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Informativo eletrônico - Edição 1561 Terça-Feira, 21 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Inflação ao consumidor segue acima do teto da meta em outubro

    Economia Internacional

  • China: PIB chinês mantem ritmo de desaceleração
  • Produção industrial chinesa acelera em setembro

  • Inflação ao consumidor segue acima do teto da meta em outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA – 15) apresentou crescimento de 0,48% em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (21/10) pelo IBGE. O resultado mostra aceleração em relação a setembro (0,39%), entretanto, no resultado acumulado em doze meses, o índice permaneceu no mesmo patamar da leitura anterior (6,62%), ficando ainda assim acima do teto da meta de inflação estipulada pelo Banco Central (6,50%). No acumulado do ano de janeiro a outubro, o IPCA – 15 apresenta crescimento de 5,23%.

    Dentre as nove classes de despesas analisadas, cinco apresentaram aceleração na passagem de setembro para outubro. Destaque para o grupo de Alimentação e Bebidas, cuja variação foi de 0,69% em outubro, ante 0,28% em setembro. O subgrupo de Carnes cresceu 2,38%, impactando 0,06 p.p. Além desta, foi registrado aumento nos preços dos itens de Habitação (de 0,72% para 0,80%), Vestuário (de 0,17% para 0,70%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,30% para 0,37%) e, por último, Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,40%).

    Já as classes Artigo de Residência (0,43% para 0,13%), Transportes (0,45% para 0,25%), Educação (0,20% para 0,08%) e Comunicação (0,56% para 0,00%) apresentaram decréscimos no ritmo de expansão de seus preços. No grupo de Transportes, o destaque vai para as passagens aéreas, que passaram de 17,58% para 1,40%.

    Por fim, dentre os índices regionais, destaque para Brasília, cujo avanço registrado foi de 0,73% e Goiânia, onde o crescimento foi de 0,70%, com impactos do reajuste de energia elétrica. Já Recife e Belém exibiram os menos índices de preços, de 0,31% e -0,04%, respectivamente. Por sua vez, a inflação de São Paulo acelerou de 0,34% para 0,53% nesta leitura, tendo seu índice de preços acumulado alta de 6,39% nos últimos 12 meses, abaixo do resultado nacional (6,62%).

    China: PIB chinês mantem ritmo de desaceleração

    Hoje (21/10) foi divulgado pelo Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) o resultado do terceiro trimestre para o Produto Interno Bruto (PIB) da China. De acordo com a estimativa preliminar, houve um crescimento de 7,4% do PIB nos primeiros três trimestres do ano, frente igual período do ano anterior, sendo este resultado compostos dos avanços trimestrais na seguinte ordem: 7,4% no primeiro trimestre, 7,5% no segundo e 7,3% no terceiro trimestre do ano (a menor taxa desde o primeiro trimestre de 2009), mostrando nova desaceleração da economia. Já na comparação trimestral na margem, houve um crescimento de 1,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, após ajustes sazonais.

    No que tange a produção industrial, a indústria extrativa cresceu 4,8% nos três primeiros trimestres, ao passo que a indústria de transformação exibiu expansão de 9,6% e a SIUP (Serviços industriais de utilidade pública) avançou 3,1%. No geral, o valor adicionado do setor industrial aumentou 8,5% de janeiro a setembro.

    Os investimentos em ativos fixos registraram aumento de 16,1% no acumulado até o terceiro trimestre do ano, desaceleração ante a taxa de 16,5% acumulada até o segundo. Tal resultado reflete o arrefecimento do setor imobiliário, visto que seu crescimento acumulado no ano passou de 13,2% para 12,5%, em linha com a diminuição dos lançamentos e das vendas de novos imóveis.

    Em relação ao componente externo, as importações aumentaram 1,3% no período, chegando ao nível de US$ 1.465,5 bilhões, ao passo que as exportações cresceram em um ritmo mais acelerado (5,1%), chegando ao patamar de US$ 1.697,1 bilhões, denotando contribuição positiva do setor externo para o avanço da atividade econômica chinesa.

    A desaceleração na passagem do segundo para o terceiro trimestre tem como principais fatores o ritmo mais fraco de crescimento do setor imobiliário, bem como o desaquecimento da demanda doméstica e da atividade industrial. No ano, o PIB acumula alta de 7,4%, bem próximo ao estipulado como meta pelo governo central chinês (7,5%), sinalizando que são grandes as chances deste manter as medidas de estímulos para atingir este crescimento.

    Produção industrial chinesa acelera em setembro

    A produção industrial na China avançou 8,0% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (21/10) pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) do país. O resultado superou as expectativas do mercado (7,5%), além de ter acelerado em relação ao mês imediatamente anterior (6,9%). No acumulado do ano até o nono mês, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial avançou 8,5%.

    De acordo com a publicação, o aumento da produção teve forte contribuição da indústria de transformação, cujo avanço foi de 9,1%. Os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) cresceram 2,8%, ao passo que a indústria extrativa avançou 3,9%. No resultado acumulado do ano, a indústria de transformação exibe avanço foi de 9,6% entre janeiro e setembro.

    Dos 41 segmentos industriais do país, 40 apresentaram crescimento, com destaque para indústria Alimentícia (6,9%), Indústria Química (10,4%), Produtos de Metais (12,7%), Veículos Automotores (10,7%) e Equipamentos de Comunicação e Informática (16,6%).

    Também foi divulgado hoje pela NBS as vendas no varejo no país. As vendas do setor voltaram a desacelerar, registrando crescimento de 11,6% em setembro, ante 11,9% em agosto, na base de comparação interanual. Já na variação acumulada de janeiro a setembro, as vendas mostraram expansão de 12,0%. Entre os setores pesquisados, destaque para os itens voltados às comunicações (29,5%).

     
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