que a moeda americana termine o ano equivalendo R$/US$ 2,40, com o real mais desvalorizada em 2015 até atingir R$/US$ 2,50, de forma que ambas as expectativas mantiveram-se, no mesmo patamar da semana imediatamente anterior.

    Para o setor externo, nota-se um leve aumento nas perspectivas quanto ao saldo da Balança Comercial, que passou de US$ 2,41 bilhões na semana anterior para US$ 2,44 bilhões na semana atual. Na projeção relativa a 2015, o resultado foi de US$ 7,27 bilhões, ante US$ 7,24 bilhões. Já para a conta de Transações Correntes, espera-se uma diminuição no déficit em relação à última semana, de US$ 80,50 bilhões para US$ 80,00 bilhões. Para 2015 a previsão de déficit também foi reajustada positivamente, de forma que, no período, a projeção de déficit variou de US$ 76,50 bilhões para US$ 75,00 bilhões.

    Por fim, em se tratando da produção industrial, as projeções para 2014 tiveram uma leve queda na passagem entre as semanas, de -2,14% para -2,16%. Já as expectativas de 2015, apesar de se manterem positivas, mostram a terceira queda consecutiva, passando de 1,40% na última semana para 1,30% no resultado atual, sendo este resultado incapaz de recuperar as perdas que o ano de 2014 deve apresentar.

    Indicadores antecedentes da indústria indicam pequeno aumento da produção industrial em setembro

    Nesta sexta-feira foram conhecidos importantes indicadores antecedentes da atividade industrial para o sem de setembro. O Índice ABCR - que mensura o fluxo de veículos em estradas pedagiadas - recuou 1,5% em setembro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados sexta-feira (10/10) pela Associação Brasileira de Concessionários Rodoviários (ABCR).

    No mês anterior, havia sido registrado aumento de 4,7% no fluxo total de veículos. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o fluxo avançou 0,6%, ao passo que no resultado acumulado em 12 meses, o índice ABCR mostra crescimento de 3,2%.

    Cabe ressaltar que o fluxo de veículos pesados, largamente correlacionado com a atividade industrial, variou 0,6% na margem, sinalizando alguma alta na atividade do setor em setembro. Entretanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice recuou 3,4%, mesma tendência do acumulado em doze meses, cujo recuo registrado foi de 1,7%.

    Em relação ao fluxo de veículos leves, a categoria exibiu recuou 2,2% em setembro. Conforme a publicação, o resultado do fluxo deste tipo de veículo reflete a deterioração no mercado de trabalho e a maior deterioração da renda visto a crescente pressão inflacionário. Apesar disso, o índice cresceu em comparação com setembro de 2013 (2,2%) e mostra crescimento significativo no acumulado em doze meses (5,0%).

    Também foi divulgado nessa sexta-feira, pela Associação Brasileira de Papel Ondulado (ABPO), o índice ABPO. De acordo com a publicação, o índice permaneceu estável (0,0%) na passagem de agosto para setembro, já expurgados os efeitos sazonais. No mês imediatamente anterior, houve avanço de 1,0%. Em relação ao resultado de setembro de 2013, o indicador exibe avanço de 2,4%. No acumulado em doze meses findo em setembro, o crescimento chega a 1,4%.

    Por fim, dado os resultados apresentados, juntamente com outros indicadores já conhecidos (como a alta de 15,3% em setembro na produção de automóveis, divulgados pela ANFAVEA), espera-se alguma alta na produção industrial no nono mês do ano.

    Produtividade da Indústria de Transformação cresce 1,1% em Agosto

    A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação registrou aumento de 1,1% em Agosto de 2014, na comparação com Julho, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu do aumento de 0,2% da produção física da Indústria de Transformação e queda de 0,8% das horas pagas no mês. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF e PIMES do IBGE, esta última divulgada na última sexta-feira (10/10).

    No acumulado em 12 meses findo em Agosto, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 0,6%, mantendo a trajetória de desaceleração.

    Na variação acumulada em 12 meses, a produção industrial apresentou queda de 2,3% no mês de Agosto, acompanhada pela queda de maior magnitude (-2,9%) no número de horas pagas em agosto (a maior queda desde março de 2010), resultado em um aumento da produtividade no mês.

    Apesar do menor crescimento da produção e da queda de pessoal ocupado, a folha de pagamento real manteve o ritmo de crescimento já apresentado no mês anterior. Este já é o quarto mês seguindo em que o aumento da produtividade no acumulado em 12 meses voltou a ser inferior ao aumento da folha de pagamento real por trabalhador em reais nesta mesma comparação.

    No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação teve alta de 1,4% em Agosto em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses terminados em Agosto, a produtividade aumentou 0,2%, inferior ao aumento da produtividade na indústria brasileira neste mesmo período.

    China: Balança Comercial apresenta superávit de US$ 30,94 bilhões em setembro

    O Ministério do Comércio Internacional da China divulgou hoje (13/10) os resultados da Balança Comercial do país. De acordo com a leitura, no mês de setembro foi registrado um superávit de US$ 30,94 bilhões, saldo inferior ao apresentado no mês de julho, quando atingiu o nível de US$ 49,83 bilhões. No mesmo mês ao ano anterior, a conta se apresentou superavitária em US$ 15,22 bilhões.

    No que diz respeito ao resultado das exportações, foi visto crescimento de 15,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando o montante de US$ 213,69 bilhões no mês de setembro, mostrando aceleração frente ao resultado do mês anterior (9,3%). Em relação às importações, houve um incremento de 7,0 % na comparação com setembro de 2013 (atingindo US$ 182,75 bilhões), inversão com relação a queda de 2,4% no mês anterior, na mesma base de comparação.

    No que tange os principais parceiros comerciais do país, destacam-se os Estados Unidos, cujas exportações avançaram 10,8% no período, juntamente com a União Europeia, onde as exportações chinesas mostraram um acréscimo de 14,9% em setembro. Já em relação ao Japão, as exportações chinesas sofreram queda de 5,3%. Pela ótica das importações, os produtos provenientes dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão aumentaram em 12,6%, 9,1% e 4,4%, respectivamente.

    O resultado de setembro é tido como positivo, visto que sinalizam para alguma recuperação da demanda e da atividade do país, suavizando as preocupações quanto a uma desaceleração mais forte da economia chinesa.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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